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PERICARDITE, GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel Duarte,…
PERICARDITE
Tratamento
Aos primeiros sinais de tamponamento, iniciar tratamento com antiinflamatórios não esteroidais.
Uso de corticoides sistemicos é associado quando:
Doenças do tecido conjuntivo
Doenças auto imunes
Doenças uremicas associadas
Evitar casos de pericardite recorrente
Prednisona tem nível de evidência B para imunosupressão
Azatioprina
Ciclofosfamida
Associadas ou não ao colchicina
Se precisar de anticoagulantes
Heparina
AINH
Objetivo é alívio da dor redução da inflamação
Acido acetil salicílico tem nível de evidência A
Indometacina
Restrição para casos pós infarto.
O medicamento de primeira escolha é o ibuprofeno níveis de evidência A
A colchicina é a escolha para pericardite aguda como terapia cadjuvante
Tempo de tratamento gira em torno de 15 dias,
Determinado pelos níveis dos marcadores da atividade inflamatória.
Quando a pericardite é viral
coxsackie B
Usa-se interferon alfa
citomegalovirus
Usa-se hiperimunoglobulina IV tem nível de evidência C
adenovirus
PVB-19
Se usa imunoglibulina IV
Na pericardite tuberculosica
isoniazida
Rifampicina
Pirazinamida
Etambutol
Prednisona
Pericardite purulenta
G+ são 65% mais prevalentes que os negativos
Tratamento com antibióticos sensíveis a estafilococos
Fungos apenas 1,4% de prevalência
Diagnóstico
Exame clinico
Ruído de fricção característico do “atrito pericárdico”, sinal de que membranas do pericárdio estão inflamadas e roçando umas nas outras
Som abafado provocado pelo acúmulo de líquido no interior do saco pericárdico, que atua como barreira para a propagação dos sons gerados pelo coração.
Ecg
Podem ocorrer alterações no ECG na pericardite em 4 estágios, embora nem todos os 4 estágios estejam presentes em todos os casos.
Estágio 2
Segmentos ST retornam à linha de base; ondas T se achatam.
Estágio 3
As ondas T estão invertidas por todo o ECG; a inversão das ondas T ocorre depois que o segmento ST retornou à linha de base e, portanto, difere do padrão de isquemia aguda ou IM.
Estágio 1
Segmentos ST mostram supradesnivelamento côncavo; segmentos PR podem estar infradesnivelados
Estágio 4
Alterações na onda T desaparecem.
Marcadores cardiacos
A troponina e a isoenzima da creatinoquinase (CKMB) podem se elevar discretamente e refletem o envolvimento miocárdico.
Leucocitose e marcadores inflamatórios, velocidade de hemossedimentação (VHS) e mucoproteínas estão aumentados.
Radiografia de tórax
Costuma ser normal, exceto nos casos de derrame moderado ou importante, em que há aumento da área cardíaca com desaparecimento de recessos entre as estruturas.
Pericardiocentese
Grande ajuda no diagnóstico nos casos de tamponamento ou quando existe a suspeita de pericardite purulenta ou neoplasia
Fatores de risco
AIDS ou VHI
Febre reeumática
Dispneia
Hipotireoidismo
Baixa imunidade
Etiologia
As pericardites podem ter causas infecciosas e não-infecciosas.
As infecciosas, podem ser virais, são as mais comuns, bacterianas, fúngicas ou parasitarias.
As não-infecciosas são as auto-imunes, doenças de órgãos adjacentes, metabólicas, neoplásicas, traumáticas ou idiopáticas.
Definição
Pericardite é um processo inflamatório do pericárdio. Geralmente benigna e autolimitada, mas pode cursar com aumento da morbidade quando associada a derrame pericárdico ou tamponamento cardíaco.
É , em geral, secundária a várias doenças cardíacas, distúrbios torácicos ou sistêmicos, metástases de neoplasias que surgem em locais distantes, ou procedimentos cirúrgicos realizados no coração.
A pericardite primária é incomum e quase sempre de origem viral.
Epidemiologia
No brasil, não há dados que notifiquem a presença
relativamente alta de doenças pericárdicas, sendo menos frequentes e quando causadas pode gerar um derrame pericárdico, mais frequente quando o comprometimento é por tuberculose ou neoplasia, e o mesmo acontece em relação ao tamponamento cardíaco. Já nos casos em que outras etiologias são responsáveis pelo quadro clínico, a frequência é menor.
A prevalência da pericardite não é fácil de estimar, pois nem sempre ocorrem manifestações clínicas, ou estas são brandas e fugazes, e o paciente não procura assistência médica, mas as séries de casos têm relatado detecção de pericardite aguda entre 1 e 6% das necropsias.
Outras demonstram que cerca de 0,1% dos pacientes internados por qualquer causa apresenta pericardite aguda e aproximadamente 5% dos pacientes que procuram serviços de emergência com dor torácica de características não isquêmicas têm pericardite.
Quadro clinico
Pericardite aguda
É uma dor em pontada, repentina e forte, bem no meio do peito, que varia de intensidade com a mudança de posição.
O sinal físico mais importante é o atrito pericárdico sistólico e o diastólico ou trifásico.
Pode haver taquipneia e tosse improdutiva, sendo comum febre, calafrios e fraqueza.
Pericardite crônica
Geralmente uma evolução da pericardite aguda, a dor no centro do peito, que irradia para as costas, pescoço e ombro esquerdo, aumenta quando a pessoa respira fundo.
Dependendo do tipo e da gravidade do quadro, ela pode vir acompanhada de outros sintomas como
Cansaço
Palpitações
Dispneia
Inchaço abdominal, nas pernas e nos pés.
Fadiga
Ansiedade
Doença autoimune
Várias doenças de origem
imunológica podem
provocar pericardite
Atrite reumatoide
Esclerodermia
Lúpus eritematoso sistêmico
Febre reumática (mais comum no Brasil)
Doença em que o sistema imunológico do corpo ataca células saudáveis.
Fisiopatologia
Classificação
Constritiva
Restrição ao enchimento ventricular diastólico e ↓ função
em razão de um pericárdio espessado e calcificado.
Dispneia de esforço e/ou fadiga associada a
disfunção diastólica e presença de ascite desproporcional ao edema de MMII. Pulso venoso jugular: colapso “Y” proeminente e sinal de Kussmaul.
Pulso arterial: pulso paradoxal.
Crônica
↑líquido ou espessamento pericárdico, formação de tecido cicatricial.
Dispneia, tosse, fadiga, ascite, edema em
MMII, derrame pleural, não costuma causar dor
tipos:
Mediastinopericardite adesiva
Pericardite constrictiva
Recorrente
Causas: 1) esquema terapêutico inadequado; 2) posologia
inadequada; 3) retirada rápida do corticoide associado; 4) reativação pela replicação viral por uso de corticoide; 5) reinfecção; 6) reativação de doença autoimune ou do tecido conectivo.
Aguda
Processo patológico mais comum
Febre, acometimento de vias aéreas
superiores, dor torácica e atrito pericárdico.
tipos:
Serosa
Fibrinosa
Serofibrinosa
Caseosa
Purulenta ou Supurativa
Hemorrágica
Tamponamento
FC > 100, ↑pressão venosa e pulso arterial
paradoxal (↓inspiratória da PAS > 15 mmHg). Tríade de Beck: (1)Hipofonese de bulhas; (2) Hipotensão; (3) Estase jugular. Mais frequentes em pericardite tuberculose ou neoplasia.
Acumulo grande
quantidade de líquido,maior que a capacidade
de distensão do tecido fibroelástico pericárdico
→ ↓volume de enchimento
cardíaco.
GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel Duarte, Isabela Ramos, Isadora Melo, Jordana Miranda, Laura Rosi, Livia Araujo, Lucas Pio, Marcio Trevisan, Miriam Dias