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Asma e Marcha Atópica - Coggle Diagram
Asma e Marcha Atópica
ASMA
Conceito
Doença crônica
Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo
Clinica
Sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente a noite e pela manhã
Epidemiologia
quarta causa de hospitalização no SUS e o terceiro de crianças
prevalência entre 6-7 anos e 13-34 anos
Fisiopatologia
Crise
Estreitamento do lúmen e produção de muito muco nas vias aéreas
Alterações genéticas
Aumento de IgE e eosinofilia na ausência de parasitose
Fatores ambientais
aeroalérgenos
ácaros
agentes infecciosos
vírus
rinovírus, sincicial, adenovírus
pode desencadear a crise
Irritantes
poluentes externos
fogão a lenha e queimada
fumo
Diagnóstico
Prova de função pulmonar
Espirometria em adultos e crianças maiores que 7 anos
Parâmetros
VEF1
Volume expirado forçado no primeiro segundo
Diminuido
Obstrução
Aumento em 12% ou mais que 200ml, depois do B2
Diagnóstico de asma
CVF
Capacidade vital forçada
Se tem capacidade de armazenar
Qualquer nível de gravidade de asma pode cursar com VEF1 normal se o quadro estiver estável
Usado com broncodilatadores
Saber se é reversível ou não
Peak flow
Pico de fluxo expiratório
Paciente fazer em casa
Variação de 20% entre manhã e noite
Exame físico
Aspectos clínicos
Dispneia, tosse crônica, sintomas recorrentes, idade de aparecimento, melhora dos sintomas de forma espontânea, três ou mais episódios em um ano, tosse noturno, despertares noturnos
Diagnóstico essencialmente clínicos, mas exames podem ajudar
Hemograma
Eosinofilia na ausência de parasitoses
Portoparasitologico seriado
Para exluir parasitologia
Dosagem de IgE em maiores de um ano
Prova de função pulmonar
RX de tórax
APLV e DRGE
Pode desencadear crise de sibilância
DF
Alergia
Provas in vivo
Testes cutâneos
In vitro
Determinação de IgE específica
Fazer os dois para confirmar
Rinossinusite
Corticoide tópico nasal
Doença pulmonar crônica da prematuridade e malformações congênitas
Fibrose cística
Teste do pezinho confirmado com o teste do suor
Bronquiectasias, bronquiolite obliterante pós infecciosa e discinesia ciliar
DRGE, corpo estranho, fístula
Laringomalácia, doenças congênitas da laringe
Tuberculose, cardiopatias e imunodeficiências (muitas vezes a criança morrem por imunodeficiência por causa do tratamento inadequado)
Classificação da gravidade
Controle das limitações clinicas atuais
Sintomas e despertares noturnos
Limitação das atividades do dia
Medicação de alívio
Espirometria com variação maior que 80%
Sintomas diurnos
Até 2 vezes por semana
Reduzir riscos noturnos
Prevenir instabilidade clínica
Manter controle por longo período
Evitar a perda da função pulmonar ao longo dos anos
Prevenir exacerbação da doença
Minimizar os efeitos colaterais do tratamento
Classificação
Parcialmente controlada
1 ou dois parâmetro de sintomas
Não controlada
Três ou mais parâmetros da asma parcialmente controlada
Controlada
Usa medicação de alívio até o 2 vezes por semana e peakflow normal
Abordagem terapêutica
Controlado
Manter o tratamento e identificar a menor dose para manter o controle
Parcialmente controlado
Aumentar dose para contorle
Não controlado
Aumentar etapas até conseguir controle
Exacerbação
Tratar e avaliar o tratamento
Etapas
III
Educação e controle ambiental
Dose baixa de corticoide inalatório + LABA (beta agonista de ação prolongada) em maiores de 5 anos e leucotrienos <5a
Caso não melhore, aumentar a dose CI ou adicionar teofilina de liberação lenta
IV
Educação e controle ambiental
Paciente deve ser acompanhado por um pneumologista
Dose moderada ou alta de corticoide + LABA (beta agonista de ação prolongada)
Caso não melhore, adicionar leucotrieno e depois teofilina de liberação lenta
II
Educação e controle ambiental
Corticoide inalatório em doses baixas ou antileucotrienos
V
Coisas da etapa 4 + corticoide oral na menor dose possível + tratamento com anti-IgE
Tolerar certo grau de comprometimento
I
Controle ambiental e algumas medicações
Beta 2 agonista de curta duração nas crises
Salbutamol
Tratamento da crise aguda de asma
Critérios
Ausculta pulmonar
Sinais de esforço respiratório
Saturação de O2
Dispnéia
Frequencia respiratória
Pontuação
PASS<=7
Leve
PASS 8-11
Moderada
PASS 12
Grave
Crise Leve
Oxigenoterapia
Salbutamol
Após 30 min avaliar
Com resposta
Manter B2 de acordo com a demanda
Sem resposta
Repetir de 20/20 min durante a primeira hora
Considerar prednisolona
Com estabilidade em 2-3 horas
Alta médica
Se tiver que manter salbutamol de 1/1 hora
Alta médica
Vai para o regimento de exacerbação moderada
Crise moderada
Oxigenoterapia + salbutamol + prednisolona
Reavaliação
Associar ipatrópio
Sem resposta
Tratar como asma grave
Com resposta
internação para acompanhar e corticoide de 3-5 dias
Crise grave ou com risco de vida
Oxigenoterapia + salbutamol + prednisolona + ipatrópio
Com resposta
Internação
Sem resposta
Sulfato de magnésio + Encaminhar para o CTI
Pode ser feito salbutamol venoso
Reavaliações frequentes
Marcha atópica
História natural das manifestações alérgicas
Dermatite atópica normalmente precede a rinite alérgica e asma
Tentativa de explicar a relação entre as doenças atópicas
Geralmente precocemente a criança tem o eczema atópico
Coceira que causa manchas vermelhas
Associado à alergias alimentares
Depois se desenvolvem à asma e posteriormente à rinite
Prevenção
HF positiva
Aleitamento materno na infância
Introdução de alimentos sólidos apenas após o 4 mês de vida
Evitar exposição passiva ao fumo
Para crianças em família com alto risco de desenvolvimento de atopia
Controle dos níveis de alérgenos intradomiciliares
Não tem dados científicos que sustentam a utilização de antihistamínicos como forma de prevenção primária das doenças atópicas
Controle ambiental como medida prioritária