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A JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE REDES DE ATENÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA -…
A JUSTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DE REDES DE ATENÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
EUROPA
O trabalho precursor foi o clássico Relatório Dawson, cujos pontos essenciais foram
a porta de entrada na APS
A atenção secundária prestada em unidades ambulatoriais
o papel central do médico generalista
a atenção terciária nos
hospitais
a integração da medicina preventiva e curativa
Os principais elementos da substituição hospitalar foram:
o uso de hospitais/dia
a introdução de tecnologias minimamente invasivas
a redução das internações por condições sensíveis à
atenção ambulatorial
a introdução da gestão da clínica nos hospitais
o uso das
tecnologias de revisão do uso dos serviços
Suñol relatou a implantação de
planos de atenção integral na Espanha com a seguinte estrutura:
a atenção à população sadia
a atenção aos fatores de risco
o diagnóstico e o primeiro tratamento
a fase inicial de tratamento da doença
a fase avançada do tratamento da doença
a fase terminal
A partir de janeiro de 2000 a legislação sanitária induziu a constituição de RASS, caracterizadas por:
integração dos serviços ambulatoriais e hospitalares
integração dos serviços farmacêuticos e de enfermagem
integração
médica e econômica dos serviços
continuidade dos cuidados
os incentivos para as ações promocionais e preventivas
AMÉRICA LATINA
as redes de atenção à saúde são incipientes
a experiência mais consolidada parece ser a do Chile, onde as RASs têm sido discutidas há tempo e constituem
uma política oficial do Ministério da Saúde
CANADÁ
Após estudos constatou-se a fragmentação do sistema de saúde e ante isto propuseram:
a
integração desses sistemas por meio da definição de uma população de responsabilidade
pagamento por capitação
da instituição de médicos de família como porta
de entrada
oferta de serviços integrais
reforço das informações em saúde
planejamento com base nas necessidades da população
Marchildon (2005) mostrou as mudanças que
se fizeram com a integração dos sistemas de atenção à saúde com base na APS:
a delegação de procedimentos a enfermeiros
os investimentos em tecnologia da
informação
a introdução de pagamento por capitação
a instituição de pontos de
atenção à saúde não convencionais
o desenvolvimento da telemedicina em regiões
de baixa densidade demográfica
BRASIL
o tema tem sido tratado, recentemente, mas com uma evolução crescente
O Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (2006a) num documento de posição, colocou como um dos desafios do SUS promover o alinhamento da situação epidemiológica brasileira com o modelo de atenção à saúde do SUS, por meio da implantação de RASs
A Organização Pan-Americana da Saúde, Representação do Brasil, lançou um documento, com seus fundamentos no documento de posição regional, que traz contribuições sobre as RASs coordenadas pela APS. O documento versa sobre:
o desafio da implantação das RASs no Brasil
as RASs e as
relações interfederativas
a crise contemporânea
dos sistemas de saúde
o papel do Mnistério da Saúde na promoção das RASs
as RASs como resposta à crise global dos sistemas de saúde
e o papel de coordenação das RASs pela APS (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA
DA SAÚDE
ESTADOS UNIDOS
Trabalho seminal de Shortell que propôs erradicar a fragmentação existente no sistema de saúde com a adoção de sistemas integrados
Todd identificou 3 estágios na integração dos sistemas de atenção à saúde americano:
Estágio 2
deu-se um
movimento de fusão de unidades de saúde em busca de economia de escala
Estágio 3
chegou-se a uma integração vertical com o surgimento de um sistema
integrado de atenção à saúde
Estágio 1
as unidades
funcionavam fragmentadamente e competindo entre si
Os fatores-chave na integração dos sistemas foram:
eficácia dos sistemas de informação
reforço da APS
a integração clínica
aumento
da produtividade dos serviços hospitalares e realinhamento dos incentivos financeiros
a superação do pagamento por procedimentos.
Houve redefinição do conceito de cadeia de valor na atenção à saúde, tirando o foco das condições agudas e dirigindo-o para as condições crônicas
Griffith identificou os fatores de sucesso:
a combinação de liderança
interna e externa
a maior participação dos médicos
o fortalecimento da APS
a introdução da gestão da clínica, a partir da implantação de diretrizes clínicas
Pointer fez uma síntese histórica dos sistemas integrados de saúde e
identificaram os elementos centrais nesses sistemas:
a responsabilização por uma
população
o foco na melhoria dos níveis de saúde dessa população
a oferta de um
contínuo de serviços
a coordenação dos cuidados pela APS
a integração clínica
o pagamento por capitação
Young e McCarthy recuperaram a definição clássica de sistemas integrados de saúde
para, a partir dela, definir os seus componentes fundamentais que são:
a participação de mais de um hospital
a participação de unidades de cuidados subagudos
a integração clínica
o pagamento prospectivo incluindo a capitação
os sistemas de
informação potentes estruturados em redes
A revisão bibliográfica não é sistemática e abrange o trabalho realizado
Esse movimento universal em busca da construção de RASs está sustentado por
evidências de que essas redes constituem uma saída para a crise contemporânea dos sistemas de atenção à saúde
Há evidências, provindas de vários países, de que as RASs melhoram os resultados
sanitários e econômicos dos sistemas de atenção à saúde.