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T3M11-Mapa Gabriela Pellisari, Paciente 1: 8º dia de puerpério,…

- - - - paciente possui um DIU de cobre, tem vida sexual ativa, mas sem parceiro fixo, negando o uso de preservativos
        
        exame de USG identifica a presença de um abcesso tubo-ovariano.
        
        O quadro infeccioso apresentado é uma IST, sendo causa frequente de infertilidade
        
        Infertilidade
        
        principais causas
        
        masculinas
        
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        femininas
        
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        A infertilidade é definida como a ausência de gravidez em um período de 12 meses de relações sexuais sem uso de contraceptivos, ou seja, quando a mulher não é capaz deengravidar após 1 ano de tentativa.
        
        ISTs
        
        sífilis
        
        bactéria Gram-negativa, Treponema pallidum
        
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        Sífilis primária:
        
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        Sífilis secundária:
        
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        Sífilis latente: período em que não se observa sinal ou sintoma clínico de sífilis
        
        Sífilis terciária:
        
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        Diagnóstico:
        
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        cancro mole
        
        aparecimento com -3 ou +10 dias.
        
        São lesões dolorosas e em número (múltiplas ou únicas), forma e tamanho variados devido a sua característica de autoinoculação; pode ter enfartamento ganglionar.
        
        Diagnóstico:Coloração de Gram no material purulento obtido das úlceras
        
        bactéria Haemophilus ducreyi
        
        Linfogranuloma venéreo
        
        linfogranuloma inguinal, mula, bubão ou doença de Nicolas-Favre, caracteriza-se pelo aparecimento de lesão genital (lesão
        primária) de curta duração e que se apresenta como ulceração (ferida) ou pápula e tem como agente etiológico a Chlamydia trachomatis
        
        Herpes
        
        primoinfecção é precedida por um pródromo, focalizado na zona da futura lesão, com dor, ardência e sensação de
        “formigamento”; estes sintomas duram cerca de 24 horas
        
        Herpes simplex vírus do tipo 2,
        
        as lesões podem ser muito dolorosas e ocorrer também disúria e dificuldade de andar, mais comuns em mulheres, afetando
        psicologicamente a paciente. As vesículas rompem depois, ulceram e formam-se crostas sobre as lesões que curam
        
        O padrão-ouro para o diagnóstico de lesão(ões) herpética(s) é a cultura tecidual.
        
        Tricomoníase
        
        T. vaginalis
        
        No sexo feminino, a infecção pode ser assintomática em até 50% dos casos
        
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        HPV
        
        papiloma virus humano
        
        As lesões clínicas se apresentam como verrugas. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva,
        região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e anus
        
        As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/
        
        Gonorréia
        
        Neisseria gonorrhoeae
        
        A gonorreia sintomática do trato reprodutivo inferior feminino pode se apresentar na forma de vaginite ou de cervicite.
        
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        DIP
        
        Definição: Infecção do trato genital feminino superior, acima do OI do colo do útero, de forma ascendente.
        
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        Agentes etiológicos
        
        Chlamydia tracomatis.
        
        Neisseria gonorrhoeae.
        
        Mycoplasma hominis.
        
        Mycoplasma genitalium.
        
        Streptococos beta hemolítico do grupo A.
        
        Anaeróbios.
        
        Polimicrobiana.
        
        Quadro clinico:
        
        Dor pélvica
        
        Dispareunia
        
        Febre
        
        Irregularidade mentrual
        
        corrimento purulento
        
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        DIU de cobre
        
        indicações
        
        mulheres que procuram métodos reversíveis de longa ação.
        
        adolescentes e jovens em relação monogamica com baixo risco para ISTs
        
        mulheres que fzem uso inadequado de outros metodos de anticoncepção
        
        mecanismo de ação
        
        depende de uma reação de corpo estranho para sua ação contraceptiva (reação inflamatória estéril que produz lesão tecidual mínima, porém suficiente para ser espermicida
        
        cobre na cavidade endometrial causas mudanças bioquímicas e morfológicas no endométrio, além de
        produzir modificações no muco cervical.
        
        A liberação de uma pequena quantidade de metal estimula a produção de prostaglandinas e citocinas no útero. Como resultado, forma-se uma “espuma” biológica na cavidade uterina, que tem efeito tóxico sobre espermatozoides e óvulos, alterando a viabilidade, transporte e capacidade
        
        O DIU de cobre (ParaGard) consiste em um fio de prata corado com cobre; é composto por uma haste envolvida por 314 mm2 de fio de cobre, e cada braço contém um bracelete com 33 mm2 de cobre.
    - - A dor pélvica é uma queixa comum. Ela pode se originar em órgãos pélvicos ou extrapélvicos, ou ser secundária a uma doença sistêmica. Algumas
        vezes,não se descobre nenhuma causa.
        
        A dor aguda é intensa de início súbito, aumento abrupto e curta duração(- de 7 dias). Está associada a reflexos autônomos profundos, como náuseas, vômito, transpiração e apreensão
        
        A fisiopatologia conta com a participação de mediadores da inflamação presentes em alta concentração em virtude de infecção, isquemia ou irritação química.
        
        tipos
        
        O início rápido da dor é mais compatível com perfuração ou ruptura de alguma víscera oca ou isquemia após torção de um pedículo vascular
        
        A dor tipo cólica ou espasmódica intensa está associada à contração muscular ou à obstrução de alguma víscera oca, como o intestino, o ureter ou o útero
        
        A dor em todo o abdome sugere reação generalizada a um líquido irritante na cavidade peritoneal, como sangue, um líquido purulento ou o conteúdo de algum cisto ovariano
      - Possíveis causas
        
        Cólicas menstruais
        
        Endometriose
        
        DIP
        
        Ruptura de gravidez ectopica
        
        Torção anexial
        
        Aborto
        
        Apendicite
        
        INfecções do trato urinário
  - - - Vaginose bacteriana: decorrente do desequilíbrio da microbiota vaginal, sendo causada pelo crescimento excessivo de bactérias anaeróbias (Prevotella sp., G. vaginalis, Ureaplasma sp. e Mycoplasma sp.)
      - Candidíase vulvovaginal: causada por Candida spp. (geralmente C. albicans e C. glabrata);
      - Tricomoníase: causada por T. vaginalis
    - - Candidíase vulvovaginal
        
        Ela não é transmitida sexualmente, mas é vista com maior frequência em mulheres em atividade sexual, provavelmente devido a microabrasões no
        epitélio que permitem a entrada de microrganismos
        
        sinais e sintomas: prurido vulvovaginal (principal sintoma); disúria; dispareunia; corrimento branco, grumoso e com
        aspecto caseoso (“leite coalhado”); hiperemia; edema vulvar; fissuras e maceração da vulva; placas brancas ou branco-acinzentadas
        
        Tratamento:
        
        Miconazol, creme, à noite, 7 dias
        
        Nistatina 100000UI via vaginal por 14 dias
        
        fluconazol dose unica
      - Vaginose bacteriana
        
        Metronidazol 250mg 2xdia por 7 dias
        
        clindamicina 300mg 2xdia por 7dias
        
        É caracterizada por um desequilíbrio da microbiota vaginal, com diminuição/desaparecimento de lactobacilos acidófilos e aumento de bactérias anaeróbias (Prevotella sp. e Mobiluncus sp.), G. vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp. É a causa maiscomum do corrimento vaginal
        
        Sinais e sintomas: corrimento vaginal fétido, mais acentuado após a relação sexual sem o uso do preservativo, e durante o período menstrual; corrimento branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso; dor à relação sexual (pouco frequente).
      - Tricomoníase
        
        Metronidazol 400 mg, 5cp, dose unica VO
        
        Metronidazol 250 mg 2cp 2xdia por 7dias
        
        Sinais e sintomas: corrimento abundante, amarelado ou amarelo
        esverdeado, bolhoso; prurido e/ou irritação vulvar; dor pélvica sintomas urinários (disúria, polaciúria); hiperemia
        da mucosa (colpite difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa)
- - - - A infecção local surge, inicialmente, pela porta de entrada, frequentemente a superfície onde estava placenta, o endométrio desnudo stricto sensu, a decídua ou ferida no canal cervicovaginal e na vulva. Vencida a barreira leucocitária, ela se alastra
  - - - Grupos de risco
        
        -Alto (10 a 40%): Operação cesariana após parto e amniorrexe de > 6 h ou cesárea eletiva em mulheres indigentes
        Operação cesariana após parto e amniorrexe de qualquer duração em mulheres não indigentes
        
        Muito alto(40 a 85%): Operação cesariana após parto e amniorrexe de 6 a 12 h, com múltiplos exames vaginais em mulheres indigentes
        
        Moderado(3 a 10%): Operação cesariana eletiva em mulheres não indigentes // Parto vaginal e amniorrexe prolongados ou com grande traumatismo
        
        Baixo (1 a 3%): parto vaginal não complicado
  - - - aparecimento de dor, rubor, edema e, por vezes, secreção purulenta. A febre é moderada (38,5°C).
    - - Endometrite é a infecção puerperal da genitália mais frequente e surge na área de implantação da placenta
        
        infecção inicia-se pela ascensão da temperatura, que atinge 38,5 a 39°C; os lóquios tornam-se purulentos e com mau cheiro quando anaeróbios estão envolvidos.
        
        O exame pélvico demonstra útero amolecido e doloroso, engrandecido no abdome, e colo permeável à polpa digital,
    - - Temperatura elevada que persiste por mais de 10 dias sugere parametrite. O toque vaginal desperta dor intensa, o que revela endurecimento dos paramétrios.
    - - dor abdominal aguda, predominando nas fossas ilíacas, febre alta (39 a 39,5°C) e discreta defesa abdominal.
        O toque genital revela grande sensibilidade dos anexos.
    - - dor intensa e defesa muscular no baixo-ventre, febre alta (40°C), perturbação funcional dos intestinos, com retenção de gases e
        fezes (íleo paralítico), pulso a 140 e sinal de Blumberg positivo (compressão e descompressão da parede abdominal).
    - - febre e calafrios, e muitas também apresentam taquicardia e taquipneia. Mais de um quinto refere
        dor torácica, apresenta tosse e hemoptise
    - - O principal responsável é a E. coli, raramente os clostrídios e os bacteroidessintomas são calafrios, elevação da temperatura a 40°C, taquicardia (120 a 140 bpm) e mau estado geral.sudorese, sede, taquicardia, obnubilação mental e hipotensão