Neste ano, Charles Fritts, um inventor de Nova York, originou a primeira célula fotovoltaica produzida por selênio revestido de ouro. Este marco da tecnologia permitiu gerar uma corrente contínua e constante para a conversão elétrica máxima de 1%, enquanto, hoje em dia, contamos com 20% de eficiência. Além disso, também foram fabricadas células fotovoltaicas de silício, com 6% de conversão, pelos cientistas do Bell Laboratories.
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Apesar de ter sido conhecido como pioneiro na descoberta do efeito fotoelétrico, Albert Einstein, em 1905, apenas modernizou e aprimorou os conceitos, uma vez que seus experimentos apontaram a emissão de elétrons de uma superfície em interação com uma onda eletromagnética, formando o efeito fotoelétrico. No entanto, a descoberta foi feita, de fato, pelo físico Heinrich Hertz em 1887.
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Einstein acreditava que um raio de luz não seria apenas uma onda contínua percorrendo o espaço, mas, sim, uma forma de geração de energia. A partir disso, foram realizados estudos, e, em 1922, o físico recebeu o Prêmio Nobel de Física por seu trabalho acerca do efeito fotoelétrico.
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A teoria do efeito fotovoltaico foi instituída por Schottky, que, alguns anos depois, criou a primeira célula fotovoltaica de mono-silício prática. Com isso, o reconhecimento de sua teoria possibilitou a utilização de painéis solares no espaço em 1958.
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O National Renewable Energy Laboratory (NREL), ou Laboratório Nacional de Energia Renovável em tradução livre, criou a primeira célula que concentra 180 sóis de GaInP/GaAs, ou gálio fosforeto de índio/arsenieto de gálio, tornando-se a primeira célula solar que superou em 30% a eficiência de conversão.
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