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Japão: gigante do Oriente - Coggle Diagram
Japão: gigante do Oriente
Japão na Segunda Guerra Mundial
Os interesses expansionistas do Japão e dos Estados Unidos por regiões da Bacia do Pacífico, a partir da década de 30, levaram essas duas nações a um confronto militar direto durante a Segunda Guerra.
Ainda que tenha tido diversas vitórias, o Japão acabou arrasado pelos ataques, tendo sua economia completamente desestruturada.
A rendição definitiva do Japão se deu somente após os Estados Unidos detonarem duas bombas atômicas em cidades do sul do Japão, em agosto de 1945.
A sociedade japonesa e a reconstrução do país
Sete décadas depois do ataque dos Estados Unidos, o Japão se tornou a terceira maior potência mundial.
A conquista dessa prosperidade econômica e social foi viabilizada pelos recursos financeiros concedidos pelos Estados Unidos ao Japão, na década de 50, para compensar os danos causados e impedir a expansão soviética.
Além da ajuda estadunidense, outros fatores contribuirão para essa prosperidade: Mão de obra barata e farta, longa jornada de trabalho, fidelidade dos trabalhadores, aplicação maciça de verbas na área educacional, criação e aprimoramento de tecnologias.
Assim, a participação ativa e integrada da população, das empresas e do governo foi fundamental para a reestruturação japonesa.
O Japão e a dependência de recursos naturais estrangeiros
Nas últimas seis décadas, com o intenso desenvolvimento industrial, o Japão criou uma alta demanda de matéria-prima. Como seu território é pouco privilegiado de recursos minerais e fosseis, passou a importar intensamente tais matérias-primas, além de madeiras tropicais.
Para manter o controle sobre a fontes de matérias-´primas localizadas em outros países, muitas empresas japonesas criaram grandes empreendimentos de exploração mineral e vegetal, sobretudo em países subdesenvolvidos.
Para diminuir a dependência externa, o governo japonês construiu varias usinas nucleares e de energia geotérmica, que fornecem parte da eletricidade do país.
Um complexo parque industrial
As regiões industriais japonesas encontram-se geralmente confinadas em estreitas faixas de terra entre as montanhas e o oceano, pois são áreas planas e com proximidade aos portos.
As áreas industriais e portuárias localizadas nas grandes aglomerações de Toquio, Nagoya e Osaka respondem por grande parte da porção industrial japonesa.
Nessas áreas destacam-se indústrias automobilísticas, petroquímicas, mecânicas, de materiais elétricos e de aparelhos eletrônicos. Um destaque é o setor naval.
Japão, grande exportador mundial
Desenvolveram-se no país grandes corporações empresariais, muitas delas conhecidas mundialmente, como Subaru, Toyota, Honda, entre outras.
A partir da década de 70, a maioria dessas empresas passou a implantar filiais e subsidiárias em diversos países, sobretudo nos subdesenvolvidos, tendo como objetivo conquistar novos mercados e encontra mão de obra mais barata.
Os investimentos destinados às pesquisas tecnológicas têm sido expressivos.
O excelente desempenho e, consequentemente, os vultuosos lucros acumulados pelas empresas japonesas colocaram a maioria delas no topo da lista das maiores multinacionais do mundo.
Uma país populoso e densamente povoado
O Japão está entre os países mais densamente povoados do mundo, resultado de sua grande população e área relativamente pequena do seu território. Esse índice é ainda maior nas metrópoles.
Cerca de 93% dos japoneses vivem em cidades, a maioria em metrópoles como Tóquio, Osaka, Nagoya, Kobe, Kyoto. A área que congrega essas cinco cidades forma uma grande conurbação, chamada megalópode japonesa.
A necessidade de uma melhor rede de transporte levou os japoneses a empregarem avançados recursos tecnológicos para superarem as barreiras físicas de seu território, construindo túneis, pontes pênseis, modernas rodovias e ferrovias, alem de portos e aeroportos.
Desafios para o Japão no século XXI
Grandes desafios econômicos e sociais apresentam-se à nação japonesa no início desse século.
Atualmente, o desafio mais importante é a crise econômica que fez o país cair de segunda para terceira maior economia mundial. Essa crise está relacionada à estagnação do ritmo de crescimento econômico do país, causando falência de empresas e aumento de desemprego e pobreza.
As principais causas dessa estagnação são as baixas taxas de natalidade, diminuindo a PEA, além do enorme déficit público, gerado, em grande parte, pelos altos gastos do governo com aposentadorias e outros benefícios sociais destinados ao crescente contingente de idosos.
Agricultura e pesca intensivas
O território montanhoso impõe sérias limitações à expansão das atividades agrícolas. Assim, apenas 12% de seu território encontra-se disponível para agropecuária, que corresponde a áreas de planícies e encostas de montanhas baixas, onde se formam pequenas propriedades rurais.
Desde a década de 50, o governo vem auxiliando no uso de modernas tecnologias de cultivo. Assim, obtêm-se lavouras com elevada produtividade média por hectare.
Os principais produtos agrícolas cultivados são arroz, trigo, soja, chá, legumes e frutas. Como sua produção é insuficiente para abastecimento interno, recorre a importações.
A principal fonte de proteína animal japonesa vem da pesca marinha, atividade privilegiada pelas correntes marítimas Oyashivo e Kuroshivo que banham a região. Também pescam nos mares gelados do Ártico e da Antártica.