Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
O DESIGN CENTRADO NO HUMANO - Coggle Diagram
O DESIGN CENTRADO NO HUMANO
INTRODUÇÃO
É notória as diversas mudanças tecnológicas e de comunicação que ocorreram rapidamente pelo mundo.
Essas mudanças são observadas na relação entre pessoas, produtos e objetos
Com isso, visando o bem-estar dos usuários, requer uma investigação detalhada de aspectos cognitivos, comportamentais e sensoriais.
É possível afirmar também que a tendência, atualmente, é sempre desenvolver produtos apontando a atenção para aspectos humanos nos projetos.
Krippendorff (2000) afirma que essa atenção voltada para o ser humano ocorreu por volta da década de
1950
.
DESIGN CENTRADO NO HUMANO
De acordo com Bonsiepe (2011), o DCH é um meio de
entender as necessidades de grupos sociais
pelo designer e assim, elaborar propostas viáveis e emancipatórias.
Tem como proposta mudar o projetar "para pessoas", e sim "com pessoas", tendo o usuário como parceiro durante o processo.
Possui raízes em áreas como ergonomia, ciência da computação e inteligência artificial.
Preocupa-se com a maneira como as pessoas veem, interpretam e convivem com artefatos.
Não considera apenas o indivíduo principal (o usuário), mas sim
os grupos de indivíduos
, na qual de alguma maneira estão envolvidos e interferem na relação do indivíduo com o produto. São considerados
stakeholders
.
APLICAÇÕES DO DCH NAS EXPERIÊNCIAS DE PROJETOS
No artigo pesquisado, foram feitas 3 aplicações do DCH nas experiências de projetos.
PROJETO 1:
Diretrizes para o projeto de óculos infantil:
foi reunido um compilado de informações com aplicações de métodos para definir tais diretrizes.
Foram considerados todos que, de alguma forma, então envolvidos ou interferem na relação do usuário com o produto.
:warning:
Os principais envolvidos com as armações infantis
:
público-alvo/usuários;
os cuidadores;
os oftalmologistas;
os atendentes de ótica.
Para os
atendentes de óticas e oftalmologistas
, foi adotado o método de entrevista individual para coleta de dados.
Para os
cuidadores
, o método adotado foi um questionário impresso para definir um conjunto de pessoas que representam um grupo e uma série de perguntas (como situação profissional, social, etc).
Para os
usuários
, dois métodos de pesquisa para a coleta de dados foi aplicado:
o
Storytelling
(uma ferramenta de narrativa).
o segundo foi adaptado para o contexto da pesquisa, que se assemelha com o denominado prototipar por empatia, referenciado pela D.School (2016).
Por fim, as informações foram sistematizadas através de triangulação. Foi adotada a
triangulação metodológica
.
PROJETO 2: Revisão do Transporte Público de Cambridge/MA para aprimorar a experiências de passageiros idosos.
:star:O projeto contou com a participação da pesquisadora dentro do IHCD (Institute for Human Centered Design)
IHCD foi avaliar o transporte público da cidade como parte do programa "Envelhecimento Saudável: Planejamento Estratégico do Transporte Público".
:warning: A abordagem da cidade foi propôr várias reuniões com a comunidade e uma pesquisa com mínimo análise de campo.
:warning: A abordagem do IHCD foi trabalhar com a comunidade, com ênfase na participação de U/E no processo de pesquisa recrutando dez idosos cegos, surdos e com problemas de mobilidade.
Foi feito uma combinação de abordagens empáticas e centradas no humano.
Juntos o IHCD e o grupo de idosos realizarão avaliações sobre as principais estações de metrô e linhas de ônibus em Cambridge.
Três viagens por idoso
:warning: Foram considerados
6 more items...
:warning:Foram realizadas entrevistas com perguntas em três momentos com enfoque informal.
1 more item...
:red_flag:
Os dados foram organizados em cinco aspectos alinhados com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (ICF).
1 more item...
:!: IHCD: Organização internacional sem fins lucrativos.
PROJETO 3 - Avaliação do uso de solução criada para autoadministração de medicamentos por idosos com baixa visão e cegos.
:star: Esse estudo é de natureza qualitativa e transdisciplinar, e utilizou a abordagem centrada no humano empregando técnicas da etnografia e da metodologia operacional de design.
:!: Para propôr soluções universais todas as ações foram permeadas pela participação de U/E.
:red_flag: Pesquisa realizada com:
Pacientes dos ambulatórios da Retina e Mácula da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP.
O projeto possui 3 fases.
SEGUNDA FASE - Metodologia Operacional do design
:star: 2- Após a definição da ideia do produto foi realizado um workshop com U/E para delinear as soluções de projeto (EIKHAUG et al., 2010; FLETCHER, 2016).
:star: 3- No final deste workshop foi definido quais seriam as características físicas do protótipo.
:star: 1- Com os dados da fase anterior foi criado uma solução de projeto para o problema utilizando a metologia operacional do design de Munari.
:star: 4- Foram feitos uma série de destes de cor e textura seguindo quatro pré-requisitos: Agradabilidade, Conforto, Distinção rápida e Gosto. (Seguindo os critérios de Kurosu e Kashimura (1995) e Connell et al., (1997).
:star: 5- As cores escolhidas foram as com o maior número de acertos
:star: 6- As texturas selecionadas foram as com melhores avaliações.
TERCEIRA FASE - Entrevistas Estruturadas e Narrativas
:star: 2- Foi avaliado em dois encontros por meio de entrevista estruturada com perguntas abertas.
:star: 3- O resultado das entrevistas foram transcritos e avaliados utilizando três tipos de análise: Conteúdo, Técnica Utilizada para contabilizar a frequências impressões, Opinições e palavras colocadas pelo narrador.
:star: 1- Foi desenvolvido e distribuído um protótipo para 10 pacientes que utilizaram por um mês.
:check: CONCLUSÃO:
:red_flag: No projeto 1 o emprego de diferentes dos métodos (entrevistas individuais, questionários, storytelling e 'prototipar para empatia’) junto aos usuários e stakeholders apresentou principalmente aspectos emocionais que permeiam as relações entre usuário e produto.
1 more item...
PRIMEIRA FASE: Conversas Informais guiadas por entrevistas semiestruturadas.
:star: 3- Esta etapa buscou reconhecer e entender as demandas de pacientes com o problema da autoadministração de medicamentos
:star: 4- Não devem ser preestabelecidas questões a serem respondidas, mas sim diluí-las no meio da conversa de maneira informal (PATTON, 2001).
:star: 2- Com base em conversas informais com 25 pacientes entre 60 anos ou mais foi feito o diagnóstico inicial.
:star: 5- Foi utilizado uma lista de assuntos para serem abordados com ligação ao indivíduo, seu tratamento e questões específicas do dia a dia.
:star: 1- Revisão de Literatura e Levantamento com profissionais da saúde.