Aceitação da morte e luto

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diferença entre luto e episódio depressivo maior (EDM)

LUTO

Vazio e perda

Ondas associadas a lembrança do falecido

Dor do luto pode vim acompanhada de humor positivo

Autoestima preservada

Autodepreciação

Pensamento de morte pra se “unir” ao falecido

EDM

Humor deprimido e incapacidade de antecipar visões positivas do futuro

Humor deprimido persistente

Infelicidade e angústia generalizada

Sentimento de desvalia e aversão a si mesmo

Sentimento de morte para acabar com a própria vida por se sentir incapaz

TIPOS DE LUTO

Patológico/Crônico

Atrasado

Ausente

Inibido

Antecipado

Desautorizado

Normal

Traumático

TRATAMENTO

Luto patológico

Cuidados paliativos

Terapia

Na fase de depressão

Se necessário entrar com medicação

Uma abordagem que aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e familiares, que enfrentam problemas associados a ameaça a vida

Através de alivio da dor e de problemas de ordem física, psicossocial e espiritual

Afirmam a vida e encaram morrer como um processo normal, não apressam a morte

Procuram aliviar a dor e sintomas desconfortáveis

integram os aspectos psicossociais e espiritual nos cuidados do paciente e no processo de luto

Objetivos

Todas as decisões devem ser visando o paciente

Maximizar a qualidade de vida e não o tempo de vida

Minimizar o sofrimento do paciente e família

Prevenção e intervenção precoce

Nao focar na doença

Priorizar qualidade de vida

Desde o inicio do diagnostico

Nao adiar e nem prologar a morte

Conceitos e resoluções

Princípios

Controle da dor e outros sintomas

Diretrizes avançadas

Empatia

Comunicação adequada

Ortotanasia

Eutanásia

Morte sem sofrimento com intervenção medica

No Brasil é homicídio por lei

Distanasia

Há um prolongamento do processo de morte

Submissão a procedimentos e tratamentos fúteis

Morte no momento certo

Sem intervenções fúteis

Mistanásia

Morte antes da hora

Negligencia, imprudência e imperícia

excluídos socialmente

É assegurada por lei

Se for vontade do paciente

Diretivas antecipadas

Vontades do paciente antes de perder a sanidade

A respeito do tratamento

Respeitando a ética medica

Registrada em prontuário

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

sensações físicas

vazio no estômago

Escala de Karnofsky

nó na garganta

aperto no peito

Entre

70% a 50%

hipersensibilidade ao
barulho

50% a 30%

sensação de despersonalização

falta de ar

Menores de 30%

boca seca

Assistência de cuidado paliativo

Fase terminal

Cognições

Suspensão de terapias modificadoras de doença

descrença

confusão

preocupação

sensação de presença

alucinações

3 F´s

Comportamentos

Fragilidade

distúrbios de sono

Declínio Funcional

distúrbios do apetite

comportamento aéreo

Falência orgânica

isolamento
social

choro

evitar lembranças do falecido

Alivio da dor

procurar e chamar pela
pessoa

Via oral

Subcutânea

Mais indicada

Analgésicos

Opioides

AINES

Menos indicada

Segunda linha

Tratamentos não farmacológicos

Exercicio fisico

Psicoterapia

Meditação

Musicoterapia

REAÇÕES EMOCIONAIS DE UM PACIENTE TERMINAL

raiva

barganha

negação

depressão

aceitação

PAPEL DO MÉDICO

Uma das tarefas mais importantes para um médico que cuida de um paciente terminal é determinar em qual momento os cuidados curativos devem ser cessados.

A partir daí os cuidados paleativos podem ser iniciados.

IMPORTANTE: Alguns médicos ficam tão perturbados com a morte que relutam em usar métodos paliativos; em vez disso, continuam a tratar o paciente sabendo que os esforços são inúteis

Muitos recorrem ao uso dos chamados métodos heroicos, que não impedem a morte e podem produzir um sofrimento desnecessário.

Idealmente, os médicos devem se esforçar para prolongar a vida e reduzir o sofrimento; ao mesmo tempo, precisam aceitar a morte como uma característica definidora da vida

Médicos capazes de lidar com a morte e com o morrer conseguem se comunicar de forma eficiente em várias áreas: diagnóstico e prognóstico, natureza da doença terminal, diretivas antecipadas sobre tratamento de suporte à vida, cuidados hospitalares terminais, questões legais e éticas, luto e perda e cuidados psiquiátricos.

Depois de feitos diagnóstico e prognóstico, o médico precisa conversar com o paciente e sua família

  • Antigamente, os médicos participavam de uma conspiração do silêncio, acreditando que as chances de recuperação do paciente melhorariam se ele soubesse menos, já que a notícia de morte iminente poderia trazer desespero.

A prática atual de honestidade e transparência com os pacientes; na verdade, a questão não se trata de lhes contar ou não, mas quando e como fazê-lo.

Ao serem dadas as notícias de morte iminente ao paciente, essas conversas devem acontecer em um espaço adequado e privado, estando o paciente em condições de igualdade com o médico (ou seja, o paciente vestido e o médico sentado)

O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação.

Ordens de não ressuscitar e não intubar. Estas ordens proíbem os médicos de tentarem ressuscitar ou intubar o paciente que está “in extremis”. As ordens são manifestas pelo paciente competente para fazê-lo

É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.

O manejo dos sintomas é uma alta prioridade em cuidados paliativos. Os pacientes frequentemente se preocupam mais com o sofrimento diário de seus sintomas do que com sua morte iminente, a qual pode não ser tão real para eles.

Eutanásia

Distanásia

é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa

é a prática pela qual se prolonga, através de meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também pode ser conhecida como “obstinação terapêutica”

Ortotanásia

é o termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença

Paliação de outros sintomas

Caquexia

Delirium

Depressão

Disfagia

Dispneia

Fadiga

Náuseas