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FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO PRÁXIS: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS, 4-Ler nas…
FORMAÇÃO DE PROFESSORES COMO PRÁXIS: PRINCÍPIOS E PRÁTICAS
s : :
1-Formação de professores no Sentido de Práxis :
A compreensão de formação como práxis como aquela que reconhece o saber e seus significados como uma construção social, cujos participantes do processo de aprendizagem são sujeitos ativos da edificação do próprio conhecimento.
A práxis significa atuar com, não sobre os outros (FREIRE 1987, p.84).
A formação como práxis constitui uma forma de interação “[...] para o educador humanista ou o revolucionário autêntico, [e] a incidência da ação e a realidade a ser transformada, por ele com os outros homens.
A formação é inevitavelmente uma ação política e de poder, cuja operação de dá sentido às coisas, inclui também significados conflitivos e de decisão, que variam conforme os contextos sociais, culturais, econômicos e grupos de interesses (OLIVEIRA, 2014).
Discutir a Formação de professores no sentido de práxis dentro da racionalidade emancipatória (ADORNO, 2010; FREIRE, 1987; GRAMSCI, 2010).
A formação de professores constitui-se o processo de “[...] ação e reflexão,
[que
] não pode dar-se sem ação e reflexão dos outros, se seu compromisso é o da a libertação” (FREIRE, 1987, p.122).
Perspectiva de formação inserida no mundo real como fenômeno de análise e ação crítica, construído de forma coletiva pressupõe o desenvolvimento da intelectualidade crítico-transformadora dos professores
:
Ontológico: processo de formação consiste na intenção de assumir o ser humano, o professor, como um sujeito concreto, individual e social, tomá-lo como um ser inacabado, cujo conhecimento da experiência resulta da prática individual e social.
Político Pedagógico- Consiste na compreensão de que sua realização é sempre fundamentada num esquema teórico, que é a base sobre a qual os professores dão sentido e significado as suas práticas de ensinar e aprender.
2 Princípios orientadores: o ontológico, o político-pedagógico e a ética
Ética -Incide na busca da qualidade das práticas formativas no sentido da conscientizá-los quanto a toda e qualquer forma de prática educativa que negue a razão de ser do seu papel na sociedade como pessoa e educador transformador.
3-Desenvolvimento da intelectualidade crítico-transformadora docente: práticas e compromissos :
Os estudos de Gramsci (2011a) Giroux (1997), Coutinho (2006), entendemos como intelectuais os sujeitos que assumem o papel de mediadores do consenso e das formas de consciência, o que os tornam consciente “criadores” das classes sociais, fundamentais, cujo o papel é desenvolver e conferir homogeneidade e concretude a determinado projeto de sociedade
É um exercício de aprendizagem crítica sobre as questões sérias acerca do que eles mesmos ensinam sobre a forma como devem fazê-lo e sobre os objetivos gerais que perseguem,
[...] desafiar e derrotar tanto um silêncio imposto quanto à quietude. (SAID, 2004, p. 40).
Processo educativo que implica, assumir os docentes como agentes de transformação da sociedade de elaborar práticas e compromissos mediadores que essas capacidades se tornem realidade.
Ser intelectual transformador na atual realidade social, pressupõe assumir compromisso tais como:
A educação confronta-se com novos desafios e constantes exigências que necessitam ser compreendidos.
O que se afigura, nesse cenário, é a chamada "sociedade do conhecimento" (HARGREAVES, 2003) e da "sociedade da informação" (CASTELLS, 1999a), a tecnologia, a educação, mas todos os domínios da vida social, cultural e econômica.
esse autor, defende que, todas as atividades produtivas, associado as formas de interação das relações, econômica e sociais, resultantes da base técnica dada pelas tecnologias
Uma sociedade, que se norteia por novos princípios, valores, interesses, gera novos desafios que exigem respostas e soluções rápidas para enfrentar os problemas do contexto social.
A perspectiva é de que os grupos que vão liderar esses novos tempos; os trabalhadores do conhecimento e o desafio residirá na produtividade do trabalho que depende da qualidade da formação destes (DRUCKER apud HARGREAVES, 200
os novos desafios, o conhecimento, criado pela capacidade de produtividade, criatividade e inovação, a exemplo de aplicações do conhecimento ao trabalho (HARGREAVES, 2003).
7 -A formação como práxis dificuldades e possibilidades: notas conclusivas :
A formação de professores para essa tarefa intelectual pode aparecer como "possibilidade difícil", e que exige tanto o compromisso dos formadores quanto dos professores em formação.
Apontar outras formas de reinventá-la, de modo mais democrática, justa e solidária, tarefa crítica dos professores.
Sua leitura como fenômeno de conhecimento a escola, da análise de suas contradições e seus limites.
A intelectualidade crítico- transformadora como eixo principal da formação de professores no sentido de práxis, requer um exercício permanente de princípios e práticas que não hispostasiam a realidade escolar e a social mais ampla como articulação necessária.
5- Identificar a influência das ideologias da modernização funcional na educação escolar
Primeira questão refere-se à visão de que, os objetivos da formação escolar estão endereçados para o mercado de trabalho;
A terceira questão refere-se à visão do currículo como espaço de formação de especialistas, com os outros e a viver como alguém a quem tudo precisa ser ensinado "cientificamente", do contrário, serão incompetentes.
Segunda questão, a visão que se emprega aos educandos como recebedores de informações e comunicados e como consumidores produtivos da economia do mercado de trabalho.
Significa explorar a natureza social e história, tanto de nossa relação como atores nas práticas institucionalizadas da educação, quanto da relação entre nosso pensamento e ação educativa (KEMMIS, 2008)
a autorreflexão crítica significa colocar-se no contexto e uma ação, na história da situação, participar de uma atividade social e ter uma determina postura diante dos problemas sociais.
Consensualidade entre estudiosos (CARR, 2007; HARGREAVES, 2003) de que não se podem entender as práticas dos professores sem compreender como eles compreendem a si mesmos
Conforme Carbonell (2002, p. 20), exige "modificação em seu pensamento, seus hábitos e suas atitudes", mudam-se o nome das coisas, dos rótulos e "deixam tudo exatamente igual".
Ensina Adorno (2010), a única possibilidade é a autorreflexão crítica, como processo estratégico necessário à mudança da prática docente
4-Ler nas mudanças da realidade social os novos desafios para a educação
6-Autorreflexão crítica sobre a própria prática: por que e para quê?
Centro de Ciências da Educação - CCE
Programa de Pós-Graduação em Educação Pesquisa em Educação
PPGED
Disciplina: Teorias da Educacionais
Docente: Maria Divina Ferreira Lima
Discente: Rosimary Vieira da Costa
Universidade Federal do Piauí