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OS SISTEMAS DE APOIO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - Coggle Diagram
OS SISTEMAS DE APOIO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
O sistema de assistência farmacêutica
A assistência farmacêutica tem como foco um grupo de atividades relacionadas com os medicamentos que são destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, assim englobando intervenções logísticas relativas à:
programação
aquisição
seleção
armazenamento
distribuição dos medicamentos
ações assistenciais da farmácia clínica e de vigilância como
formulário terapêutico
dispensação
adesão ao tratamento
conciliação de medicamentos
fármacovigilância
Tanto os ciclos logísticos, quanto a farmácia clínica eles devem estar apoiados pela fármaco economia e pela fármaco epidemiologia
A seleção de fármacos tem como objetivos proporcionar ganhos terapêuticos, como a promoção do uso racional e a melhoria da resolutividade terapêutica, e econômicos, como a racionalização dos custos
O sistema de assistência farmacêutica é proposta através da
logística dos medicamentos e a farmácia clínica.
O sistema de apoio diagnóstico e terapêutico
A organização do sistema de apoio diagnóstico e terapêutico acompanha o sistema fragmentado, e, por consequência, instituem-se de forma isolada, sem comunicação fluida com a APS e com os pontos de atenção secundária e terciária. Assim resultando em um enorme trabalho redundante no sistema de atenção à saúde: uma mesma radiografia ou um mesmo exame de sangue pode ser em cada ponto de atenção à saúde, gerando desconforto para as pessoas usuárias e desperdício econômico para o sistema.
O sistema de apoio diagnóstico e terapêutico envolve os serviços de:
A eletrofisiologia diagnóstica e terapêutica
As endoscopias
Os serviços de medicina nuclear diagnóstica e terapêutica
A hemodinâmica
Diagnóstico por imagem
A patologia clínica
O sistemas fragmentados de apoio diagnostico e terapêutico costumam operar com baixa escala, o que gera pontos negativos na eficiência econômica e na qualidade de serviços prestados.
Os sistemas de apoio são os lugares institucionais das redes em que se prestam serviços comuns a todos os pontos de atenção à saúde, nos campos do apoio diagnóstico e terapêutico, da assistência farmacêutica e dos sistemas de informação em saúde.
Os sistemas de informação em saúde
O terceiro componente dos sistemas de apoio, nas RASs.
É considerado como uma ferramenta importante para o diagnóstico de situações de saúde.
Constituem um esforço integrado para coletar, processar, reportar e usar informação e conhecimento para influenciar as políticas, os programas e a pesquisa.
É importante que a construção social da RASs seja suportada por informações de qualidade.
Pois informações eficazes ajudam os decisores a aperfeiçoar as suas decisões e levam à
melhoria dos serviços públicos.
Os sistemas de informação em saúde compreendem:
A performance dos sistemas de atenção à saúde;
Os resultados produzidos em termos de mortalidade, morbidade, carga de doenças, bem-estar e estado de saúde;
Os insumos dos sistemas de atenção à saúde e os processos relacionados a eles, incluindo a política e a organização, a infraestrutura sanitária, os recursos humanos e os recursos financeiros;
A equidade em saúde.
Os determinantes sociais da saúde e os ambientes contextuais e legais nos quais os sistemas de atenção à saúde operam;
O Brasil tem uma larga experiência com os sistemas de informação em saúde.
Historicamente, começou na década de 60 e se consolidou nos anos 70.
Sob a forma de sistemas nacionais de informação e como parte de uma decisão estratégica do regime militar de padronizar e centralizar as estatísticas nacionais.
Um estudo feito pela Câmara Técnica de Informação e Informática do Conselho
Nacional de Secretários de Saúde
Nos anos 2004 e 2005
Foi verificado a existência de 797 sistemas de informação em saúde em operação nas Secretarias Estaduais de Saúde, sendo 11 deles, de base nacional.
Esse mesmo estudo concluiu que havia problemas nos sistemas de informação em saúde no país.
Os principais foram:
Desconhecimento de aspectos relativos à área de informática;
Baixo uso das informações produzidas pelos decisores;
Deficiências de equipamento;
Ausência de controle de qualidade, formal ou informal;
Recursos humanos de baixa qualificação para operação dos sistemas;
Fragilidade de mecanismos de controle da privacidade dos dados.
Quantidade exagerada de sistemas;
No SUS há seis sistemas de base nacional principais:
Sistema de informações de agravos de notificação (SINAN)
A utilização de suas informações permite a realização de diagnóstico e monitoramento de eventos ocorridos numa população.
Sistema de informações ambulatoriais do SUS (SIA SUS)
O SIA SUS é importante para o estudo da oferta de serviços, englobando todos os procedimentos de atenção à saúde que não exijam internação.
Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)
Possibilita a constituição de indicadores voltados para a avaliação de riscos de saúde do segmento materno-infantil.
São eles: a mortalidade infantil, a mortalidade materna, os nascidos vivos com baixo peso, os nascidos vivos com prematuridade, os nascidos vivos segundo idade das mães, etc.
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH SUS)
Fornece informações sobre os recursos financeiros destinados para cada hospital que integra o SUS.
Sistema de informações de mortalidade (SIM)
SIM permite a construção e monitoramento de importantes descritores da mortalidade como a mortalidade por causas, por sexo, local de ocorrência e residência e as taxas de mortalidades infantil e materna.
Sistema de informação de atenção básica (SIAB)
O SIAB está dirigido a coletar, agregar e
processar informações sobre a população adscrita à APS.
Outros sistemas importantes como o:
Autorização de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade/custo (APAC)
Sistema de informações sobre orçamentos públicos em saúde (SIOPS)
Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (CNES)