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FEBRE REUMÁTICA, GRUPO 2
-Saray Sallin
-Géssica Adorno
-Fernanda Láuria…
FEBRE REUMÁTICA
Quadro clínico
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Artrite
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Poliartrite aguda,migratória, de grandes articulações, bastante dolorosa.
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Possui duração de 1 a 5 dias em cada articulação e a duração do surto articular varia de 1 a 3 semanas
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Cardite
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Insuficiência mitral: sopro holossistólico, com irradiação para axila
A presença de sopro mesodiastólico no foco mitral confirma o diagnóstico de valvite mitral reumática
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Nódulos Subcutâneos
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Os nódulos são duros, indolores, imóveis
Localizados nas superfícies das articulações, sobre proeminências ósseas e no couro cabeludo
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Eritema Marginado
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Caracteriza-se por lesões de bordas nítidas avermelhadas ,serpiginosas, com centro claro, não pruriginosas
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Epistaxe e dores abdominais não são consideradas manifestações da febre reumática, mas podem ocorrer na fase inicial da doença
Epidemiologia
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Muito comum em países jovens, subdesenvolvidos/em desenvolvimento, com alto índices de desnutrição e pobreza.
A incidência, em cada país, varia de acordo com a pirâmide etária do país, condições socioeconômicas e de fatores ambientais.
Em torno de 0,5 a 3% após episódios de faringoamigdalite estreptocócica.
As taxas de recorrência da doença são significativamente maiores, de 40 a 50%, após novas faringoamigdalites estreptocócicas
Principal problema: comprometimento cardíaco (cardite), que ocorre em 50 a 75% das crianças por ocasião do primeiro surto da doença.
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Tratamento
Medidas Gerais
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Hospitalização
Cardite moderada ou grave, Artrite Incapacitante e Coreia grave
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Tratamento da Artrite
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AAS, Naproxeno, Indometacina, Ibuprofeno, Cetoprofeno
Tratamento da Cardite
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Pulsoterapia
Cardite grave, refratária ao tratamento inicial ou naqueles que necessitam de cirurgia cardíaca em caráter emergencial
Metilprednisolona, EV, 30 mg/kg/dia (ou 1g p/ adulto), ciclos semanais intercalados
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Fisiopatologia
A febre reumática é uma doença inflamatória aguda, multissistêmica e mediada pelo sistema imunológico, que ocorre algumas semanas após um episódio de faringite por estreptococos do grupo A.
A cardite reumática aguda presente durante a fase ativa da FR pode progredir para cardiopatia reumática crônica, da qual anomalias valvulares são as manifestações mais importantes.
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Durante a FR aguda, observam-se lesões inflamatórias focais em vários tecidos.
Lesões peculiares ocorrem no interior do coração, chamadas de nódulos de Aschoff , que consistem em focos de linfócitos (basicamente células T)
Plasmócitos e macrófagos grandes ativados são chamados de células de Anitschkow (patognomônicas da FR)
Durante a FR aguda, a inflamação difusa e os nódulos de Aschoff podem ser encontrados em qualquer uma das três camadas do coração, causando pericardite, miocardite ou endocardite
A inflamação do endocárdio e das valvas do lado esquerdo comumente resulta em necrose fibrinoide no interior das cúspides ou ao longo das cordas tendíneas
Observam-se pequenas vegetações (1 a 2 mm), chamadas de verrugas, ao longo das linhas de fechamento das cúspides
As lesões subendocárdicas, talvez exarcebadas por jatos de regurgitação, podem induzir espessamentos irregulares chamados de placas de MacCallum, geralmente no átrio esquerdo.
A fase da febre reumática da cardiopatia reumática (CR) é caracterizada por vegetações verrucosas pequenas ao longo das linhas de fechamento dos folhetos valvares
A endocardite infecciosa (EI) é caracterizada por grandes massas irregulares localizadas sobre as cúspides que podem se estender até as cordas
A endocardite trombótica não bacteriana exibe tipicamente pequenas vegetações moles, em geral presas à linha de fechamento.
A endocardite de Libman-Sacks apresenta vegetações de tamanho pequeno ou médio sobre um ou ambos os lados dos folhetos valvares.
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Etiologia
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Presença de respostas imunes humoral e celular direcionadas contra antígenos e superantígenos estreptocócicos
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Definição
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Afeta o funcionamento das articulações, da pele e tecido subcutâneo, do sistema nervoso central e do coração
No coração é passível de sofrer um processo de cronificação, lesionando de forma permanente estruturas cardíacas, como suas válvulas (principalmente a esquerda).
Profilaxia
Primaria
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Fatores socioeconômicos
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baixa renda, precária condição de higiene, aglomerações e maiores promiscuidades
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Diagnóstico
Critérios de Jones
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De acordo com os critérios de Jones a probabilidade é alta quando há evidência de infecção estreptocócica anterior (elevação dos títulos da ASLO), além de pelo menos 2 critérios maiores ou 1 critério maior e 2 menores.
Critérios Maiores
Cardite, Artrite, Coreia de Sydenham, Eritema Marginado, Nódulos Subcutâneos
Critérios menores
Febre, Artralgia, Elevação dos Reagentes de Fase Aguda (VHS, PCR)
Categorias Diagnósticas
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Lesões valvares crônicas da CRC: diagnóstico inicial de estenose mitral pura, ou dupla lesão de mitral e/ou doença na valva aórtica, com características de envolvimento reumático
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