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INSUFICIÊNCIA VENOSA, GRUPO 1, veiasmmii - Coggle Diagram
INSUFICIÊNCIA VENOSA
DEFINIÇÃO
A insuficiência venosa crônica é definida como uma anormalidade do funcionamento do sistema venoso causada por uma incompetência valvular, associada ou não à obstrução do fluxo venoso.
Pode afetar o sistema venoso superficial, o sistema venoso profundo ou ambos.
EPIDEMIOLOGIA
Estudos internacionais apontam que cerca de 20 a 33% das mulheres e de 10 a 20% dos homens vão apresentar algum grau da doença ao longo de sua vida.
Por ser uma doença crônica e evolutiva, cerca de 3 a 11% das pessoas com varizes podem chegar a estágios mais avançados da doença onde ocorrem alterações irreversíveis na pele da região afetada.
Cerca de 10% a 20% dos adultos do sexo masculino e 25% a 33% das mulheres adultas desenvolvem veias varicosas nas extremidades inferiores.
Estudos realizados em Israel e nos EUA mostram que homens que têm 3% de varizes antes dos 30 anos, chegam a 40% antes dos 70. Já as mulheres apresentam de 20 a 50% nesse mesmo intervalo de idade.
ETIOLOGIA
Hereditária
17% dos casos
valvas insuficientes
defeito genético na síntese do colágeno III e fibronectina
Probabilidade
Mãe com varizes
62%
Pai com varizes
25%
Pai e mãe com varizes
90% de chance do filho ter
Adiquirida
Fatores agravantes.
Mecanismo principal
Hipertensão venosa
Disfunção das válvulas
Principal
tbm está associada a menos válvulas por unidade de comprimento
Falha da bomba venosa
devido a contração muscular inadequada
Obstrução do fluxo venoso
FATORES DE RISCO
Sedentarismo
Maior IMC
Imobilização prolongada
Idade avançada
Traumas/fraturas
Gestantes
Histórico familiar de doença venosa
Trombose venosa prévia
ANATOMIA
SISTEMA VENOSO PROFUNDO
Tibiais posteriores
Tibiais anteriores
Fibulares
Veia poplitea
Veia Femoral
SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL
Veia safena interna (MAGNA)
Veia safena externa (PARVA)
FISIOPATOLOGIA E HISTORIA NATURAL:
PRIMARIAS
São varizes nas quais não se demostram relações causais com outros processos mórbidos. Nas varizes primarias, os defeitos se localizam nas válvulas e/ou paredes venosas.
As alterações valvulares variam em numero,intensidade e localização. A insuficiência valvular primeira e constitucional e aumenta com a idade.
São fatores predisponentes hereditariedade, sexo feminino, obesidade e outros defeitos de tecido de sustentação e de parede venosa.
SECUNDARIAS
Decorrem de alterações do sistema profundo, levando a sobrecarga do sistema superficial e a formação de varizes.
Congênitas:
Raras, ocorrem secundariamente a aplasias ou hipoplasias do sistema venoso profundo;
Pos-Trombóticas:
Ocorrem como sequela de episódios de trombose venosa profunda. A síndrome consiste na HVC, que se instala nos membros do paciente com trombose venosa profunda previa.
Pos- Traumáticas:
São representadas pelas fistulas arteriovenosas que determinam hipertrofia do sistema venoso por sobrecarga de pressão do sistema arterial
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Dor
O mecanismo da dor da estase venosa é a dilatação da parede das veias.
Pacientes com varizes: a dor, referida como peso nas pernas, queimação ardência, cansaço, cãibra, formigamento, dolorimento, fincada, pontada ou ferroada.
A dor intensa, associada a edema e cianose, levanta a suspeita de trombose venosa profunda.
Edema
Costuma surgir no período vespertino e desaparece com o repouso
O edema é mole e depressível, localizando-se de preferência nas regiões perimaleolares.
Celulite
Acumulo de substâncias proteicas no interstício do tecido celular subcutâneo.
Desencadeia reações inflamatórias da pele e do tecido subcutâneo; a pele adquire então, coloração castanho-avermelhada com aumento da temperatura e dor na região correspondente.
Hiperpigmentação
Podem surgir manchas acastanhadas na pele, esparsas ou confluentes, situadas no terço inferior do membro comprometido.
Se deve ao acúmulo de hemossiderina na camada basal da derme
Úlcera
Podem surgir em consequência de mínimos traumatismos
A localização principal destas úlceras é na região perimaleolar interna.
A úlcera é rasa, tem bordas nítidas, apresentando secreção serosa ou seropurulenta. É menos dolorosa que a úlcera isquêmica; a dor é maior quando a perna está pendente, melhorando com sua elevação.
Dermatofibrose
Os repetidos surtos de celulite e as ulcerações que cicatrizam acabam determinando fibrose acentuada do tecido subcutâneo e da pele, com diminuição da espessura da perna, que adquire o aspecto de "gargalo de garrafa"
Hemorragia
. As varizes, se rompem com relativa frequência, seja espontaneamente ou após traumatismo, causando hemorragias de grau variável.
Hiperidrose
Sudorese profusa no terço distal das pernas.
DIAGNÓSTICO + EXAMES COMPLEMENTARES
O diagnóstico da DVC é eminentemente clínico, através da anamnese e exames físicos.
EXAME FÍSICO
Manobras:
Compressão do óstio das veias safenas interna e externa, determinação das veias perfurantes comunicantes e percussão venosa.
Verificar pulsos.
EXAMES COMPLEMENTARES
-
Ultrassom
-
Flebografia
- Tomografia.
Pletismografia
Pressão venosa ambulatória.
- Ultrassonografia intravascular
TRATAMENTO
Não-farmacológico
Curativos e compressão
Farmacológico
Medicações venoativas ou flebotônicas
Escleroterapia
Laser transdérmico
Técnicas endovasculares para o tratamento de veias de grande calibre
Cirurgia convencional de veias tronculares
COMPLICAÇÕES
Flebite Superficial:
Devido a estase venosa, ha maior tendencia a formação de coágulos no sistema venoso superficial. Paciente apresenta dor, vermelhidão e inchaço no trajeto das varizes.
Eczema varicoso:
E a presença de hemoglobina livre no tecido celular subcutâneo, que causa processo inflamatório cronico e exsudativo.
Erisipela de repetição:
Presença de edema cronico, propiciando infecção de repetição de pele.
Ulcera varicosa:
E indolor e pode evoluir com processos infecciosos secundarias, apresentando como celulite periúlcera.
Hemorragia:
Fragilidade de veias subdérmicas, com erosão da parede.
GRUPO 1
Herika Mota
Sabryna Coelho
Alisson Soares
Núbia Kênia
Dyully Karla
Mariana Martins
Nara Barbosa
Fernanda Gabriele
Marilia Andrade