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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, Mioglobina é uma hemoproteína encontrada no…

- - - - Bloqueadores de canais de cálcio
        
        Verapramil
        
        Anlodipino
        
        Diltiazen
      - Nitratos orgânicos
        
        Nitroglicerina
        
        hidralazina
        
        Isossorbida
      - Betabloqueadores
        
        Propanolol
    - - Clopidogrel
      - AAS
    - - Morfina
    - - Estatinas
- - - - ocorre na ausência de doença vascular aterosclerótica
        
        vasoespasmo de uma artéria coronária
        
        êmbolos que se desprenderam de trombos
        
        vegetações valvares
- - - - Infarto com supra desnivelamento do segmento ST
        
        Surgimento da onda Q
      - Infarto sem o supradesnivelamento do segmento ST
      - Os achados do ECG são dependentes de fatores
        
        Duração do processo isquêmico
        
        Da extensão da lesão
        
        da topografia da parede ventricular acometida
        
        Eventuais associações da lesão com o bloqueio do ramo esquerdo.
        
        Leitura do ECG
        
        Início do infarto:
        
        Ainda no infarto na fase aguda
        
        Supradesnivelamento do segmento ST
        
        Quanto maior maior é a mortalidade
        
        Diagnóstico diferencial para pericardite / sobrecarga do VE/ bloqueio do ramo esquerdo
        
        O desnivelamento deve ser contínuo nas derivações
        
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        Após 30 minutos iniciais
        
        Fase tardia do infarto agudo
        
        Aparecimento das onda Q anormais (maiores que 0,04s e amplitude maior que 25% do complexo QRS)
        
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        Cerca de 16 horas
        
        Infarto no miocardio agudo com longo tempo de evolução
        
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        A onda Q é o processo de destruição das células, com a perda da integridade da membrana celular e liberação de substâncias intracelulares na corrente sanguínea.
        
        Isso ocorre porque devido ao dano isquêmico, é reduzido o potencial de repouso das células lesadas, criando um gradiente elétrico no miocárdio normal e o lesado, como resultado, gera-se uma corrente de lesão que se manifesta no ECG com o supradesnivelamento do segmento ST (ST normal: -90/ ST isquêmico -70)
        
        Supra desnivelamento do ponto J ultimo ponto do QRS (>0,4mv a 0,04s(1mm) do ponto J
        
        Trombolização precose e reperfusão reverte este processo
        
        alteração da onda T com amplitude aumentada
        
        Até 30 minutos
        
        A onda T se eleva ficando hiper aguda e na medida que o infarto evolui ela vai se achatando até negativar porque havendo ausência de despolarização e repolarização, elas acabam refletindo as derivações do lado contrário (efeito espelho)
        
        O eletrocardiograma também permite dar a localização do IAM, porque basicamente são acometidas:
        
        VD
        
        Parede lateral
        
        Parede posterior
        
        VE
        
        As paredes inferiores do VE
        
        As paredes anteriores do VE
        
        Parede lateral do VE
        
        Infartos simultâneos
        
        Anteroseptal
        
        V1 a V4
        
        Arteria descendente anterior (distal)
        
        Devido a irrigação dupla as vezes V4 não apresenta supra
        
        Anterolateral
        
        V1 a v6 e D1 e AVL
        
        Arteria Descendente anterior (proximal)
        
        O infarto da DA costuma ser extenso
        
        Inferodorsal
        
        D2, D3, AVF,
        
        V2 e V3 alterações contíguas
        
        V7 e V8 alterações contíguas
        
        Coronária direita
        
        Laterodorsal
        
        D1, AVL
        
        V2 e V3 alterações contíguas
        
        V7 e V8 alterações contíguas
        
        Arteria circulflexa
        
        Inferior do VD
        
        D2, D3, AVF
        
        V3, V4
        
        Coronaria direita 80% dos casos porque ela é dominante sobre a circulflexa
        
        Antero apical
        
        D2, D3 AVF
        
        V1 a V5 / V6
        
        Descendente anterior longa
        
        Apenas a ponta do coração
        
        Septal
        
        Correlações anatômicas das derivações com a parede do coração
        
        V1 e V2
        
        Septal
        
        V3 e V4
        
        Anterior
        
        V5 e V6
        
        Lateral
        
        D1 e AVL
        
        Lateral
        
        D2
        
        Inferior
        
        AVF
        
        Inferior
        
        D3
        
        Inferior
        
        Bloqueio de ramos
        
        BRE
        
        Mascara o diagnóstico do IAM
        
        Na fase aguda apresenta um QRS discordante do segmento ST
        
        BRD
        
        Mais comum que no esquerdo, e ocorre devido a infarto na parede anterior.
        
        Indica oclusão da arteria Descendente anterior mas da primera septal
        
        Infarto atrial
        
        A maioria das vezes está associado ao infarto ventricular
        
        Surge infradesnivelamento do segmento PR
        
        Associado a ondas P anormais
  - - - Dor torácica anginosa (75-85%), de forte intensidade, longa duração (> 20min) e que não se resolve por completo com repouso ou nitrato sublingual.
  - - - troponinas cardioespecíficas (troponinas T ou I)
        
        são constituintes da estrutura dos sarcômeros
        
        2 isoformas são exclusivas do tecido miocárdico
        
        Troponina I (cTnI) e Troponina T (cTnT)
        
        Níveis se elevam 4-8h após o início dos sintomas, atingindo pico em 36-72h, com normalização após 5-14 dias
      - CK-MB
        
        creatinaquinase (CK) é uma enzima presente em todos os tipos de músculo.
        
        Existem três isoformas principais: CK-MM, CK-BB e CK-MB.
        
        é a isoforma predominante no músculo cardíaco, portanto, tende a ser mais específica para diagnóstico de IAM.
        
        2 metodologias para a sua dosagem:
        
        CK-MB atividade
        
        altera em 4-6h após o início do evento, com pico em 18h e normalização após 48-72h.
        
        nas primeiras 6h ela é muito pouco sensível
        
        CK-MB massa.
        
        eleva em 3-6h do início do evento, com pico em 16-24h e normalização em 48-72h
        
        sensibilidade alcança 80% após 6h
        
        MUITO MELHOR para o diagnóstico de IAM