Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Processos de Usinagem - Coggle Diagram
Processos de Usinagem
Visão geral
O que é usinagem
Conjunto de processos de manufatura nos quais uma ferramenta de corte é usada para romper o excesso de material (cavaco) de um sólido
Parâmetros de corte
Velocidade de corte (Vc)
é a velocidade instantânea do ponto de referência do gume da ferramenta, segundo a direção e o sentido de corte
Vc = (Pi . d . n)/1000
d é o diâmetro da peça no torneamento
n é o número de rotações por minuto (rpm)
Avanço ou Velocidade de avanço
é a velocidade instantânea do ponto de referência do gume, segundo a direção e sentido de avanço
Va = a . n
onde a é o avanço (em mm/ver)
n é a rotação do eixo árvore por minuto
Profundidade de corte
é a profundidade de penetração da aresta principal de corte, medida numa direção perpendicular ao plano de trabalho, em mm
p = (D - d)/2
Ação predominante
cisalhamento
Variáveis independentes (podem ser controladas)
Tipo de ferramenta de corte
Material a ser usinado
Tipo de fluido de corte
Condições de corte
Variáveis dependentes (influenciadas pelas independentes)
Tipos de cavaco
Força requerida e energia dissipada
Aumento da temperatura da peça, ferramenta e cavaco
Acabamento da superfície
Integridade da superfície
Superfície
Acabamento influenciado por:
Propriedades da peça (resistência a fadiga)
Precisão dimensional
Integridade influenciada por:
Temperatura alcançada no processo
Tensões residuais
Transformações metalúrgicas ocorridas
Deformação plástica e formação de trincas
Vantagens da usinagem
Pode ser empregada em ampla variedade de materiais
Pode ser usado como processo complementar
Tolerâncias dimensionais bastante estreitas podem ser obtidas
Cavaco
Cavacos contínuos
Material com elevada capacidade de deformação
Estrutura regular
Deformações que não levam ao encruamento
Cavacos em forma de lamela
Normalmente surgem para altas velocidades de corte e grandes avanços
Cavacos cisalhados
Segmentos de cavacos que são seccionados na região de cisalhamento
Ocorrem em materiais frágeis
Quando deformado produz encruamento
Cavacos arrancados
Materiais frágeis com estrutura irregular (ferros fundidos e rochas, etc.)
Controle
Em sistemas automatizados a produção de cavacos longos pode causar vários problemas
A forma mais conveniente é geralmente a helicoidal, sendo o cavaco em lascas preferido em casos onde o cavaco deve ser removido pelo fluído de corte ou quando há pouco espaço disponível para o cavaco. O cavaco em fita é o mais problemático, pode gerar acidentes e ocupa muito espaço
Grandezas do processo
Peça: aquilo que irá sofrer uma operação de usinagem
Dispositivo de fixação: local onde será fixada a peça
Porta-ferramenta: dispositivo destinado a fixar a ferramenta
Máquina-ferramenta: elemento que proporcionará os movimentos, velocidade, avanço e a força necessária ao processo de usinagem
Ferramenta: realiza uma operação de usinagem
Cunha de corte
A geometria da ferramenta influencia na: Formação e saída do cavaco; Forças de corte; Desgaste da ferramenta; Qualidade final do trabalho
Face: superfície sobre a qual sai o cavaco
Flancos: superfícies que se justapõem à superfície gerada
Chanfros: recorte em ângulo nos gumes
Direção do gume: ângulo entre plano de trabalho e
do gume
De quina: ângulo entre plano do gume principal e
secundário
Inclinação lateral: ângulo entre o gume e a
superfície de referência
Incidência: ângulo entre o flanco e o plano de
corte
Cunha: ângulo entre o flanco e a face
Saída: ângulo entre a face e o plano de
referência
Influência da geometria da ferramenta
Direção do gume: largura de usinagem, forças, vibrações
Quina: estabilidade da ferramenta
Inclinação: estabilização do corte, forças passivas, direcionamento do cavaco
Incidência: desgaste, resistência da ferramenta
Cunha: estabilidade da ferramenta
Saída: estabilidade, forças, rugosidade, quebra de cavacos, desgaste
Raio de quina: rugosidade, vibrações
Fatores decisivos na escolha de uma ferramenta
Material da ferramenta
Material da peça
Condições de corte
Tipo de operação
Geometria da peça
Acabamento requerido e Custos
A questão do calor
Em torno de 95% da energia total consumida no processo de usinagem é convertida em forma de calor
Fontes de calor
O processo de cisalhamento - maioria do calor permanece no cavaco
Deformação plástica adicional que ocorre no cavaco - atrito ferramenta cavaco (em alguns casos: até 540 °C)
Atrito entre a superfície nova e a lateral da
ferramenta
Calor é prejudicial: alguns metais tendem a
produzir cavacos que se aderem a face da ferramenta
Consequência: aumento da potência requerida para o corte, aumento do atrito e aumento do calor
Fluidos de corte
Função básica: controlar o calor
Direta refrigeração da peça, cavaco ferramenta
Redução do atrito entre peça, cavaco e ferramenta
Características
Alta capacidade calorífica
Alta condutividade térmica
Baixa taxa de evaporação
Não corroer o sistema
Não ser agressivo a saúde do operador
Classificação
Óleos de corte
Misturas de diferentes óleos minerais com aditivos não sendo diluídos em água
Usados em usinagem com condições severas, com baixas velocidades
Não tem boas propriedades refrigerantes, mas excelente lubrificante
Óleos solúveis
São óleos minerais com adição de agentes
emulsificantes: emulsão com água
Alta capacidade de refrigeração, baixo custo, redução do perigo de combustão
Pobre controle da oxidação, ataque com bactérias
Fluidos sintéticos
Denominados emulsões químicas
Compostos por pequena quantidade de óleo
emulsificado em água e produtos químicos
dissolvidos
Usinabilidade
Dois principais aspectos: propriedades do material que está sendo usinado e condições de usinagem
envolvidas
facilidade com que o cavaco pode ser
separado do material
Boa usinabilidade: requer baixa potência, causa desgaste desprezível na ferramenta e produz bom acabamento superficial
Propriedades do material que afetam a usinabilidade
Resistência ao cisalhamento
Encruamento (aumento da resistência mecânica e dureza com a deformação plástica)
Dureza
Abrasividade, natureza das inclusões e interfaces na microestrutura afetam a usinabilidade do material
Coeficiente de atrito (varia com o tipo de material)
Condutividade térmica
Critérios
Forças de processo
Potência consumida
Desgaste da ferramenta
Acabamento da superfície usinada
Rugosidade da Superfície
Definição
Conjunto de desvios microgeométricos,
caracterizado pelas pequenas saliências e reentrâncias presentes em uma superfície
Acabamento superficial de uma peça influencia seu desempenho em operação:
Freios de automóveis, mancais, rolamentos e
engrenagens
Escoamento de fluidos em tubulações e resistência ao fluxo em cascos de navios
Problemas de corrosão e fadiga
Processos abrasivos ou de geometria não-definida
Retificação
Visão geral
Usinagem por abrasão destinado à obtenção de superfícies com auxílio de uma ferramenta abrasiva de revolução
Remoção é feita por cada grão abrasivo componente da ferramenta de corte
Ferramenta é denominada rebolo
Vários tipo de rebolos se distinguem pelo seu
formato, seu tipo de grão e sua dureza
Máquinas-ferramentas são denominadas retificadoras
Retífica: geralmente usada em operações de
acabamento
Pode ser usado em todos
os tipos de materiais, dúcteis e endurecidos
Permite ótimo acabamento da superfície: rugosidade mínima de até 0,025 µm (Ra)
Lapidação
Brunimento
Lixamento
Tamboreamento
Polimento
Jateamento
Processos de corte ou de geometria definida
Ferramentas de corte
Ferramentas maciças
Fresa
Bit
Broca
Com insertos intercambiáveis
Ferramenta de sangramento
Disco de serra
Fresa de disco
Ferramenta de furação
Ferramentas soldadas
Quadradas
grande estabilidade de gume, entretanto
têm aplicação limitada na usinagem de forma
Triangulares
têm menor estabilidade de gume,
adequadas à usinagem de forma
Redondas
alta qualidade da superfície usinada, seu
raio mínimo pré-definido
Propriedades desejadas
resistência à compressão
dureza
resistência à flexão
tenacidade
resistência do gume
resistência interna de ligação
resistência a quente
resistência à oxidação
pequena tendência a difusão e caldeamento
resistência à abrasão
condutibilidade térmica, calor específico e expansão térmica adequados
Materiais
Aço ferramenta
Aço-ferramenta não-ligado (≈ 1,25% C; pequenas quantidades de Si e Mn)
Dureza obtida por tratamento térmico
Resistência depende da estrutura martensítica
Resistência ao desgaste aumenta com dureza e teor de C
Tenacidade cai com dureza e teor de C
Campo de aplicação restrito a ferramentas manuais
Aço-ferramenta ligado (≈ 1,25% C, ≈ 1,5% Cr, ≈ 1,2% W, 0,5% Mo, ≈ 1,2% V)
Maior resistência ao desgaste que os aços não-ligados
Maior resistência a quente (Cr, W, Mo, V) que os aços não-ligados
Dureza superior (solubilização de C) que os aços nãoligados
Melhor têmpera ao longo da seção transversal
Usados para usinagem de aços com vc baixas (alargamento, rosqueamento)
Ferramentas para manutenção
Aço rápido
Melhor revenimento da estrutura que aço-ferramenta
Dureza (60 a 67 HRC) obtida principalmente por carbonetos
Média resistência a quente (aprox. 600° C)
Principais elementos de liga: W, Mo, V, Co
Composição química usual (5 a 7% formam
carbonetos)
Designação: S + % W - Mo - V - Co (ex.: S 10-4-3-10)
Metal duro (WIDIA)
Obtido por sinterização (ligante + carbonetos)
Ligante - liga carbonetos frágeis (Co)
Carbonetos - fornecem dureza a quente e resistência ao desgaste (WC, TiC, etc.)
Dureza elevada
Boa resistência ao desgaste e a
quente
Possível variação de
propriedades
Muito empregado para
fabricação de ferramentas de forma
Usado na fabricação de
insertos intercambiáveis
Cermets
Metais-duros com base em TiC e TiN, sendo a fase ligante de Ni-Cr-Mo
Por praticamente não conterem W, Ta e Co, preços não sofrem grandes flutuações
Alta dureza (pouco desgaste abrasivo) e alta
resistência de gume
Alta resistência à difusão e à adesão
Alta resistência ao desgaste a quente
Adequado para operações de acabamento em aços
Empregado para usinagem de aços com altas
velocidades de corte e pequenas seções de
usinagem
Materiais cerâmicos
materiais não-metálicos e inorgânicos
Classificação
Óxidas (o maior grupo)
Não-óxidas (carbonetos,
boretos, nitretos e silicatos)
Propriedades gerais:
Alta dureza e resistência à compressão
Alta resistência química
Alta temperatura de fusão
As propriedades são consequência de ligações covalentes e iônicas
Materiais duros
Ferramentas de diamante: diferentes materiais - ligas de metais não-ferrosos, borracha, polímeros, pedras, metal-duro, etc
A usinagem de materiais ferrosos com ferramentas de diamante não é possível (a não ser sob condições especiais), devido à afinidade do carbono com o ferro (ocorre rápido desgaste do gume)
Ferramentas de diamante monocristalino:
operações de usinagem de ultraprecisão, onde são exigidas altíssimas qualidades superficiais, dimensionais e de forma
Cuidados
Manuseio e Manutenção
Evitar o contato entre ferramentas: risco de
lascamento e fratura da cunha de corte
Armazenamento: proteção de plástico ou borracha
Danificações no manuseio: quebras na haste ou no inserto
Luvas: evitar risco de haver ferimentos, suor e oleosidade na mão - oxidação
Adequar ao processo
Tipo de corte, material, condições de usinagem
Usar a ferramenta na faixa de operação apropriada
Set-up
Usar ferramentas de acordo com o lote e fabricante
Cuidado com quebras e deformações no assento do inserto
Não apertar demais o inserto na colocação para não provocar a sua quebra
Ferramentas com vários insertos: assegurar que a direção de corte está correta
Torneamento
visão geral
Processo de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução
Ferramenta atua em um único ponto na remoção do material da peça
Peça é rotacionada em torno de seu eixo longitudinal sobre a superfície da peça
Velocidade de corte: de 10 a 1000 m/min
buscar aquela que forneça taxa de produção máxima
Pode ser realizado na maioria das ligas metálicas
Peças com elementos simétricos rotacionais
Pequenos parafusos para armação de óculos, cilindros de laminação, turbinas de hidroelétricas
Torneamento cônico
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, inclinada em relação ao eixo principal de rotação da máquina
Rosqueamento
Visa a obtenção de filetes; abertura de um mais sulcos helicoidais de passo uniforme
Faceamento
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina; visa obter uma superfície plana
Torneamento de perfis
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, contornando uma superfície determinada com o perfil da ferramenta
Perfilamento
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea radial ou axial, visa obter uma forma definida, determinada pelo perfil da ferramenta
Sangramento
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo de rotação da máquina com objetivo de obter um entalhe circular
Torneamento cilíndrico
Ferramenta se desloca segundo uma trajetória paralela
ao eixo principal de rotação da máquina, promovendo o corte e a remoção de material
poder ser interno ou externo
O torno (máquina que faz o torneamento)
Cabeçote fixo: contém a unidade motora para
rotacional o eixo árvore principal (prevê a força de trabalho)
Eixo árvore tem a capacidade de girar com
velocidades rotacionais diferentes
Ferramenta é colocada no porta ferramenta (parte central do torno)
Porta ferramenta: projetado para ter movimento longitudinal e transversal
Acessórios: placa universal, placa de castanha independente, luneta fixa, etc.
Vantagens
Produção de peças 1 a 60 peças/h (manual) e 10 a mais de 1000 peças/h para máquinas automáticas
Acabamento satisfatório, custo baixo
Possibilidade de detalhes superficiais complexos
Limitações
Grande produção de cavaco: reciclagem custosa devido a oxidação
Produção da empresa deve justificar o
investimento
Custo de ferramentas é elevado
Furação
Visão geral
Abre, alarga ou dá acabamento em fundos redondos na peça
Ferramenta cilíndrica e multicortante: broca
Broca é pressionada na peça estacionária por
intermédio de máquinas operatrizes chamadas furadeiras
Existem diversos tipos de furadeiras; mais comum é a furadeira de coluna (ou de mesa)
Furadeira de coluna: furações comuns ou trabalhos em série mediante o emprego de gabaritos
Usinagem de grande séries de furos: recomenda-se empregar furadeiras de várias colunas
Operações
Furação em cheio: destinada à abertura de furo cilíndrico numa peça; remove material na direção axial do furo
Alargamento de precisão: usado para aumentar muito pouco um furo; melhor tolerância e acabamento
Alargamento: usado para aumentar
significativamente um furo já existente; utiliza-se broca de diâmetro maior que este furo
Furação escalonada: nessa operação a broca tem uma variação de diâmetro; a broca que fura é a mesa que alarga
Atarraxamento: é usado um macho para fazer uma rosca interna em um furo pré-existente
Fresamento
Visão geral
Remoção do material e a geração da superfície usinada ocorrem em decorrência do movimento relativo entre peça e a ferramenta
Ferramenta de corte possui vários gumes e executa movimento rotativo, enquanto é pressionada contra a peça
Superfície resultante: diferentes formas, planas e curvas
Parâmetros que descrevem o movimento da
ferramenta e ou peça são: frequência de rotação, velocidade de corte e velocidade de avanço
Dimensões de corte são: profundidade de corte e
penetração de trabalho
Demais parâmetros: diâmetro da ferramenta e
números de dentes, taxa de remoção de material, tempo de corte
Vantagens
Potencial para programação da usinagem
Alta flexibilidade, possui uma variedade de formas e superfícies que podem ser geradas
Qualidade do acabamento
Altas taxas de remoção do cavaco
Limitações
Complexibilidade limitada pelo perfil da ferramenta
Baixo volume de produção: 1 a 100 peças/h
Rendimento do material é baixo (grande produção de cavaco)
Alto custo do equipamento
Aplicações
Usinagem de motores
Componentes de bombas
Engrenagens
Moldes para fundição
Moldes para injeção de plásticos
Serramento
Visão geral
Processo no qual uma fina fenda é feita na peça por uma ferramenta (serra) que possui uma série de dentes curtamente espaçados
Serras: muito semelhantes às fresas, que possuem uma sucessão ordenada de dentes de corte
Corte é geralmente realizado a frio
Serras de lâmina
Movimento de ida e volta
Serras circulares
Movimentos de corte e avanço
Serras de fita
a serra é em forma de lâmina de pequena espessura (0,8 a 1 mm) formando um circuito fechado; a lâmina é presa sob tensão entre
dois volantes
Aplainamento
Visão geral
Destinado à obtenção de superfícies planas
Entalhes, rasgos produzidos ao longo do comprimento de uma peça
Ferramenta apresenta um único gume
Cavaco é arrancado pelo movimento “vai e vem”
Peças são geralmente grandes e pesadas
Devem resistir às grandes forças de corte e altas forças de inércia resultantes de mudanças rápidas na velocidade ao final do processo
São requeridos tempos consideráveis para o
aplainamento
Precisão: 0,08 – 0,13 mm
Caso de peças grandes: recomenda-se grandes profundidades de corte (diminuem o tempo de corte)
Operações
Plaina limadora
podem ser acionadas mecânica ou
hidraulicamente
Peça é fixada sobre a mesa
Mesa move-se intermitentemente e a ferramenta se move continuamente: movimento vai e vem sobre a superfície plana da peça
Plaina de mesa
dimensões muito maiores que as
plainas limadoras
Peça é fixada sobre a mesa
Mesa que terá o movimento contínuo de vai e vem
Ferramenta dotada apenas do movimento de avanço
Vantagens
Processo simples
Não exige mão de obra tão especializada com baixo custo
Peças grandes: até 2 m em plaina limadora e 25 m em plaina de mesa
Limitações
Volume de produção baixo: 1 a 50 peças/hora
Processo limitado a natureza do processo: perfis retos e superfícies planas ao longo do comprimento da peça
Processos avançados de usinagem ou usinagem não convencional
Laser
Química
Ultrassônica
Visão geral
Abrasivos como CBN, SiC, Si3N4 e diamante contidos numa suspensão de água em concentrações de cerca de 20% a 60% são dirigidos em alta velocidade contra a peça
Ferramenta vibrante (aço doce ou aço inoxidável) em baixa amplitude (≈ 0,076 mm) e alta frequência (≈20.000 Hz)
Usado para corte de aço inoxidável e ligas de titânio
Usinagem de óxido de alumínio,
para a fabricação de circuitos eletrônicos (os furos produzidos têm diâmetros entre 0,15 e 0,5µm)
Produção de furos com 1 µm de diâmetro e 0,3 µm de profundidade em pastilhas reversíveis para a alocação de termopares
Eletroerosão ou EDM (Electrical discharge machining)
Visão geral
Utilizado para a produção de orifícios, ranhuras e outras cavidades pela fusão ou vaporização localizada do metal causada por pequenos arcos elétricos de alta frequência
A descarga desses arcos elétricos é produzida por pulsação controlada de corrente contínua entre a peça e a ferramenta
Ciclo: aproxima o eletrodo da peça e em seguida o afasta
Frequência do ciclo: 200.000 ciclos/s (em 1 segundo ocorre o ciclo 200.000 vezes)
A ponte de íons causam um aumento súbito de temperatura de até 50.000 °C (dependendo da intensidade de corrente), causando sua fusão e vaporização do eletrodo e da peça
Erosão ocorre na peça e no eletrodo
Com os ajustes corretos na máquina-ferramenta há erosão de 0,5% no eletrodo e 99,5% na peça
Todo material condutor pode ser utilizado como eletrodo; recomenda-se com ponto de fusão elevado (cobre, grafite)
Jato d'água
Visão geral
A usinagem é feita por um jato d’água muito fino (0,25 a 0,63 mm)
Alta pressão (≈ 400 Mpa) e alta velocidade (≈ 900 m/s) direcionado na superfície da peça metálica
Aproximadamente 0,23 kg/min de abrasivo são adicionados ao jato d´água
Tipos de materiais que podem ser usinados
Alumínio, aços, titânio, ligas de níquel, etc.
Mármores, granitos e vidros
Material laminado
Cerâmicas com alumina de alta densidade
Matriz metálica
Vantagens
Versatilidade: usina diversos tipos de materiais em até 270 mm de espessura
Não tem zona termicamente afetada
Bordas de alta qualidade
Elimina operações secundárias