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Estados Unidos - Coggle Diagram
Estados Unidos
Relações
com Brasil
Relações muito esporádicas ao longo do século XIX (Brasil mais
próximo dos europeus
), o que muda com o advento da República (Brasil assume posição
interamericanista
)
Primeira visita de Chefe de Estado brasileiro foi em 1876, com D. Pedro II (Dutra foi o primeiro presidente em 1949), sendo que o Brasil recebeu a primeira visita de presidente americano em 1936 (Roosevelt)
De modo geral, as relações
entre os países foram de proximidade
, dadas as
convergências de valores e interesses
, sendo os países as duas maiores democracias do continente americano em termos absolutos, possuem dezenas de mecanismos bilaterais
Relações são estabelecidas em 1824, sendo os
EUA o primeiro a reconhecer
a independência brasileira segundo alguns autores;
Zé Silvestre Rebello
foi o primeiro encarregado de negócios legado nos EUA, que abriu legação no Brasil no ano seguinte (ambas as legações foram
elevadas a embaixadas em 1905
)
Primeira República
: CF/91 foi inspirada na Carta americana; ascensão do Barão consagra o princípio da
aliança não escrita
, característica da 1ª República (não houve alinhamento incondicional)
Vargas
(1930-45):
equidistância pragmática
até o advento da WWII e
alinhamento negociado
(G. Moura) depois do início da Guerra
Dutra
(1946-50):
alinhamento sem recompensas
, adoção da lógica da guerra fria
Vargas
(1951-54): tentativa de retomada da barganha com os EUA, decepção com os frutos gerados pela aproximação sobretudo após
Eisenhower
(fim da CMBEU)
Juscelino
(1956-60):
maior convergência
entre os países, alguns atritos relativos ao
papel dos EUA como financiador
de países em desenvolvimento
Jan-Jan
(1961-64):
PEI
, desconfiança e incômodo norte-americano com alguns setores e políticas do governo Goulart (
nacionalismo
),
Operação Brother Sam
(deslocamento de navios ao litoral brasileiro)
Castello Branco
(1964-67):
passo fora da cadência
(retomada do alinhamento com os EUA),
o que é bom para os EUA é bom para o Brasil
(chanceler Magalhães); apesar disso houve medidas mais pragmáticas (visita comercial à URSS em 1965)
Costa e Silva
(1967-69): retomada dos princípios universalistas da
PEI
,
divergências comerciais e políticas
com EUA (
rivalidade emergente
), embates a respeito das
políticas nuclear e ambiental
Médici
(1969-74):
para onde for o Brasil irá a LATAM
(Nixon), mas persistência dos contenciosos herdados dos anos anteriores
Geisel
(1974-79): aprofundamento do
contencioso nuclear
(assinatura de acordo com RFA) amenizado pelo
Memorando de Entendimento para Consultas Mútuas
(1976); aprofundamento do
embate acerca dos DDHH
(Jimmy Carter, denúncia dos acordos de cooperação militar)
Figueiredo
(1979-85): pontos de
aproximação
(Memorando sobre Cooperação Industrial-Militar, 1984) mas manutenção de algumas divergências (Brasil não boicota as Olly de Moscou)
Sarney
(1985-90):
encapsulamento de crises
(embaixador Seixas Corrêa), atritos relativos à
Lei de Informática
(1984) e temas comerciais (imposição de
sanções ao Brasil
em 1988); Bush tem seu pedido para que Brasil participe da
I Guerra do Golfo
recusado
Collor-Itamar
(1991-94):
aproximação política e econômica
, Brasil mais cooperativo internacionalmente, buscando maior engajamento, período de aumento dos
investimentos americanos
no país (privatizações); assinatura dos acordos sobre propriedade intelectual, serviços e investimento no âmbito da Rodada Uruguai, apesar de ter sido contra (EUA era o principal propositor)
FHC
(1995-2002): boas relações com os EUA, continuação da onda de
investimentos americanos até 1998
(Brasil era o primeiro destino de investimentos americanos no terceiro mundo), após o que houve queda progressiva, resolução de
questões comerciais sobre patentes
(Lei de Propriedade Intelectual, 1996), não houve alinhamento incondicional (críticas à ALCA leva ao rechaço da proposta de OI em 2005 sob Lula)
Lula
(2003-10)
FHC facilita a transição
e convence os EUA de que o governo Lula seria moderado e favorável aos interesses americanos
Primeiras conversas para estabelecimento de parceira estratégica e estabelecimento do
Diálogo de Parceria Global
(2010)
Comércio
: Brasil passa a ter déficits comerciais a partir de 2009, mesmo ano em que China passa os EUA como
principal parceria comercial
do Brasil; lançamento do
Diálogo Comercial Brasil-EUA
(2006) para aprimorar as relações comerciais bilaterais
Investimentos
: Durante o governo Lula, EUA foi a origem do maior volume de IDE
Energia
:
Memorando de Entendimento Brasil-EUA para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis
(2007, esforço para desenvolver e promover a utilização de biocombustíveis)
Meio ambiente
: Brasil já trazia postura crítica quanto a não adesão dos EUA ao
Protocolo de Quioto
, o que não impediu a cooperação para o consenso que resultou no
Acordo de Copenhague
na COP-15 (2009)
Defesa
:
Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa
(2010, acordo genérico que serve de base para tratados adicionais sobre matérias específicas);
Acordo relativo a Medidas de Segurança Para a Proteção de Informações Militares Sigilosas
(GSOMIA, 2010, compartilhamento de informações classificadas)
Dilma
(2011-16)
Interrupção do
Diálogo de Parceria Global
dado as revelações de espionagem por parte dos EUA em 2013; Brasil também foi contra as sanções impostas ao Irã
Meio ambiente
: cooperação para alcançar o consenso na COP-21 (2015) a fim de viabilizar o
Acordo de Paris
; Parceria EUA-Brasil para a Conservação da Biodiversidade da Amazônia (PCAB, 2014)
Educação
: o programa
Ciências sem Fronteiras
de 2011 incentivou o intercâmbio de alunos aos EUA (principal destino dos beneficiados)
Parceria para Governo Aberto
(OGP, 2011): iniciativa conjunta de EUA e Brasil visa a reunir países dispostos a promover boas práticas relacionadas à administração pública
Acordo de Comércio e Cooperação Econômica
(ATEC, 2011): lançado durante o governo Dilma, ficou congelado por alguns anos, tinha o objetivo de promover a cooperação bilateral em temas comerciais
Abertura do mercado norte-americano para o etanol brasileiro
Temer
(2016-18)
Meio ambiente
: governo brasileiro lamentou, em nota, a retirada dos EUA do
Acordo de Paris
em 2017,
Plataforma de Parcerias para a Amazônia
(PPA, 2017, parceria com USAID para engajar o setor privado na conservação da biodiversidade)
Comércio
: Brasil registra o único superávit entre os anos 2009-2020; suspensão da importação de carne bovina brasileira pelos EUA devido à
Operação Carne Fraca
, lançada em 2017;
Agenda de Dez Pontos
: priorizou agricultura, aviação civil, comércio, defesa, economia digital, espaço, infraestrutura e energia, investimentos, saúde e segurança, logo tais assuntos
pautaram as relações
EUA-Brasil
Defesa
:
Convênio para Intercâmbio de Informações em Pesquisa e Desenvolvimento
(MIEA, 2017);
Foro Permanente de Segurança Brasil-EUA
(2018, articulação entre as agências de inteligência)
Cooperação
: USAID tem complementado os esforços brasileiros direcionados aos refugiados venezuelanos por meio da
Operação Acolhida
(2018)
Jogos Olímpicos Rio-16
: EUA ofereceu apoio e cooperação em matéria de combate ao terrorismo internacional, prevenção de ataques e identificação de documentos falsos
Acordo de Previdência Social
(2018): assinado em 2015, prevê equivalência em ambos os países no que concerne ao tempo de contribuição para aposentadoria
Acordo sobre Transportes Aéreos
(2018): visa a implementar o número de voos entre os países
Acordo-Quadro sobre Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior
(2018): objetivo de viabilizar mais projetos de cooperação bilateral sobre ciências espaciais, aproveitamento comercial e civil do espaço sideral e futuras missões tripuladas
Bolsotrump
(2019-)
Se antes a busca por uma política externa mais independente fazia com que EUA e Brasil tivessem atritos, isso muda a partir de Bolsonaro, que marcou nova etapa nas relações bilaterais Brasil-EUA
Comércio e
investimento
Reabertura do mercado americano à carne bovina in natura brasileira
; Trump demanda mais acesso aos
mercados de trigo, etanol e carne suína
no Brasil, enquanto Bolsonaro demanda retirada das obstruções à entrada de aço, açúcar, alumínio e outros produtos brasileiros
Brasil foi o quarto maior beneficiário do programa
Sistema Geral de Preferências
(SGP) americano para PEDs (o SGP permite a livre entrada de produtos no mercado americano)
Embraer-Boeing
(2019): Boeing e Embraer aprovaram parceria que envolvia a compra de 80% do setor de aviação comercial da Embraer pela Boeing, mas esta desistiu em 2020
Brasil tem realizado vendas de aeronaves militares para outros países através de parceria com empresa norte-americana, pelo mecanismo conhecido como
vendas militares estrangeiras
(FMS, EUA usa seus contatos para vender equipamentos de seus parceiros)
Trump anunciou apoio ao
ingresso do Brasil na OCDE
em 2019 (governo brasileiro se comprometeu a abrir mão de vantagens obtidas na OMC devido a sua condição de PED)
Acordo de Comércio e Cooperação Econômica (
ATEC
, 2011): fundado no governo Dilma, foi retomado por Bolsonaro e tem ajudado e estreitar os laços brasileiro-americanos de cooperação na área comercial. Em seu escopo foram assinados recentemente acordos sobre medidas anticorrupção, boas práticas regulatórias e facilitação de negócios
Fórum de Energia Brasil-EUA
(USBEF, 2019): visa a promover o comércio e os investimentos no setor energético
Tecnologia 5G
: norte-americanos têm incentivado o Brasil a restringir a participação da Huawei na implementação do 5G no país, argumentando que caso contrário a cooperação militar/de inteligência entre EUA e Brasil poderia ser prejudicada
Growth in the Americas
(2020): iniciativa americana que visa a fomentar o fluxo de investimentos privados em infraestrutura dos países da LATAM e do Caribe (Brasil faz parte)
EUA foi o segundo maior parceiro comercial
em 2021, sendo que a
corrente aumentou cerca de 40%
(
pico dos últimos 10 anos
), com um
grande déficit para o Brasil
Composição da pauta de exportação
(2021):
produtos semi-acabados de ferro/aço, petróleo e aeronaves e suas partes
. Indústria de transformação preenche 82% da pauta,
EUA foi o segundo maior destino
de produtos nacionais em 2021
Composição da pauta de importação
(2021):
petróleo, gás natural e motores e máquinas não elétricos
. Indústria de transformação respondeu por 86% da pauta,
EUA foi a segunda maior origem
de produtos para o Brasil em 2021
EUA retirou o Brasil da lista de PEDs que se beneficiavam de tratamento especial em decisões decorrentes de investigação de subsídios
Desde a
isenção unilateral da necessidade de vistos
para turistas americanos em 2019, a entrada de turistas americanos vem crescendo (
segunda maior nacionalidade
que vem ao Brasil). Brasil passou a fazer parte do Global Entry em 2022
Meio Ambiente
Amazon Biodiversity Impact Investment Fund
(ABII, 2019, destinado a mitigar impactos negativos sobre a biodiversidade amazônia)
Tem sido
prioridade para o governo Biden
, Brasil tem buscado aproximação nesse eixo (
diálogos
entre o chanceler e o min. do Meio Ambiente brasileiros e o enviado especial americano para mudança do clima, John Kerry) para
cooperação
na área
Cúpula de Líderes
(2021): organizada por Washington para tratar da questão climática com diversos Chefes de Estado, inclusive Bozossauro, com vistas a expor as ações de cada um em prol do atingimento dos objetivos do Acordo de Paris. Bolsonaro encaminhou uma carta ao presidente americano apresentando o compromisso do governo com a manutenção do Brasil como potência ambiental
Cooperação
técnica
Acordo de Salvaguardas Tecnológicas
(AST, 2019): retomado sob Bolsonaro, possibilita maior exploração comercial do
Centro de Lançamentos de Alcântara
para lançamento de objetos espaciais com partes fabricadas nos EUA
Acordo entre Agência Espacial Brasileira (AEB) e NASA
(2019): objetivo de desenvolver um satélite para monitoramento do clima. Brasil também faz parte do Programa Artemis, que visa a retomar o envio de missões tripuladas à Lua
5ª Reunião da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica
(Brasília, 2020): fortalecimento do compromisso de cooperação em matérias de ciência, tecnologia e inovação
Plano de Trabalho Brasil-EUA para Ciência e Tecnologia
(2020-23): promoção de pesquisas conjuntas para desenvolvimento de tecnologia (área ambiental, física quântica)
Defesa
Brasil tornou-se um
major non-NATO ally
em 2019 (permite que o país seja considerado para participar de certas iniciativas de assistência militar americana)
Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação
(RTD&E): assinado em 2020, tem por objetivo fomentar a cooperação para desenvolvimento de projetos em matéria de defesa, é um acordo guarda-chuva, pode ensejar acordos no setor comercial (aguarda ratificação)
Em 2019 Brasil foi convidado a indicar um militar para o
Comando Sul dos EUA
, que atua na América Latina e no Caribe junto com as FFAA americanas
Mecanismo de Segurança Regional
(2019): criado por BRA, EUA, PAR e ARG em substituição ao Grupo 3+1, com o objetivo de promover a cooperação no combate a ilícitos internacionais
Grupo Agrícola do Hemisfério Ocidental
(AG-5, 2019): fundado por BRA, EUA, MEX, ARG e CAN para promover a segurança alimentar global e a liberalização dos mercados agrícolas
Diálogo de Parceria Estratégica
(2019): reunião dos chanceleres, visa a avaliar o andamento de projetos de cooperação sendo implementados e a identificar outras oportunidades de cooperação
Direitos Humanos
: dados os valores compartilhados da PEB e da política externa americana, os diálogos têm-se intensificado, sobretudo no que tange à
liberdade religiosa
(
Encontros Ministeriais sobre Liberdade Religiosa, Aliança Internacional de Liberdade Religiosa
)
Encontro com Biden à margem da IX Cúpula das Américas
: desejo mútuo de trabalhar em prol da difusão da democracia no hemisfério, reconhecimento da parceria para superar desafios como segurança alimentar, transição energética e desenvolvimento sustentável, além da Covid-19, destaque à necessidade de continuar cooperando em âmbito regional e multilateral
Características
gerais
Investimentos
americanos estão concentrados no setor industrial brasileiro; os IEDs brasileiros concentram-se nos setores de óleo e gás, construção civil e proteína animal
Mais de trinta mecanismos bilaterais sobre praticamente todas as matérias internacionais
Turismo
: EUA é o primeiro destino de cidadãos brasileiros e americanos compõem o segundo maior fluxo de entradas turísticas no Brasil;
Global Entry
(Brasil passou a fazer parte em 2022, visa a facilitar o ingresso de imigrantes recorrentes nos EUA); EUA impôs novas regras em jan/2020 para evitar o
turismo de nascimento
(ir até os EUA só para dar a luz)
Comércio
: países defendem a comoditização de biocombustíveis e integram diversos mecanismos internacionais que visam a abrir mercados a produtos agrícolas
Educação
: EUA é o principal destino de estudantes brasileiros;
Comissão Fulbright
(1957, promove intercâmbio);
Enter Jovem Plus
(iniciativa da USAID para ajudar jovens em situação de risco a ingressar no mercado de trabalho brasileiro). Acordo entre o Min. da Ciência e Tecnologia e a Smithsonian Institution para cooperação em várias áreas, inclusive para permitir que o Min. da Educação utilize no Programa Ciência na Escola materiais desenvolvidos pelo Smithsonian
ONU
: EUA nunca declarou apoio ao pleito brasileiro por assento no CSNU, apesar de não ser contra uma reforma branda e apoiar outros PEDs (Índia)
Cooperação técnica
: realizada principalmente em países do Caribe e da África, geralmente envolve esforço trilateral entre ABC, USAID, Embrapa e países destinatários (Haiti, Honduras, Moçambique)
Saúde
: cooperação entre
Butantã e National Institutes of Health
(NIH) foi fundamental para desenvolvimento de vacina contra o
vírus zika
Donald
Trump
(2017-2020)
Hemisfério
Porto Rico
: não tem representação no Congresso, é
território não incorporado
desde a Guerra Hispano-Americana; Porto-riquenhos migram em massa para os EUA (sobretudo para o nordeste):
são cidadãos americanos
Cuba
: Trump buscou reverter a aproximação promovida por Obama, entrada em vigor de lei que permite processar nas cortes nacionais as empresas detentoras de propriedade confiscada durante a Revolução Cubana (relações não foram rompidas)
Venezuela
: aumento das sanções econômicas a fim de asfixiar o regime, aumento das pressões políticas (reconhecimento de Guaidó em 2019), aumento das pressões diplomáticas (impedimentos para atuação de empresas americanas na Venezuela, denúncia criminal contra Maduro e outras autoridades em 2020, por tráfico e outras coisas) EUA buscam angariar apoio regional (
Grupo de Lima
) e internacional (UE) para desestabilizar o regime;
Moldura Institucional para a Transição Democrática
apresentada pelos EUA em 2020 sugerem eleições livres (
Brasil
apoia essa porra toda)
México
: um dos principais parceiros comerciais americanos, formam um livre mercado (USMCA), é a nacionalidade mais comum entre imigrantes latinos nos EUA
América Latina
: foco em imigração, prosperidade econômica, segurança e democracia
Canadá
: relações muito próximas, países fazem parte do
Five Eyes
, possuíram discordâncias quanto ao comércio, meio ambiente e petróleo durante o governo Trump, mas continuaram próximos
USMCA
: assinado em 2018, objetivou substituir o NAFTA, reduzir os déficits americanos e repatriar empregos
América Central
: EUA recebem significativo contingente de imigrantes de vários países
Política externa guiada pelo princípio do
America First
(defesa dos valores e cultura norte-americanos e não de valores supostamente universais) e pelo mote
Make America Great Again
Prioridade à
esfera bilateral
(EUA têm vantagem), críticas às organizações internacionais e ao multilateralismo, desengajamento militar em conflitos regionais (fim do
nation-building
de Clinton), pressões sobre parceiros comerciais (em defesa da segurança nacional e por meio dos dispositivos de propriedade intelectual)
Mundo
islâmico
Afeganistão
: assinatura de acordo com o Talibã (2020) para retirada das tropas americanas até 2021 em troca do compromisso talebã de não financiar grupos terroristas, entre outros
ISIS
: vitória sobre o ISIS na Síria com ajuda do YPG, retirada das tropas (alguns dizem que deixou os curdos na mão)
Foco no
fortalecimento de Israel
e na
contenção do Irã
Irã
Trump se retirou do JCPOA e impôs sanções ao Irã de forma unilateral
Demais signatários do JCPOA foram contra a postura americana: mecanismo europeu
INSTEX
(2019) para compensar as sanções americanas ao Irã
EUA caracterizou a
Guarda Revolucionária Iraniana
como terrorista em 2019 e realizou um bombardeio que matou Qasem Soleimani, um de seus comandantes, em 2020 (Irã retaliou bombardeando uma base americana no Iraque, sem causar mortes)
Israel
Países têm proximidade histórica dada a forte presença da comunidade judaica nos EUA e da proximidade religiosa
Mudança de embaixada
: EUA mudou sua embaixada para Jerusalém em 2018 e reconheceu a cidade como capital de Israel, ao contrário do que EUA defendia desde a solução de dois Estados em 1947 (AGNU aprovou Res. que declara nulas alterações de embaixadas para Jerusalém,
Brasil
votou a favor)
Acordo do Século
(2020): acordo não foi aprovado pela Liga Árabe ou por palestinos, reconhece Jerusalém como israelense, prevê repasse de recursos à Palestina, que não poderia formar Exército e não teria controle de recursos naturais (
Brasil
apoiou)
EUA ainda criticou órgãos que emitiram opiniões favoráveis aos palestinos (UNESCO, CDH, TPI), exerceu pressão sobre a Autoridade Nacional Palestina para aceitar um acordo e interrompeu repasse de recursos à Agência da ONU aos Refugiados da Palestina (
UNRWA
)
Iêmen
: Congresso americano aprovou a saída dos EUA do conflito mas Trump vetou a determinação
Rússia
Relacionamento bilateral começou a ser endurecido a partir de 2017: sanções contra a Rússia, reforço do flanco oriental da OTAN, venda de armamentos à Ucrânia, denúncia do INF, empenho para que Europa diminua a dependência energética da Rússia
Condicionamento à renovação do
Novo Start
: adesão da China (chineses não querem entrar para acordo de limitação de arsenal)
Rússia tem apoiado a Turquia e Bashar al-Assad, sendo caracterizada como país rival pelos EUA
China
Abandono do
Pivô para a Ásia
e estabelecimento da estratégia
Indo-Pacífica
, caracterizando a China explicitamente como uma
nação rival
(EUA busca contrapor-se em questões de segurança e economia)
Historiador Niall Ferguson chama a relação de
Chimerica
, ressaltando o seu caráter simbiótico
Tecnologia
: para os EUA, participação da
Huawei
na implementação da infraestrutura 5G nos países representaria um risco aos dados de nacionais desses países, já que o partido comunista chinês poderia legalmente obrigar a Huawei a compartilhar os dados
Direitos Humanos
: em 2021, saindo do cargo, Mike Pompeo declarou o tratamento dos uigures de XinJiang pelo governo chinês de
genocídio
; países adotam restrições mútuas para jornalistas
Mar do Sul da China
: EUA têm criticado a postura chinesa de desrespeitar a ZEE de outros países da região e têm realizado algumas operações militares na região
Taiwan
: aprovação de acordo para facilitar a troca de visitas de autoridades americanas e taiwanesas; venda de caças para Taiwan em 2019
Guerra
comercial
Origens
: grande
déficit norte-americano
com os chineses, Trump acha necessário
repatriar empregos
, supostas
políticas comerciais predatórias
pela China (transferência forçada de tecnologia, quebra ilegal de patentes, desrespeito às regras de livre mercado,
dumping
)
Início da disputa
: EUA aumenta algumas tarifas sobre produtos chineses em 2018, China aumenta tarifas sobre produtos americanos e toma-lá dá-cá
Fase 1
(2019): regulação de
acesso a mercados agrícolas
, aumento das
importações pela China
(US200 bi até 2021),
política cambial
,
propriedade intelectual
,
serviços financeiros
, órgão de
solução de controvérsias
Resultados
:
desvio de comércio
, EUA aumentou seu déficit global pois passou a comprar de países mais caros, não gerou empregos aos EUA
Belt and Road
: EUA é crítico da empreitada chinesa, argumentando que ela teria por objetivo tornar outros países
economicamente dependentes
da China
Abandono do TPP
: argumento de que seria um ônus econômico grande para os EUA, abriu espaço para que China firmasse o RCEP em 2020
África
: política externa de Trump tem o objetivo de conter o avanço chinês no continente através da promoção do livre comércio, dos investimentos, da segurança e da democracia
Coreia do Norte
: Trump tem investido na
diplomacia presidencial
, acordo assinado em 2018 para fim do programa nuclear coreano e retirada das sanções americanas;
Cúpula de Hanói
de 2019 foi um fracasso (Trump não quis levantar sanções gradativamente) e desde então relação tem ficado mais tensa
Meio ambiente
: denúncia do acordo de Paris em 2019, pois supostamente prejudicaria os trabalhadores e empresários americanos (
Brasil
reitera seu compromisso com o Acordo)
DDHH
:
saída do CDH
(suposto enviesamento contra Israel, 2018);
mudança de expressões
em eventos oficias (oposição a expressões como
igualdade de gênero
e oposição ao tema da
saúde sexual e reprodutiva
da mulher); criação da
Comissão sobre Direitos Alienáveis
(2019, visa a assessorar o chanceler, se distancia de mecanismos que
ultrapassaram suas prerrogativas originais e passaram a tratar de grupos específicos ao invés do ser humano de modo geral
)
Estratégia de Segurança Nacional
(2017): baseada no
realismo de princípios
, visa a proteger os EUA quanto a seus nacinais, sua prosperidade, seu modo de vida, sua influência e a preservar a paz pela força
Comércio
OMC
: Trump amplia suas críticas quanto à organização e ao funcionamento do OA (descumprimento do prazo para circulação do relatório de apelação; investigações de questões de fato; criação de precedentes) e continua bloqueando a escolha de novos membros do mecanismo
Imposição de restrições de aço e alumínios (inclusive ao
Brasil
) em 2018 fez com que países como Canadá, Índia, Rússia e a UE abrissem painéis na OMC contra os EUA em 2019 (
Brasil
ingressou como terceira parte em todos)
Europa
: relações com cada país é diferente, suspensão da negociação da
Parceira Transatlântica de Comércio e Investimentos
(TTIP); apoio de Trump ao Brexit e sinalização de possível acordo de livre comércio entre os países (é motivo de tensão entre UE e Trump, além das diferenças quanto à questão iraniana, das críticas de Trump à OTAN e da questão ambiental);
Acordo comercial de 2018
(zerar tarifas, aumentar as importações de produtos americanos, reformar a OMC)
Imigração
Travel bans
: restrição a entrada de norte-coreanos, iemenitas, iranianos, libaneses, sírios, somalis, venezuelanas em 2017, estendida a eritreus, birmaneses, nigerianos, quirguistaneses, sudaneses e tazanianos
Governo adotou diversas medidas mais rígidas a fim de combater a imigração ilegal para o país
Build that Wall
: desde as campanhas eleitorais, Trump defendia a construção de um muro na fronteira com o México (gerou impasse político que resultou no maior tempo durante o qual o governo federal ficou fechado em 2018-19); Suprema Corte deixou Trump usar recursos militares para construir o muro
Protocolos de Proteção ao Migrante
(MPP, ou
Remain in Mexico
, 2019): migrantes ilegais são devolvidos ao México até que sua situação seja julgada (antes esperavam no território americano) foram
encerrados por Biden
em 2021
Acordos com países centro-americanos
: série de acordos com países como Guatemala preveem que um centro-americano não pode pedir asilo nos EUA se não tiver pedido em todos os outros países pelos quais passou até chegar nos EUA; tal acordo permite a deportação dessas pessoas a esses países (eles aceitaram já que Trump ofereceu estímulos econômicos em troca)
Política de
zero tolerância
de Trump fez com que várias famílias fossem separadas entre 2017-18, já que os adultos eram deportados ou detidos e as crianças ficavam em centros distintos ou eram acolhidas por família americanas (até hoje é difícil reconciliar filhos e pais)
Coronavírus
Invocou a
Defense Production Act
de 1950 para obrigar algumas empresas norte-americanas a se dedicarem à produção de respiradores em 2020
Fracasso na administração da crise pandêmica (negacionismo, desinformação, críticas às declarações de cientistas e médicos, demagogia) foi um dos principais fatores para derrota nas eleições de 2020
Revisão da Postura Nuclear
(2018): fortalecimento do papel do armamento nuclear na preservação da segurança nacional, incentivando o desenvolvimento de novas armas e ampliando casos em que os EUA poderão aplicar a bomba atômica
Invasão ao
capitólio
(jan/2021)
Trump sustentou e sustenta o discurso de que houve
fraudes nas eleições
(
stop the counting
); antes do ato publicou várias mensagens que supostamente incentivaram os atos dos manifestantes que foram até o Congresso
Manifestantes invadem o capitólio em meio ao processo de referendo congressual do resultado das eleições de 2020 para tentar impedir que o resultado fosse confirmado
A invasão foi protagonizada por diversos grupos de extrema direita envolvidos com teorias da conspiração e com a disseminação de
fake news
, os quais compõem base eleitoral importante de Trump
Trump foi acusado de incitar a violência através do Twitter e por meio de declarações anteriores, o que levou a presidente da Câmara dos Representantes (Nancy Pelosi) a protocolar um pedido de
impeachment
, que acabou sendo recusado pelo Senado em 2021, quando Trump já tinha deixado a Casa Branca (primeiro presidente a sofrer dois pedidos de impeachment)
Barack
Obama
(2009-16)
Smart power
: equilíbrio na utilização do hard e do soft powers, sinal de reconhecimento dos EUA de um mundo mais
multipolar
(Graham Allison), engajamento em instâncias multilaterais, DDHH, meio ambiente
Mundo
islâmico
Paquistão
: contexto de distanciamento após os atentados de 11/09, assassinato de
Bin Laden
em 2011, combate à
Al Qaeda, reaproximação
a partir de 2014
Fim da
Guerra do Iraque
em 2011 e fim do engajamento de combate no Afeganistão em 2014 (retirada gradativa de tropas)
Estado Islâmico
: início de bombardeio em bases do ISIS em 2014, com ajuda da
Coalizão Global para Derrotar o Estado Islâmico
(
Brasil
não integrou)
Irã
Países não têm relações bilaterais desde 1980, após a Rev. Iraniana (Irã foi declarado como patrocinador do terrorismo)
Aproximação
: contexto de sanções impostas pelo CSNU depois da descoberta do programa nuclear iraniano em 2006;
ascensão de Rouhani
em 2013 marca uma
aproximação
Plano de Ação Conjunta Abrangente
(JCPOA, 2015): resultado das conversações iniciadas entre EUA e alguns países europeus, resultou na suspensão das sanções sobre Irã e à limitação do enriquecimento de urânio por parte do Irã
Iêmen
: apoio à coalizão liderada pelos sauditas contra os xiitas houthis desde 2015
Síria
: EUA defendeu a renúncia de al-Assad desde o início dos conflitos em 2011 e passou a cooperar com as
Unidades Populares de Proteção
(YPG, curdos) contra o ISIS em 2014 no norte sírio
Turquia
: aproximação desse país com Rússia no setor de defesa e sua aquisição têm gerado atritos com EUA; apoio americano ao YPG na Síria foi mal visto pelos turcos
Intenção de
relações mais cooperativas
com o mundo islâmico
Rússia
Tentativa de reaproximação em 2009 (
reset
) após anos de tensões devido à entrada de países do Leste Europeu na OTAN
Novo START
(2010): redução de mais da metade dos lançadores de mísseis nucleares até 2021
Relações deterioraram
desde 2010: EUA condena as ações russas na Crimeia em 2014 (Rússia não quer que a Ucrânia faça parte do bloco ocidental, ou seja, da UE ou da OTAN)
Construção de
escudo antimísseis
na Romênia em 2016: gera protestos por parte dos russos
Eleições americanas de 2016
: Rússia foi acusada de interferência
Índia
: parceiro prioritário no sudeste asiático em matéria de defesa desde 2016, intenção de promover um
contrapeso à China
;
cooperação nuclear
(Acordo 123 em 2016, reconhecimento do status de potência nuclear da Índia), defesa do pleito indiano por
assento no CSNU
Acordo de Paris
(2016): EUA conseguiu acordo com China para que ambos aderissem ao acordo, o que foi feito nos EUA por ordem executiva, sem referendo congressual
Suspensão da participação na UNESCO
(2011) devido à entrada da Palestina como membro da OI (EUA têm leis contra ficar em OIs na quais Palestina participe como Estado)
Venezuela
: relações não foram tão boas desde a ascensão de Chávez em 1999 e continuaram assim; Obama declarou Venezuela como uma
ameaça à segurança
interna em 2015; sec-Geral da OEA pede reunião do Conselho Permanente para tratar da crise venezuelana em 2016 com apoio dos EUA
Cuba
: reaproximação a partir de 2014, reatamento das relações diplomáticas em 2015, abrandamento dos embargos, anúncio de investimentos americanos (hotéis, finanças, turismo)
Imigração
: Obama realizou reforma migratória a fim de conferir direitos aos imigrantes e facilitar a regularização dos imigrantes indocumentados (foi suspensa pelo Judiciário americano); início do
DADA
, que impedia deportação de imigrantes chegados durante a infância
Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos
(TTIP): negociada desde 2013, visava a estabelecer o livre comércio entre UE e EUA (Trump não levou à frente)
Parceria Transpacífica
(TPP): uma das principais iniciativas de Obama, assinado em 2016, envolvia países do sudeste asiático, LATAM e América do Norte, além de Oceania, Japão, entre outros (
China não estava envolvida
, fazia parte da estratégia
Pivô para a Ásia
); não chegou a ser aprovado no Senado e
Trump criticava muito o acordo
; demais países assinaram o CPTPP entre eles em 2018 e China assinou um acordo de mesmo gênero sem a participação dos EUA (
RCEP
, 2020)
Não proliferação
: Obama tentou obter a ratificação do CTBT, não conseguiu; país sediou as
Cúpulas sobre Segurança Física Nuclear
durante seu mandato (objetivo de impedir grupos terroristas de acessarem armas nucleares); Obama ganhou
Nobel da Paz
em 2009 pelo esforço em prol da não proliferação
Joe
Biden
(2021-)
Primeira crise do governo
é de caráter
migratório
: centros de detenção de menores continuam lotados, assim como na administração Trump; alguns atribuem a crise às medidas de liberalização de Biden, que nega
Sua campanha explorou a péssima administração da pandemia por Trump, a necessidade de engajamento internacional por parte dos EUA, a questão ambiental e algumas questões sociais (raça, gênero)
Em suas primeiras semanas de mandato já reverteu muitas ações da administração Trump por meio de decreto (saída da OMS, abandono do acordo de Paris, políticas migratórias)
Reconhecimento do genocídio armênio
(2021): Biden declara que o massacre turco contra o povo armênio em 1915 foi genocídio, Turquia condena a declaração
Aumento de operações ao redor da China
em relação ao governo anterior, endurecimento retórico contra a Rússia, expansão dos gastos
China
No marco do endurecimento retórico, Anthony Blinken declarou em 2021 que é preciso integrar melhor Taiwan à ONU, ao que o governo chinês respondeu negativamente (EUA já havia declarado que ajudaria Taipé contra um possível ataque chinês)
AUKUS
(2021): EEUU, Austrália e Reino Unido anunciaram, visa a ser um contrapeso à ascendência chinesa sobre o pacífico. Possibilitará a construção de submarinos com propulsão nuclear para a Austrália
Encontro EUA-China
(2021, Alaska): troca de farpas públicas e acusações na comitiva antes do encontro; conversa foi mais branda segundo jornalistas presentes, encontro de pontos em comum (e. g., meio ambiente)
Histórico
pós-Guerra Fria
Contexto de queda do Muro de Berlim (1989), reunificação alemã (1990), fim do Pacto de Varsóvia (1991) e fim da URSS (1991) foram pontos que afirmaram a
vitória dos EUA na Guerra Fria
(Fukuyama chama de
fim da história
, Krauthammer diz que se inicia o
momento unipolar
dos EUA)
George Bush Senior
(1989-92): intervenção direta no Panamá e no Golfo Pérsico (1ª Guerra do Golfo), assinatura do
START I
(1991) e do
START II
(1993), aproximação econômica da LATAM (
Iniciativa para as Américas
, poderia culminar em livre comércio) e fraco desempenho econômico
Bill Clinton
(1993-2000)
Governo marcado por uma política externa ativa (
engagement and enlargement
), multilateralismo moderado e grande crescimento econômico, além do escândalo envolvendo adultério do presidente, endurecimento com Cuba
África
: intervenção na Somália (guerra civil) autorizada por Bush foi mantida até 1994, após o que os EUA abandonaram o país sob total anarquia (permanece até hoje); não tomou nenhuma ação imediata a respeito do genocídio em Ruanda (1994, rendeu críticas)
Acordos mediados
: Acordo de Oslo I (1993, Israel e Palestina), Tratado de Paz entre Israel e Jordânia (1994), Acordos de Dayton (1995, assegura a paz na Bósnia e Herzegovina)
Bombardeio da Iugoslávia
(1999): diante da recusa Iugoslava em assinar acordo de paz com o Kosovo, EUA lidera a OTAN em um bombardeio sem permissão da ONU
China
: esforço pelo apaziguamento, lógica de que uma aproximação com a China seria melhor para os EUA (apoio ao ingresso da China na OMC, realizado em 2001 sob Bush, apoio à lei que concede status de
relações normais permanentes
às trocas bilaterais)
Crise: devido ao
caso Lewisnky
, foram abertos pedidos de impeachment contra o presidente, dos quais nenhum foi aprovado no Senado (que era majoritariamente republicano)
George W. Bush
(2001-08): manutenção do apoio ao ingresso da China na OMC,
doutrina Bush
(unilateralismo, ataques preemptivos ao Iraque, acusado de desenvolver armas de destruição em massa),
guerra contra o terror
(invasão do Afeganistão de 2001-14 e do Iraque de 2003-11, Brasil não apoiou pois não teve aprovação do CSNU) e combate ao
eixo do mal
(Coreia, Irã e Iraque)
Pres. Joe Biden
Sec. of State Antony Blinken
Linhas gerais de Política Externa
Senado
possui importantes atribuições de política externa, como a necessidade de ceder aval antes da ratificação (vários tratados não foram ratificados, como Protocolo de Quioto, PIDESC, Estatuto de Roma, Convenção sobre os Direitos da Criança);
Idealismo e moralismo
: relacionados a ideais nacionais, como a
teoria do excepcionalismo norte-americano
, do
city upon a hill
, democracia, destino manifesto;
Realismo e pragmatismo
: voltados a interesses nacionais;
Alternância entre
isolacionismo
(ideia de que a participação americana no mundo deva ser reduzida e seletiva) e
internacionalismo
(ideia de que não é possível ocupar uma posição de liderança sem uma participação ativa no mundo).
Partidos
Democratas
: antes relacionados a produtores agrícolas do Sul, desde a Grande Depressão apregoam o
liberalismo político
, as
teorias keynesianas
quanto à economia e o
internacionalismo liberal
de vertente
wilsoniana
na política externa
Republicanos
: desde a Grande Depressão apregoam o
conservadorismo político
, o
livre mercado
e o
realismo geopolítico
baseado no
interesse nacional
na política externa