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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM), Alunos: Joyce Moura, Imelda Pedreira,…
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Introdução
IAM se dá pela obstrução total e necrose em grupos de células decorrente de falta de oxigenação sanguínea em uma certa área, decorrente, normalmente de uma angina instável
Resposta do coração ao infarto
Áreas de necrose isquêmica
Complicações como: choque cardiogênico, ruptura do miocárdio, pericardite, disfunção do músculo papilar, aneurisma ventricular e insuficiência cardíaca
Perda da contratilidade muscular, alterações estruturais e arritmias
Cardiopatia isquêmica crônica
Morte súbita cardíaca
Lesão de perfusão
O infarto Agudo do miocárdio (IAM), também chamado de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é definida como um evento clínico, ou patológico, no qual a isquemia miocárdica, causada em 95% das vezes pela ruptura da placa de ateroma, leva a injúria do músculo cardíaco
Fisiopatologia
necrose miocárdica em uma condição clínica consistente
isquemia miocárdica
elevação de biomarcadores cardíacos
pelo menos um dos seguintes
Desenvolvimento de ondas Q patológicas
Alterações eletrocardiográficas indicativas de nova isquemia
Alteração da contração segmentar da parede
Sintomas da isquemia
Evidências na angiografia ou autópsia de trombo intracoronário
Classificação
Tipo 4
associado com intervenção coronariana percutânea
associado com trombose do stent documentada
Tipo 5
associado com revascularização do miocárdio
Tipo 2
isquemia devido a aumento da demanda de oxigênio ou diminuição do fornecimento
Tipo 3
relacionado à morte cardíaca inesperada e súbita
Tipp 1
espontâneo causado por isquemia devido a um evento coronário primário
Localização
compromete predominantemente o VE
pode estender-se ao VD ou aos átrios
Infarto do VD
resulta de obstrução da coronária direita ou uma artéria circunflexa esquerda dominante
pressão de enchimento do VD elevada
insuficiência tricúspide grave
redução do débito cardíaco
infarto inferoposterior
provoca algum grau de disfunção do VD
alteração hemodinâmica em 10 a 15%
elevação da pressão venosa jugular, com hipotensão ou choque
infartos anteriores
maiores e associados de prognóstico pior que os infartos inferoposteriores
ocorrem por obstrução da artéria coronária esquerda
infartos póstero-inferiores
refletem obstrução da artéria coronária direita ou artéria circunflexa esquerda dominante
Extensão
IMCSST (Transmural)
envolvem toda a espessura do miocárdio, do epicárdio ao endocárdio
ondas Q anormais no ECG
necrose miocárdica com alterações do ECG constituídas por supradesnível do segmento ST
não se revertem rapidamente com nitroglicerina
troponina I ou troponina T e CK são elevados.
IMSSST (Subendocárdicos)
não se estendem pela parede ventricular
provocam apenas alterações em ST-T
tendem envolver o terço interno do miocárdio
necrose miocárdica sem desenvolvimento agudo de supradesnível do segmento ST
Pode haver outras alterações no ECG
Quadro Clínico
presentes em 75% a 80% dos casos
dor torácica anginosa
precordialgia constrictica
forte e de longa duração > de 20 minutos
não se resolve com repouso e uso de nitrato
do tipo em aperto ou em queimação, que irradia para o pescoço, dorso, (dorsalgia) e MMSS esquerdo
sinal de Levine
comumente observado
dispneia, náuseas e vômitos, palidez, sudorese fria, ansiedade, sensação de morte iminente;
pode se apresentar atípica
não anginosa
ou sem qualquer queixa álgica
dor torácica em queimação, em facada
dispneia ( epigastralgia + náuseas + vômitos)
exaustão, lipotimia, ou sincope ( baixo débito)
déficit neurológico focal (AVE ou AIT)
choque cardiogênico indolor
edema agudo de Pulmão ( EVE aguda, IM aguda)
morte súbita (geralmente FV)
principais características de risco para IAM mascarada pelos sintomas ATIPICOS!!
Idosos, sexo feminino, diabetes mellitus, ICC, marca-passo definitivo, transplante cardíaco.
Tratamento
Cuidados pré-hospitalares
oxigênio, aspirina, nitratos e/ou opioides para dor, e encaminhamento para um centro médico apropriado
Tratamento medicamentoso
fármacos antiplaquetários, medicamentos antianginosos, anticoagulantes e, em alguns casos, outros fármacos
Estatina
Inibidor da ECA
Betabloqueador
Terapia antianginosa, geralmente nitroglicerina
Inibidores da GP IIb/IIIa para alguns pacientes de alto risco
Anticoagulantes: heparina A (não fracionada ou de baixo peso molecular) ou bivalirudina
Fármacos antiplaquetários: aspirina, clopidogrel, ou ambos (prasugrel ou ticagrelor são alternativas ao clopidogrel)
Terapia de reperfusão
fibrinolíticos ou angiografia com intervenção coronária percutânea ou cirurgia de revascularização miocárdica
Reabilitação e tratamento após alta hospitalar
Avaliação funcional
Mudanças no estilo de vida: exercícios regulares, modificação da dieta, perda de peso, cessação do tabagismo
Fármacos: continuação dos fármacos antiplaquetários, betabloqueadores, inibidores de ECA e estatinas
Diagnóstico
exames
RX tórax
ecocardiograma
fornece detalhes dos seguimentos miocárdicos
localiza o IAM nas regiões que apresentam déficit contrátil
acinesia ou discinesia
laboratorial: hemograma, lipidograma, glicemia de jejum, hemoglobina glicada
marcadores de necrose miocárdica
troponina I, CKMB, mioglobulina
ECG
em 10 minutos
elevação do ponto J: 1mm plano frontal e precordiais
com bloqueio de ramo
BRD não altera o segmento ST
com BRE
altera o segmento ST
exame físico
< de 20% tem alterações importantes
fase aguda
bradicardia sinusal
taquicardia sinusal
HAS
surgimento da quarta bulha
estertores pulmonares
hipotensão sistólica (<110 mmhg)
diagnóstico diferencial
dor torácica
angina instável; dissecção aórtica; pericardite aguda; pneumotórax; embolia pulmonar.
dispneia
embolia pulmonar; edema agudo hipertensivo; crise asmática; ICC descompensada;
choque
hipovolemia; embolia pulmonar; sepse; tamponamento cardíaco; pneumotórax hipertensivo; pneumomediastino.
morte súbita
isquemia miocárdica sem infarto; FV idiopática; FV associada a uma cardiopatia prévia;
Epidemiologia
O IM pode ocorrer em qualquer idade, mas sua frequência eleva-se progressivamente com o aumento da idade e na presença de fatores que predispõem à aterosclerose
Durante toda a vida, os homens têm um risco significativamente maior de sofrer um IM do que as mulheres
As mulheres estão grandemente protegidas contra o IM durante o
período reprodutivo da vida
A diminuição do estrogênio na menopausa permiti o rápido desenvolvimento da doença arterial coronariana (DAC)
E a CI é a
principal causa de morte entre as mulheres idosas.
Cerca de 10% dos infartos do miocárdio ocorrem em pessoas com menos de 40 anos
45% ocorrem em pessoas com menos de 65 anos
Negros e brancos são igualmente
afetados
A doença isquêmica do miocárdio já é a maior causa de óbito no Brasil.
Fatores de risco:
Fatores de risco para aterosclerose das coronárias
Dietas ricas em gorduras e calorias
Sedentarismo
Tabagismo
Diabetes Mellitus
Obesidade
Dislipidemia
Envelhecimento Populacional
HAS
Alunos: Joyce Moura, Imelda Pedreira, Cleuma Pontes, Miguel, Tonny, Thayssa, Ana