Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
SANTOS, Milton - O espaço do cidadão - 2014 - Coggle Diagram
SANTOS, Milton
- O espaço do cidadão - 2014
Introdução
Lembrando que o livro foi escrito em 1987, período de
redemocratização
e um ano antes do lançamento de uma nova constituição (1988)
Livro se coloca no contexto nos
avanços neoliberais
(forma "superior" do capitalismo. Direito políticos e individuais suprimidos para a expansão do capital. p. 15
O livro foi escrito em 1987 e por isso
não
levou em consideração os avanços do
acesso ao crédito
a população de baixa renda. Mas já chamava a atenção a sedução que o consumo pode causar se ampliado. p. 15, 16, 27, 85
Necessidade de um
reposicionamento teórico
. Apesar a interdisciplinaridade é capaz de dar conta dos fenômenos da modernidade. p. 17
A plena realização do homem, material e imaterial, não pode depender apenas da economia! Ela deve incluir a economia, mas que
não deve excluir a cultura
! p. 17, 18, 81, 82
Há cidadãos nesse país?
O habitante não é necessariamente cidadão! p. 19
O respeito ao
indivíduo
é a
consagração da cidadania
! Nascer no Brasil traz em si uma série de direitos fundamentais para o indivíduo. Esses direitos devem ser defendidos e garantidos. p. 19, 20, 21
A cidadania é um estado de espírito
enraizado na cultura
p. 17, 18, 20
Perspectiva histórica
do surgimento do cidadão. p. 22
Neoliberalismo
e a cidadania atrofiada. p. 23, 24, 101
O
cidadão
que virou
consumidor
e aceita ser chamado de
usuário
. p. 25, 29, 36
O cidadão mutilado
Sobre a questão da falta de solidariedade e
aumento do individualismo
Individualismo e individualidade. p. 29, 30, 49, 101, 102, 103, 104
Questão da
alienação
- associada a visão do que separa e não ao que une. p 30, 48, 49, 51, 52, 57, 69, 70, 71
As
firmas e os bancos
tomam o lugar das instituições governamentais. Tiram das assembleias eleitas um poder legislativo que não tem, impondo regras a totalidade dos cidadãos. p. 35
Educação para formar
profissionais e não cidadãos
! Só tem acesso aos direitos de cidadão quem tem um emprego. A carteira de trabalho virou a nova certidão de nascimento. Dignidade apenas aos que tem direito à posse. p. 37, 38, 39, 56, 57, 86
Do cidadão imperfeito ao consumidor mais-que-perfeito
A religião não é mais o
ópio do povo
. É o consumo! E seus templos são os
shoppings centers
. p. 47, 53
A sociedade do consumo é também a sociedade de aprendizado do
consumo como sociabilidade
. p. 48
Homogeneização.
Cada um deve se tornar igual aos outros. Ser diferente é ser uma pessoa isolada. p. 50
A
posse dos bens materiais
aparenta ser um prêmio a um esforço, mas não é, é uma distorção da realidade. Caso contrário, a propriedade seria generalizada. p. 54
O consumidor mais que perfeito é o não cidadão.
p. 55, 56
Onde o indivíduo é cidadão ele pode desafiar os mandamentos do mercado, se tornando um
consumidor imperfeito
, porque insubmisso às regras do mercado. p. 56
Obsolescência programada
. Os produtos são feitos propositadamente para durarem muito pouco. p. 55
O
eleitor
também não é forçosamente o cidadão. p. 56, 57
O verdadeiro
cidadão é multidimensional
, procura um sentido para a vida. p. 56
O espaço sem cidadãos
Cidades
criadas para servir à
economia
e não a sociedade! Visão imobiliária da cidade. p. 60, 61
Espaços públicos
que atendem a interesses privados. p. 64
O
lazer
deveria ser um direito e não um bem pago. p. 64
A reconstrução da individualidade
A reconstrução da individualidade pode se dar pela busca da
desalienação
do homem que a sociedade de consumo construíu. p. 69
Quando a
ação parte da razão
a alienação perde espaço e reconstruímos a nossa individualidade, que nunca se perdeu, apenas esteve adormecida. p. 70, 71, 72, 73, 74, 75
O espaço revelador: alienação e desalienação
No mundo de hoje as pessoas ocupam espaços reduzidos.
Sociabilidade fragmentada
. p. 79, 80
O
espaço
é parecido com o
mercado
. Relação íntima da alienação moderna e o espaço.
Marketing territorial!
Cultura é o que nos faz pertencer a um grupo social. p. 80, 81, 82
Direito ao consumo
dos segmentos populares, vida digna e as classes médias! p. 86, 87