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Pericardite, Diagnóstico pode ser confirmado na presença de, pelo menos,…
Pericardite
FISIOPATOLOGIA
FORMAÇÃO DE DERRAME CAVITÁRIO
SEROSSANGUINOLENTO
HEMORRÁGICO
SEROSO
PURULENTO
QUILOSO
CONSEQUÊNCIAS DEPENDE DA VELOCIDADE DE ACÚMULO DE LÍQUIDO
QUADRO INFLAMATÓRIO DO PERICÁRDIO LEVAR AO ACUMULO DE LÍQUIDO NO ESPAÇO
COMPRIME O CORAÇÃO, OCASIONADO TAMPONAMENTO CARDÍACO
PREJUDICA A DINÂMICA DE ENCHIMENTO CARDIACO
DIMINUI O DÉBITO CARDÍACO
AGUDA
RÁPIDO DESENVOLVIMENTO
DERRAME PERICARDICO
EFEITOS HERMODINÂMICOS
SUBAGUDA
MAIS TARDIO
SEMANAS E MESES PÓS EVENTO DESENCADEADOR
CRÔNICA
PERICARDITE PERSISTENTE
6 MESES
ESPESSAMETO E ENRIJECIMENTO PERICÁRDICO
CONSTRITIVA
COMPROMETIMENTO DO VOLUME DE EJEÇÃO VENTRICULAR
ALTERAÇÃO DO RITMO CARDIACO
GERALMENTE CONTEM DEPÓSITOS DE CÁLCIO
CONGESTÃO VENOSA SISTÊMICA
ESPESSAMENTO INTENSO INFLAMATÓRIOS E FIBRÓTICOS
PULSO PARADOXAL
QUEDA DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM MAIS DE 10 mmHg DURANTE A INSPIRAÇÃO
FATORES DE RISCO
Infecção bacteriana
Geralmente surge após quadros de infecção pulmonar ou por endocardite infecciosa.
Tuberculose é outra causa possível.
. Uma infecção bacteriana do pericárdio também pode ocorrer como complicação de uma cirurgia cardíaca
Além das bactérias, fungos também podem ser a causa.
Radiação
A maioria desses casos são complicações pelo uso de radioterapia para tratar cânceres no tórax, especialmente câncer de mama, câncer de pulmão ou linfoma.
Traumas
Os traumas de tórax, sejam por uma batida de carro ou uma lesão perfurante, tipo faca ou projétil de arma de fogo, podem causar traumas para o coração que induzem a ocorrência de uma pericardite.
Infarto do miocárdio
Um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) provoca injúria do músculo cardíaco e, em alguns casos, pode causar uma pericardite.
Drogas e toxinas
Não é comum, mas eventualmente alguns medicamentos podem causar pericardite, entre eles: hidralazina, isoniazida, procainamida, fenitoína, fenilbutazona, trombolíticos, anticoagulantes e outros.
Insuficiência renal
A insuficiência renal crônica em estágios avançados pode causar o acúmulo de toxinas no organismo, provocando irritação do pericárdio.
Câncer
A pericardite pode surgir quando algum tumor maligno provoca metástases para o coração.
Os casos mais comuns ocorrem no câncer da mama, do pulmão ou no linfoma de Hodgkin.
Doenças autoimunes
Várias doenças de origem imunológica podem provocar pericardite.
Ente elas, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo e vasculites.
Doença inflamatória intestinal
A pericardite pode ocorrer em pacientes com retocolite ulcerativa ou doença de Crohn.
DIAGNÓSTICO
ANAMNESE e EXAME FÍSICO
Dor, Presente em 95% dos caso
causa três tipos distintos de dor
Pleurítica
mais comum
região retroesternal, podendo ser perfurante, em aperto ou queimação,
irradiação para o trapézioo, braço esquerdo (incomum), braço direito (raro), garganta (rara) variando quanto à intensidade e duração
piora com a inspiração ou tosse.
Ameniza-se com a posição sentada e
inclinação do tronco para a frente.
Dor estável, esmagadora e retroesternal que mimetiza infarto do miocárdio
Dor síncrona com o batimento cardíaco e sentida sobre o precórdio e o ombro
esquerdo.
Eletrocardiograma (ECG)
alterações variam de acordo com a fase da pericardite
Pericardite aguda
Estágio I:
Estágio II:
Estágio III:
Estágio IV:
Retorno à normalidade da onda T. Pode ocorrer
semanas ou meses após o evento inicial.
nversão da onda T difusa, simulando isquemia
miocárdica
normalização do segmento ST e PR, além do
achatamento da onda T.
supradesnível do segmento ST côncavo e difuso,
exceto em aVR e V1 aonde ocorre infradesnível; onda T apiculada, com leve aumento da amplitude; infradesnível do segmento PR
80% dos casos
Pericardite crônica
predominantemente
ondas T invertidas e baixa amplitude do QRS
normal em até 6% dos casos
Exames de imagem
Raio-x:
normal na
maioria das vezes.
presença de cardiomegalia
Tomografia computadorizada do coração (TCC)
pericardite aguda
pericárdio
uniformemente espessado
Ressonância magnética (RMC)
quantificar o grau de espessamento pericárdico e o volume do derrame pericárdico
Ecocardiograma
acompanhamento da resposta terapêutica e do
prognóstico.
ferramenta
muito útil no diagnóstico
aumento do espessamento
pericárdico e derrame pericárdico.
Pericardite aguda sem alterações ao ecocardiograma
“pericardite aguda seca”.
EXAMES LABORATÓRIAS
Marcadores de necrose miocárdica:
pericardite aguda
mais frequente a
elevação de troponina I (TnI) do que de CKMB
Marcadores de atividade inflamatória:
VHS, leucocitose e Proteína C reativa (PCR)
encontram-se elevados em aproximadamente 75% dos pacientes
BNP :
pode aumentar em doenças pericárdicas
ACHADOS CLÍNICOS
ALTERAÇÕES ESQUELÉTICAS
Comumente alto, com extremidades longas, dedos e artelhos longos e delgados
Ligamentos nas mãos e pés frouxos (parece dupla articulação)
Polegar hiperestendido em direção ao punho
Cabeça alongada ou dolicocefálica
Cifose, escoliose, rotação ou deslocamento das vértebras torácicas ou lombares
Tórax em pectus excavatum ou em peito-de-pombo
ALTERAÇÕES OCULARES
Mutação de fibrina pode causar Subluxação Bilateral ou Deslocamento do Cristalino, referida com ectopia da lente
ALTERAÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Prolapso da valva mitral e dilatação da aorta ascendente (necrose à cística da túnica média)
Insuficiência aórtica (decorrente da dilatação progressiva do anel da valva aórtica e da raiz da aorta)
Ruptura dos vaso vasorum e a dilatação da íntima, consequentemente, ocorre hemorragias no interior da média e formação de hematoma, levando à dissecção da aorta (pode evoluir com recanalização do hematoma e formação de um túnel na parede da aorta, ou com ruptura da camada externa e hemorragia)
Regurgitação mitral (lesões valvares + aumento do comprimento das cordas tendíneas)
ETIOLOGIA
Infecciosa
viral
mais comum
seu processo inflamatório pode ser devido ao vírus ou à resposta imune à ele
baceriana
manifesta-se, comumente, com derrame pericárdico
origem relacionada a pneumonia, empiemas
tuberculose
Não infecciosa
envolvimento autoimune
Ex: LES, febre reumática, artrite reumatóide, esclerodermia...
causa não infecciosa mais comum
Síndrome de Dressler
ocorre semanas a meses após o IAM, com quadro de peluropericardite e febre baixa
. É de natureza autoimune, desencadeada pela lesão epicárdica
incidência reduzida a < 5% após após trombolíticos
epistenocárdica
ocorre do 1º ao 10º dia após IAM (pico entre o 1º e o 3º dia)
provavelmente relacionada à interação da necrose epicárdica com o pericárdio
Está relacionada com infartos extensos e transmurais, sendo um sinal indireto de mau prognóstico
neoplasias
traumas
aneurisma roto da aorta
uremia
Ex: casos de insuficiência renal
idiopática
EPIDEMIOLOGIA
Comum, apesar de poucos dados que notifiquem a doença no Brasil
Prevalência e incidência exatas desconhecida
Estudos de necropsia sugerem prevalência de 1 a 6%
É mais facilmente notada em casos de derrame pericárdico, comprometimento por tuberculose ou neoplasia
CLASSIFICAÇÃO
Aguda
é uma inflamação súbita do pericárdio (a estrutura sacular flexível de camada dupla que envolve o coração), muitas vezes dolorosa, que provoca o derrame de líquido e componentes do sangue, como fibrina, hemácias e leucócitos, no espaço pericárdico.
Crônica
é uma inflamação do pericárdio (a estrutura sacular flexível de camada dupla que envolve o coração) que começa gradualmente, tem longa duração e resulta no acúmulo de líquido no espaço pericárdico ou espessamento do pericárdio.
Introdução e definição
Pode ser primária ou secundária
Secundária
inflamação pericárdica é, em geral, secundária a várias doenças cardíacas, distúrbios torácicas ou sistêmiocos, metástases de neoplasias que surgem em locais distantes, ou procedimentos cirúrgicos realizados no coração
Primária
É incomum e quase sempre é de origem viral
Inchaço e irritação da membrana fina em forma de saco que envolve o coração (pericárdio).
A pericardite pode ser causada por uma infecção viral ou por um ataque cardíaco. Em muitos casos, a causa é desconhecida.
Diagnóstico pode ser confirmado na presença de, pelo menos, dois dos
seguintes critérios:
(1) Dor torácica pleurítica típica aliviada em posição sentada e
inclinação do tronco; atrito pericárdico;
Alterações eletrocardiográficas típicas;
Derrame pericárdico novo ou com acentuação progressiva.
Tratamento
A maioria dos pacientes devem ser hospitalizados para determinação da etiologia,observar sinais e sintomas de tomponamento e iniciar o tratamento. Na suspeita de pericardite viral ou diopática, recomenda-sea associação de AINES e colchicina
AINE : principal tratamento nas idiopática e viral. Alívio da dor e a resolução do processo inflamatório.
Ibuprofeno: 400 a 800mg, de 6/6h, por 14 dias; AAS: 500 a 750mg, de 6/6h, por 7 a 10 dias, reduzindo seguido de redução gradual de 500 mg por semana, por três semanas; Indometacina: 75 a 150 mg ao dia por 14 dias. Deve-se evitar o uso na pericardite pós-IAM.
Colchicina :coadjuvante no alívio da dor e na prevenção da recorrência por 1,5 anos.
Dose: 0,5 mg de 12/12 horas ou 0,5 mg a cada 24h, < 70 kg, por 3 meses no 1o evento e 6 na recorrente. Evitada em insuficiência renal severa, disfunção hepática e etc. Principal efeito adverso: diarreia.
Corticoides : Supressão da atividade inflamatória e melhora clínica e inflamatória importante.
Predinisona: 1 mg/kg por 2 a 4 semanas. A retirada do corticoide deve ser lenta e deve-se se associar colchicina na dose de 1 mg por dia. Uso: doença autoimune, doença do tecido conectivo ou pericardite urêmica; ou na idiopática quando não há resposta aos AINEs e à colchicina
Antiviral : melhora dos sintomas, remissão e evitar a sua recorrência.
1) CMV: hiperimunoglobulina (4 ml/kg nos dias 0, 4, e 8; 2 ml/kg nos dias 12 e 16; 2); Coxsackie B: interferon alfa (2.5 milhões IU/m2, s.c. por 3 semanas); 3) adenovírus e PVB-19: imunoglobulina intravenosa (10 g nos dias 1 e 3).
Tamponamento cardíaco: drenagem do líquido pericárdico para reduzir a pressão intrapericárdica para melhorar a hemodinâmica do paciente.
Cirúrgico: A pericardiocentese ou drenagem pericárdica aberta terapêutica em pacientes com tamponamento cardíaco. A pericardiectomia pode ser feita nos pacientes com pericardite constritiva sintomáticos refratários ao tratamento clínico, com o objetivo do procedimento de liberar os ventrículos do pericárdio densamente aderido. A ressecção completa deve restaurar a curva de pressão-volume
GRUPO 2- Participantes:
Fernanda Rosal
Ana Luiza Araujo
Sthefany Sousa
Julia Gondim
Hysslley Mota
Diorge Carneiro
Eduarda Gomides
Osmar Filho
Otávio Gomes