No EAP cardiogênico, o desacoplamento entre o volume sistólico do ventrículo direito e esquerdo e a venoconstrição hipóxica contribuem para um aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares. O resultado é a transudação de líquido para o interstício pulmonar causando dispneia intensa e abrupta, tosse com expectoração abundante hialina-hemoptóica, taquipnéia, cianose e extremidades frias e sudoréticas. Pode haver história prévia de hipertensão, insuficiência cardíaca (IC), cardiopatia isquêmica, arritmias, miocardites e doenças valvares².