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LIDIMs, Interatividade - Coggle Diagram

- - - - AARSETH, E. Cybertext. Perspectives on Ergodic Literature. The Johns Hopkins University Press, 1997.
      - MILLER, C. H. Digital Storytelling: A Creator's Guide to Interactive Entertainment.
        Boston: Taylor & Francis, 2004
      - NODELMAN, Perry. Introduction: why we need more words. In: NODELMAN, Perry; HAMER, Naomi; REIMER, Mavis. More words about pictures: current research on picture books and visual / verbal texts for young people. Nova York / Londres: Routledge, 2017. p. 1-17.
      - CARDOSO, Elizabeth; FREDERICO, Aline. Literatura digital dentro e fora da escola: a mediação da experiência estética na infância. Leitura: Teoria & Prática, v. 37, n. 75, p. 19-38, 2019.
      - Zipke, M. (2013). Building an ebook library: resources for finding the best apps. The Reading Teacher, 67(5), 375–383.
      - Ryan, M. L. (2006) Avatars of story (Minnesota, MN, University of Minnesota Press).
  - - - livros eletrônicos disponíveis pra iPad oferecem vantagens adicionais em vez de livros de mídia de papel, uma vez que proporcionaram aos alunos mais oportunidades de interagir fisicamente com, manipular e transformar textos de acordo com suas necessidades e interesses
  - - - Parish-Morriset al.( 2013)
      - Chiong et al . (2012)
    - - As díades mãe-filho passaram menos
        tempo falando sobre a história na condição
        de tela de toque altamente interativa
      - sessões de leitura compartilhadas mais
        longas devido às interações na tela de
        toque
      - envolvimento emocional negativo das mães
        devido à complexidade das interações
  - - - Zhao e Unsworth (2017): revisão do conceito "interatividade" na literatura científica acerca de picturebook apps
        
        1. Interatividade um termo vago e abrangente
        
        O que constitui interatividade no contexto de aplicativos nem sempre é claro e pode referir-se a vários fenômenos diferentes, mas relacionados, que podem ser coletados sob o termo guarda-chuva 'interação' (ou 'interagir com'). Aplicativos móveis são projetados para dispositivos de toque, a forma mais saliente de interação é para interagir fisicamente ou tocar na tela, o que fornece mais oportunidades para os alunos interagirem fisicamente e manipularem textos (Hutchison et al .,2012, p. 17).
        
        A interatividade costuma ser considerada a característica definidora de um aplicativo de livro (Zhao; Unsworth, 2017).
        
        2. Interatividade como característica da Multimodalidade
        
        com a última muitas vezes presumindo a presença doanterior, por exemplo, 'ferramentas que podem suportar experiências multimídia altamente interativas ' (Chiong et al ., 2012, p. 1)
        
        Natureza entrelaçada de interatividade e multimídia:
        separar interatividade e multimídia é problemático, porque em muitos livros digitais infantis, a linha entre multimídia e interatividade é muito tênue
        (Kucirkova, 2017)
        
        3. Relacionada à personalização/criação de conteúdo
        
        o termo também pode se referir à interação em torno dos aplicativos, incluindo a possibilidade de crianças para criar suas próprias histórias (Kucirkova et al ., 2013)
        
        'Com opções para o leitor interagir ainda mais por meio da gravação e repetindo sua própria voz com o texto"(Hutchison et al ., 2012, p. 17)
    - - são quatro principais propriedades que definem a literatura digital para crianças e que permitem diferenciá-la de outros formatos e produtos de ficção ou narrativas digitais: 1) a virtualidade como materialização da narrativa; 2) a multimodalidade a serviço da expressão literária; 3) o cibertexto como um canal interativo com o leitor; e 4) a ruptura da linearidade discursiva e estrutural da narrativa literária.
        
        Cybertexto
        
        O cibertexto como um canal interativo configura-se como um elemento
        projetado para estimular a participação ativa, para permitir alterações, proporcionar feedbacks e um espaço de diálogo mais dinâmico com os leitores, o que ocasiona oportunidades de interatividade não experimentadas antes com tanta participação, controle, rapidez e intensidade para reconfigurar o conteúdo, a estética e modo de leitura ou para acionar e obter respostas e informações extras (Idem). Assim, nos LIDIMs os leitores passam a ocupar um papel ativo na interação e, muitas vezes, cocriam as histórias ao “deixar marcas reais no mundo imaginário proposto37” (Ibid., p. 69, tradução nossa). = “el resultado final de la experiencia literaria; hasta la posibilidad de co-creación literaria que puede generarse en obras donde la actuación del usuario deja marcas reales en el mundo ficcional propuesto” (RAMADA PRIETO, 2017, p.69).
        
        Hipertextualidade
        
        Nós de Interação com a História
        
        Multilinearidade
        
        (ii) macroestruturas ramificadas
        
        (i) macroestruturas abertas ou não rígidas
  - - - “Leitor-interator”
        
        Para Murray (2003), mais que qualificar um leitor que interage, o termo “interator” permite a transposição do papel de expectador para um ator com capacidade agêntica, que realiza ações em relação a uma narrativa eletrônica com o intuito de obter resultados significativos de suas decisões.
        
        MURRAY, J. H. Hamlet no Holodeck: O futuro da narrativa no ciberespaço. São Paulo:
        Itaú Cultural - Unesp, 2003.
      - tipologias de Ryanda (2006) da interatividade usuário-computador: conceituou o papel que o usuário tem nas
        narrativas virtuais e o efeitos de suas ações
        cruzando dois pares binários
        
        resultando em quatro combinações
        possíveis:
        
        (a) interna / externa
        
        se o usuário é um membro/avatar do
        mundo virtual ou se permanece externo a
        ele
        
        exploratório / ontológico
        
        dependendo se as ações do usuário não
        têm impacto sobre o destino do mundo
        virtual ou se sua decisão as emissoras
        enviam a história por caminhos alternativos
        divergentes.
        
        fato de complexidade das combinações
        
        'híbrido'
        
        para entender como e o que tende, o
        design do aplicativo de livro de histórias a
        convida o usuário a assumir um papel
        particular na ficção
    - - Miller (2004)
        
        leitor no papel de “usuário” está no controle de sua própria jornada, já que a interatividade proporciona uma experiência de leitura individualizada (Ibid., p. 57).
        
        de acordo com a demanda ou não de interatividade, definem a experiência do leitor de modo ativo, o que convém chamá-lo de “participante”, “interator” ou “usuário”, senão “visitante” ou “espectador”, quando no modo passivo, pois este fica restrito a navegar entre áreas e observar conteúdos.
        
        Tipos de Interação com Narrativas Digitais
        
        1) estímulo-resposta: quando o usuário interage com o artefato e obtém uma resposta, que pode ser desde habilitar um vídeo ao acesso de conteúdos extras;
        
        3) manipular objetos virtuais da narrativa;
        
        4) comunicação e diálogo com personagens virtuais ou outros usuários por meio de texto, voz ou vídeo;
        
        5) inserir novas informações na narrativa ou para outros usuários;
        
        6) adquirir informações ou coisas como produtos similares, a partir da conexão web.
        
        2) interagir para navegar e explorar a narrativa;
        
        Quebra da linearidade e fragmentação do texto/leitura:
        
        como uma consequência que adapta a narrativa à nova experiência dos leitores conectados via web; mas, por outro, gera àqueles o ônus de juntar a “narrativa distribuída” como um quebra-cabeças (Ibid, p. 285).
        
        classificou esta e outras características
        frequentemente encontradas em narrativas
        digitais, a saber:
        
        São sempre narrativas, pois envolvem uma
        série de acontecimentos dramáticos
        ligados, com o intuito de contar uma
        história;
        
        Geralmente contêm personagens que só
        podem existir em mídia digital, como
        aqueles controlados pelo usuário ou pelo
        computador;
        
        São interativas: o usuário pode controlar
        ou impactar aspectos da história;
        
        Não lineares: eventos ou cenas não
        acontecem em ordem fixa e, geralmente,
        os personagens não se encontram em
        pontos fixos;
        
        Profundamente imersivas: puxam o
        leitor/usuário para dentro da história;
        
        Participativas: o leitor/usuário participa da
        história;
        
        Navegáveis: o usuário pode criar seu
        próprio caminho dentro da história ou no
        ambiente virtual.”
        
        Sem interatividade, uma narrativa digital
        não ofereceria uma experiência diferente
        dos livros impressos, a não ser por
        mudanças na mídia em que é apresentada
        
        (Miller, 2014)
    - - Aarseth (1997)
        
        Tendo em vista as alterações provocadas pela fragmentação do fluxo de linearidade do texto eletrônico, Aarseth (1997) cunha o conceito de “texto ergódico” para se referir ao esforço não trivial do leitor para o acesso e superação destas barreiras interpretativas do “cibertexto”.
        
        O conceito de “texto ergódigo” salienta que a leitura eletrônica traz novos desafios ao leitor, que para decodificar significados precisa exercer um trabalho (do latim “ergo”) cada vez mais complexo, multidisciplinar e de forma mais participativa. Quando, contudo, um cibertexto não exige outras funções interativas ao leitor além da leitura habitual não difere de maneira significativa dos textos impressos (AARSETH, 1997).
      - “Todos nós podemos deslizar nosso dedo em qualquer texto, mas apenas o cibertexto é capaz de reagir a essa ’carícia ergódica’ e fazer algo acontecer com isso” (Ramada Prieto, 2017, p. 224, tradução nossa): “Todos podemos deslizar nuestro dedo sobre un texto cualquiera pero sólo el cibertexto es capaz de
        reaccionar a esa caricia ergódica y hacer que algo pase a partir de ella”
      - Ramada Prieto (2017
        
        Hipertextualidade
        
        Nós de Interação com a História
        
        Multilinearidade
        
        (i) macroestruturas abertas ou não rígidas
        
        (ii) macroestruturas ramificadas
      - Hipertextualidade
        
        Nós de Interação com a História
  - - - 2. Interatividade extra-texto
        
        Nós distinguimos dois tipos de design de toque, e cada um gera uma forma distinta de interatividade em aplicativos de livros de imagens. No primeiro tipo de design de toque, o ponto de acesso - o ícone de um microfone - significa 'ou' simboliza 'a funcionalidade - gravação de áudio. Quando um usuário / leitor toca no microfone, é provável que eles, ao decodificar o significado simbólico do ícone, podem prever o que resultado de sua ação será. (p. 91)
      - 1. Interatividade intra-texto
        
        Chamamos o segundo tipo de interatividade "intratexto" do design de toque, enquanto o primeiro é a interatividade 'extra-texto'. A interatividade intra-texto é de particular interesse para nós, pois mostra que a interatividade não é simplesmente uma função da tecnologia, mas também um recurso para criar significado no contexto de aplicativos de livros ilustrados. Quando realizamos um ato físico, como tocar ou deslizar, realizamos um ato semiótico ou um ato de significado fazendo ao mesmo tempo. (p. 92)
        
        Interativos de toque intra-texto em aplicativos de livro de imagens são frequentemente projetados usando (existente)elementos narrativos visuais, mais tipicamente os personagens, o plano de fundo de uma página e vários objetos inanimados (p. 91)
      - teoria semiótica social multimodal de interatividade
      - Criação de significado na interação por toque
      - A unidade do touch design é composta de três elementos:
        
        1) a ação - normalmente um gesto multitoque (por exemplo, deslizar, tocar, arrastar etc.) ou, menos comumente, outros tipos de movimentos físicos ação, como sacudir o dispositivo;
        
        2) o hotspots ou botão - a área na interface que pode ser ativada por gestos;
        
        3) o resultado ou a funcionalidade (como editar, compartilhar, gravação de áudio, etc.)
    - - 13 diferentes tipos de Hotspots
    - - 2) equilíbrio e convergência multimodal;
      - 3) espaço ativo de mediação;
      - 4) desenvolvimento autônomo do leitor;
      - 5) gamificação da narrativa evitando o “play mode”;
      - 6) fluxo de tarefas; .
      - 7) affordances
      - 1) congruência literária
  - - - 5 ingredientes principais da interatividade
        
        Recomendações empíricas a partir da análise de conteúdo dos 100 livros digitais infantis mais populares - estas categorias dizem respeito à interatividade considerando a leitura independente ou compartilhada.
        
        Sinestesia.
        
        Scaffolding
        
        Datafication
        
        Controle do usuário.
        
        Técnicas de visão computacional
    - - quatro formas derivadas de participação do
        leitor na história: maneiras pelas quais o
        leitor foi posicionado pela interatividade do
        aplicativo
        
        colaborador
        
        autor
        
        contador de histórias
        
        ou personagem interno.
  - - - (Ryan,2006)
        
        é definida em termos da resposta do usuário a narrativas, que fazem parte da narrativa interativa ou narrativas virtuais
        
        estudada em relação à influência e posição do usuário na narrativa e seu papel desempenhado nessas narrativas (isto é, se o usuário é interno ou externo à narrativa e se ele pode determinar o desenvolvimento da trama ou não)
    - - Zhao e Unsworth (2016)
      - é definida em relação a criação de significados pelo leitor (criança)
    - - é definida em relação à criatividade e brincadeira proposta à criança
      - Giddings (2014)
    - - Kucirkova et al. (2013)
- - - - interação técnico analógico-mecânica: interação com a máquina: - Exe.: a interação para dirigir um carro
      - interação técnico eletrônico-digital: com conteúdos dos dispositivos digitais, o que pode ir de um nível 0 (zapping em uma TV) ao nível 4 (escolha das câmeras para assistir umjogo).
      - Interação social, ou apenas interação propriamente e convencionalmente dita
    - - "Seria um diálogo, uma conversação entre homens e máquinas, em tempo real, localizadas em uma zona de contato, zonas de negociação, as interfaces gráfica. A relação deixaria de ser passiva ou representativa, passando a ser ativa e permitindo inclusive a relação inteligente entre máquinas inteligentes sem a mediação humana"(PRIMO, CASSOL, 1999, p. 68).
  - - - Interatividade se define como "a extensão em que os usuários podem participar modificando a forma e o conteúdo do ambiente em tempo real" (p. 1).
      - 3 fatores que contribuem para a interatividade:
        
        Velocidade: a taxa com que um imput pode ser assimilado pelo ambiente mediado;
        
        Amplitude (range): refere-se ao número de possibilidades de ação em cada momento;
        
        a) ordenamento temporal: a ordem em que os eventos ocorrem;
        
        b) **Organização espacial:** onde os objetos aparecem;
        
        c) Intensidade - altura do som, brilho das imagens, etc.;
        
        d) Características de frequência - timbre, cor, et.
        
        Mapeamento:a habilidade do sistema em mapear seus controles em face das modificações no ambiente de forma natural e previsível
  - - - Inspirado nos estudos de Interação-humano Computador (Lemos, 1997; Steuer, 1993; Sims, 1995) e a perspectiva interacionista (Piaget, 1996).
      - Interação como: "ação entre"/mediações/ entre interagentes e o/pelo computador
      - Interação reativa
        
        voltada ao interesso dos "usuários"
      - Interação múdua
- - - - "Com esse processo em mente, o modelo webdesigner-site-Internet-usuário ainda reflete o modelo da teoria da informação (emissor-mensagem-canal-receptor). Enquanto no modelo informacional o “emissor transmite”, no novo modelo diz-se que o “webdesigner disponibiliza” (PRIMO, 2005, p. 4)