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Ressonância Magnética, Sequência de pulso, PRODUÇÃO DE IMAGEM, EFEITOS DE…
Ressonância Magnética
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SEGURANÇA
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Ruído da máquina gera estímulos diferentes, resultando em escalas de cinza diferentes. Depende da RF e dos gradientes
A radiofrequência (RF) faz a excitação dos H+, o que leva ao aquecimento do corpo do paciente.
Presença de ventiladores no equipamento, para resfriá-lo.
Braços e pernas descruzados para que a energia gerada seja dispersada, evitando queimaduras no paciente.
Seu nível depende do pulso de radiofrequencia e dos gradientes.
Quanto maior a potencial do campo mangetico, maior o ruído. Maquinas de baixo campo
(menor que 0.4 T) possuem nível de ruído baixo.
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INSTRUMENTAÇÃO
Magneto
Possui a função de coordenar os movimentos atômicos e com isso padronizar a imagem adquirida. Essa função é chamada de alinhamento. Tipos: - Permanente, Resistência e Supercondutores. Sua parte central é chamada de isocentro, é nele que conseguimos associar força com homogeneidade. É onde posicionaremos a região de interesse.
De Resistência
Tem uma potencia de campo mais baixo (0,2 até 0,5 T). tem campo na vertical.
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Os supercondutores
Chegam ate 1,5T e 3T. Precisam ser resfriado com hélio liquido que fica a -270ºC para ser
condensado e resfriar o equipamento de ressonância garantindo força e homogeneidade
do campo. O campo fica na horizontal e a
corrente elétrica fica perpendicular ao campo magnético assim como as bobinas.
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Mesa
Posicionamento do paciente, condução á região de interesse ao isocentro , é o local de conexão das bobinas de RF (receptoras); a mesa não se movimenta durante a aquisição das imagens.
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Gradientes
Sistemas que conseguem produzir os planos ortogonais na ressonância (axial, coronal, sagital e as imagens oblíquas) e por conta desse que não é preciso modificar o decúbito do paciente para produzir planos ortogonais diferentes na RM. Esses gradientes conseguem identificar os planos de corte, espessura e espessamento.
Bobina de reforço
Vinculada ao reforço da homogeneidade do campo, que é continuo durante o exame.
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Bobina de RF
Responsável por captar a energia devolvida pelos H+ após a produção de energia de RF, , em movimento oscilatório dos H+, pelo gerador de RF. Podem ser: Transmissoras, Receptoras ou Transmissoras e Receptoras (Mistas).
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Não dedicadas
Estão presentes
em duas situações: pode aplicar em outra região da qual ela não foi feita para aquela
região; outra possibilidade é bobina já desenvolvida para as mais diversas regiões
Sequência de pulso
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Spin-Eco
- Aplicadas com pulso inicial de 90° de excitação dos prótons presentes no VME
- Usa-se 1 ou 2 pulsos de 180º (pulsos de repolarização)
Em pulso de 90º, os vetores estarão em fase, ou seja, estarão juntos, na mesma frequência precessionado em torno do plano transverso.
Durante o relaxamento, cota o pulso de RF e, os vetores que estavam em fase vão sair de fase, irão se separar e relaxar, voltando para o eixo longitudinal.
Em pulsos de 180º, entra em fase novamente, os vetores irão para o outro lado da trajetória precessional.
Quando ocorre fase, é o momento em que o vetor colhe o sinal da RM (ou refaseamento)
- O TR controla o efeito T1
- O TE controle o efeito T2
- Para o efeito T1 ser máximo, TR é curto.
- Para efeito T2 ser máximo, TE é longo
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PRODUÇÃO DE IMAGEM
Os gradientes que determinam espessura do corte,
espaçamento entre os cortes, o plano ortogonal dos cortes conseguindo as imagens sem
que a mesa se movimente.
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Vetor de magnetização efetiva, dado em ms, ocorre quando os vetores no Bo ficam orientados em relação ao Bo principal.
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EFEITOS DE RELAXAMENTO
A forma como os hidrogênios perdem energia refletem diretamente no mecanismo de contraste, com objetivo de aumentar um deles e diminuir os demais, seja pela intensidade ou tempo.
Spin-Eco: se caracteriza pelo pulso de RF excitatório em 90° (eixo longitudinal para plano transverso), que dá origem à T1, T2 e DP.
Recuperação T1
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O efeito T1 na água é longo e na gordura é curto (mais eficiente). Enquanto que a estabilidade molecular da água é menor em relação à gordura (maior a estabilidade, mais eficiente para perder energia entre elas).
Na imagem, a água aparece como hipossinal e a gordura como hipersinal.
Causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente (Spin- Lattice). A energia liberada no retículo circundante faz com que os núcleos recuperem sua magnetização longitudinal.
TR (tempo de repetição do pulso de RF) é o intervalo de tempo entre pulsos de RF. Quanto maior o TR, mais tempo eu passo excitando os prótons à RF e darei mais tempo para que esses vetores se recuperem à posição original.
Determina o grau de relaxamento de T1. Para que T1 seja máximo, TR tem que ser curto.
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O eixo z(campo magnético) - eixo longitudinal; eixo x e y ( bobina receptora de radiofrequência) - plano transverso. Os H+ ganharão energia extra dada pelo campo magnético angulando seus momentos magnéticos (movimento de precessão em volta do eixo do campo magnético)
Características do movimento: sua frequência é dada em MHz/T; tem uma trajetória; tem ângulo de precessão (quanto o
vetor vai se deslocar em relação ao eixo longitudinal). O movimento confere uma energia a mais também considerado uma
intensidade vetorial (quantidade de energia gerada pelo movimento).
Equação de Larmor: frequência precessional é igual a razão giromagnética vezes o campo
magnética. Ela permite saber quais são as interferências que esse movimento vai ter em termos da sua
frequência.
A escala de cinza de RM depende da distribuição dos hidrogênios em
moléculas de água e gordura (H2O e C2H5X). Junto do movimento precessional esses hidrogênios vão ter comportamentos diferentes o que repercutem na escala de cinza.
O ambiente químico que o hidrogênio da água se encontra é totalmente diferente do ambiente químico dos hidrogênios da gordura.
A energia da ligação
química é maior no H+ que está na gordura, tendo menor frequência precessional (menor distanciamento do eixo longitudinal), o que leva à um menor ângulo de precessão, uma menor intensidade vetorial e maior estabilidade molecular.
A energia da ligação
química é menor no H+ que está na água, tendo maior frequência precessional (maior distanciamento do eixo longitudinal), o que leva à um maior ângulo de precessão, uma maior intensidade vetorial e menor estabilidade molecular.
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Quanto maior a estabilidade molecular, mais rapidamente o hidrogênio ganha e perde energia em relação aos menos estáveis, então o hidrogênio presente na gordura apresenta maior taxa de excitação e relaxamento em comparação ao presente na água.
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Aquisição
É feita de modo não invasivo, com a resolução espacial altíssima, não empregando radiação ionizante.
Desvantagens
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Nem todo paciente pode realizar RM, isso porque teremos contra indicações absolutas.
Pode-se usar contraste
paramagnético baseado no gadolínio altera as propriedades magnéticas
momentaneamente
Faz com que as áreas em que o contraste se encontra haja hipersinal/hiperintensidade (branco); isossinal ou isointensidade (cinza); hipossinal
ou hipointensidade (preto); Ausência de sinal = Baixa concentração de hidrogênio.
Essa imagem irá representar as diferenças processionais existentes entre os vários tecidos do organismo (o mesmo H+ produz uma variação de tom de cinza a depender de onde ele se encontra).
Ruído da máquina gera estímulos diferentes, resultando em escalas de cinza diferentes. Depende da RF e dos gradientes
Vantagens
Caracterizar tecidos, verificar os padrões de normalidade e de alteração a partir da composição química tecidual.
Obter imagens nos 3 planos – axial, coronal, e sagital inclusive oblíquos, podendo ser feitas com o paciente na mesa (sem mudança de decúbito).
Obtenção de imagens de vasos sanguíneos, sem a necessidade de contraste
Aplicar pulso de RF -> hidrogênios ganham energia -> se excitam -> aumentam a frequência precessional -> prótons saem do eixo longitudinal e vão para o plano transverso (vetores: repouso -> excitado) -> corto o pulso de RF -> vetores voltam à posição original (relaxamento).
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Antiparalelo: momentos magnéticos estão na mesma direção, porém em sentido contrário ao Bo principal. Chamados de Spin Down, são os de maior energia comparados ao Bo.
Potência do Bo- quanto maior a potência, maior será a quantidade de prótons paralelos.
Energia de ligação química- quanto maior a energia da interação química do hidrogênio com outros átomos, maior a tendência ao paralelismo.
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