2, patologias do cordão umbilical, como circulares, prolapsos, procidências, nós ou compressões funiculares (estas, por sua vez, geralmente relacionadas a oligoidramnia). As reações fetais a essas situações de estresse são cardiovasculares e metabólicas. Inicialmente há um aumento da frequência cardíaca do feto (FCF), visando aumentar compensatoriamente as trocas. Caindo ainda mais a oferta o oxigênio, inicia-se a respiração anaeróbia, que gera radicais ácidos, levando a acidose metabólica. Na vigência de contrações uterinas, que interrompem as trocas, ocorrem, então, as desacelerações da FCF, que poupam o gasto energético armazenado no miocárdio. Na hipóxia há também um aumento do tono vagal, resultando em diminuição da FCF. O feto, entretanto, sofre um processo de centralização, que poupa energia para órgãos nobres como coração e cérebro, permitindo-o sobreviver períodos moderados sem descompensação cardíaca ou lesão cerebral.