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HEMORRAGIAS DIGESTIVAS ALTAS (HDA) :check: - Coggle Diagram
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS ALTAS (HDA) :check:
HDA VARICOSA
PATOGÊNESE
RASTREAMENTO
paciente portador de cirrose hepática
diagnóstico precoce da hipertensão portal,
profilaxia primária de hemorragia varicosa.
O :arrow_up: gradiente de pressão da veia porta e das veias supra-hepáticas, ocasiona
refluxo venoso
= sistema portal :arrow_right: veia cava superior
e o desenvolvimento de varizes de esôfago.
DEFINIÇÃO
A hemorragia consequente à ruptura de varizes esofagianas (VE) e/ou gástricas (VG)
QUADRO CLINICO
📋 hepatopatia cronica
hematêmese e/ou melena,
instabilidade hemodinâmica.
TRATAMENTO
MEDIDAS GERAIS E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
REPOSIÇÃO DE VOLUME
:three: concentrado de hemácias - HB 8 g/dl
o mínimo possível de soluções cristaloides.
Ressuscitações volêmicas vigorosas podem precipitar novo sangramento, formação de ascite e extravasamento de líquidos para o espaço extravascular.
Transferir o paciente para UTIs
:ONE: monitorização hemodinâmica PAS ≥ 90 mmHg
:TWO: medidas de suporte inicial :
manutenção de vias aéreas pérvias = IOT (espec cirroticos)
acesso venoso periférico.
HIPOTENSÃO ARTERIAL EM P. CIRRÓTICOS:
circulação hiperdinâmica, pronunciada vasodilatação esplâncnica por ação de substâncias vasoativas, oxido nítrico. O volume arterial efetivo é baixo => hipotensão arterial.
CORREÇÃO DA HIPOVOLEMIA MUITO CRITERIOSA,
O volume oferecido => direcionado preferencialmente para o território esplâncnico, com elevação da pressão portal
formação de ascite e pouco impacto sobre a pressão arterial.
USO DE DROGAS VASOATIVAS
promover
vasoconstrição esplâncnica
:star:
terlipressina
(análogo sintético da vasopressina) (:arrow_down: ☠️ )
somatostatina
(bene: associadas ao TTO ENDOSc)
ou
octreotídeo
.
Evidências demonstram que o tratamento apenas farmacológico apresenta resultados semelhantes ao tratamento endoscópico isolado (escleroterapia) no controle do sangramento varicoso, com menores taxas de complicações.
HEMOSTASIA ENDOSCÓPICA
LIGADURA ELÁSTICA (EL)
:star: (melhores índices de controle da HDA varicosa, menores taxas de complicações).
Escleroterapia:
PODE no sangramento agudo, se LE dificil.
:pill: betabloqueador:
diminuir o fluxo de sangue
diminuir o debito cardiaco
Balão de Sengstaken-Blakemore:
Indicado ao Persistir o sangramento , manter por 24Hrs ➕
Terapêutica invasiva de resgate
– implante por hemodinâmica de TIPS (derivação portossistêmica intra-hepática transjugular)
ou cirurgia.
alto índice de complicações (aspiração traqueal, migração, necrose e perfuração esofagiana) e mortalidade 20%, sobretudo nos pacientes com pobre reserva hepática – Child C.
PREVENÇÃO DAS COMPLICAÇÕES
intubação orotraqueal:
glasgow bajo, com vistas à prevenção de pneumonia aspirativa
manutenção da sonda nasogástrica:
oferta de medicamentos.
Alimentação por via oral:
24 horas após estabilização do sangramento. :forbidden: :meat_on_bone: encefalopatia hepática, até melhora clínica.
identificar e corrigir potenciais fatores precipitantes de encefalopatia hepática
:
desidratação, hipoxia, hipoglicemia, azotemia, anemia, medicamentos (sedativos, tranquilizantes) e distúrbios eletrolíticos.
Infecções bacterianas
uso de antibióticos
profilática (por sete dias)
° norfloxacina,
° ciprofloxacina EV quando administração oral não for possível.
ceftriaxona EV
child B, C. Ascite, choqe hipovolemico, ictericia, desnutrição.
peritonite bacteriana espontânea (50%), as infecções de vias urinárias (25%) e de vias aéreas (25%) são prevalentes.
decorrem de lesões ACIMA ao ligamento (ANGULO) de Treitz
HDA DE CAUSA NÃO VARCOSA
TRATAMENTO
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
1, obtenção de dois acessos venosos calibrosos,
2, reposição rápida de volume com cristaloides (solução fisiológica 0,9%)
Estimar Perda Sanguinea ABC
A intensidade da ressuscitação deve ser proporcional à gravidade do sangramento.
3, Pacientes com instabilidade hemodinâmica: UTI e monitorização hemodinâmica.
4, TRANFUSÕES
concentrado de hemácias:
manutenção Hto (30% :older_man::skin-tone-2:) (20-25% bem tolerados em indivíduos jovens e saudáveis)
exceto :forbidden: I.H ou sangramento persistente.
Na vigência de coagulopatias,
plasma fresco congelado e/ou concentrado de plaquetas.
TERAPIA ANTISSECRETORA HDA
por úlcera: uso de inibidores de bomba protônica (IBP),
Endoscopia com forrest IIA IIB, IIC, III =
IBP por via oral. :pill:
omeprazol EV
80mg, em bolus, seguido da infusão de 8 mg/h, por 72 Hrs,
seguido de 20 mg por via oral (1x dia), por oito semanas.
USO DE DROGAS VASOATIVAS :neutral_face:
somatostatina ou octreotídeo
uso: raras ocasiões em que a terapêutica convencional tenha sido ineficaz.
:arrow_down: do fluxo esplâncnico
inibição da secreção ácida
ação citoprotetora gástrica
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
realizar nas primeiras 24 horas.
conveniente fazer previamente a
lavagem gástrica com 1000 a 1500 ml de solução fisiológica 0,9%,
:arrow_up: a acurácia do exame.
úlceras pépticas,
estimar o risco de ressangramento:
Forrest
IA – 55% a 90% de recorrência;
IB – 30%;
IIA vaso visível – 43%;
IIB coágulo aderido – 22%.
As úlceras com coágulo
irrigar/remoção do coagulo e tt da lesão sunjacente
IIC e III:
SEM indicação de hemostasia endoscópica
Terapêutica endoscópica
(reduz os riscos de ressangramento.).
depende do tipo de lesão.
ou ou uma combinação dos métodos.
injeção de substâncias esclerosantes
provoca uma reação inflamatória e a subsequente hemostasia,
:fire:
térmico
eletro / termocoagulação
mecânico: hemoclip
situações extremas e de alto risco
SANGRAMENTO REFRATÁRIO
:check:
angiografia terapêutica
(injeção de
substâncias vasoconstritoras ou embolização
)
:check: tratamento cirúrgico de emergência.
perfuração gastroduodenal consequente à terapêutica endoscópica
tto: cirurgia
ETIOLOGIA
PROGNOSTICO
A magnitude do sangramento
nem sempre está relacionada à etiologia,
:check:
à idade do paciente,
comorbidades
uso prévio de medicamentos lesivos à mucosa
USO anticoagulantes.
80% das HDA não varicosas :arrow_right: cessam Espontaneamente 🛑 :hand::skin-tone-2: :smiley:
uso de AINES e Aticoagulantes, Etilismo, Dispepsia ou Doença Ulcerosa Péptica, DR e Hepática, Dx ou suspeita de NEO no TGA.
:prince: úlcera péptica gastroduodenal,
lesão aguda de mucosa gastroduodenal,
laceração aguda da transição esôfago-gástrica (Mallory-Weiss),
câncer gástrico
e esofagites.