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Transtorno Neurocognitivo: Delirium, GRUPO 1, Fisiopatologia, :silhouettes…
Transtorno Neurocognitivo: Delirium
Epidemiologia
A maioria dos pacientes que apresentam delirium são pacientes hospitalizados.
No momento da admissão há prevalência de delirium de 14 a 24%, a incidência durante a internação varia de 6 a 56%.
As taxas de delirium pós operatório vão de 15 a 53% e após trauma variam de 10 a 52%.
Pacientes internados em UTI desenvolvem essa condição de 70 a 87% dos casos.
As taxas de mortalidade em pacientes internados com delirium variam de 22 a 76% o que pode se comparar às de IAM ou sepse.
Definição
Alteração cognitiva por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória,pensamento, percepção e comportamento.
Fatores predisponentes
Déficit cognitivo pré-existente
Idade maior que 65 anos
Desidratação
Sexo masculino
Doença terminal
Doenças crônicas
Desnutrição
Fatores precipitantes
Medicamentos
Procedimentos médicos/cirurgias
Doenças agudas
Infeccções
Infarto Agudo
Acidente Vascular Cerebral
Trauma
Imobilização prolongada
Uso de equipamentos invasivos
Abuso ou abstinência de substâncias
Iatrogenia
Evolução Temporal do Delirium
1) O paciente pode sentir-se :
Ansioso e apresentar dificuldade para se concentrar
Inquieto, com medo
Hipersensibilidade a luz e sons
2) Geralmente no fim da tarde e no início da noite, podem ocorrer:
Ilusões visuais e táteis
Intensificação da ansiedade e agitação psicomotora
Fenômenos do sistema nervoso autônomo, como: febre, taquicardia, flapping
3) O delirium apresenta-se com maior intensidade ao entardecer, à noite e de madrugada
4) Depois de alguns dias o paciente volta ao seu estado normal de vigília
Agudo
Duração de poucas horas a dias
Persistente
Duração de semana a meses
Subtipos do Delirium
Delirium Hiperativo
Ocorre em 30-45% dos casos
Considerável aumento da atividade psicomotora
Oscilação de humor
Ansiedade
Agressividade
Ilusões ou alucinações visuais
Discurso confuso
Ocorre tipicamente no:
Delirium Tremens
Casos associados a intoxicação
Abstinência de substâncias
Melhor prognóstico
Delirium Hipoativo
Ocorre em torno de 15-25% dos casos
Redução da atividade psicomotora
Paciente apático
Retraído
Movendo-se e falando pouco
Considerável sonolência
Maior dificuldade diagnóstica, podendo ser confundida com depressão grave
Costuma ser associada com:
Encefalopatias metabólicas
Lesões neurológicas mais graves
Melhor prognóstico e implica com maior frequência a morte do paciente
Delirium Misto
É a forma mais comum ( 40-50% dos casos)
É caracterizado por uma oscilação entre uma atividade psicomotora hiperativa e hipoativa
Não há predominância entre esses quadros
Manifestações clínicas
O delirium é caracterizado por uma alteração aguda do nível de consciência e cognição
Atenção prejudicada
Estado mental se modifica em horas e dias
Cursos flutuantes
Distúrbios da percepção (delírios e alucinações)
Alterações psicomotoras (hiper ou hipoatividade)
Alterações no ciclo sono-vigília
Distúrbios emocionais
Diagnóstico
Clínico
boa anamnese
Bom Exame físico
Avaliação do nível de
consciência do paciente
Usado por métodos
Confusion assessment method for the intensive
care unit (CAM-ICU)
Intensive care
delirium screening checklist (ICDSC)
Exames complementares
De acordo com
a suspeita da causa
Ou dos fatores
relacionados ao delirium
hemograma
culturas
urinálise
radiografia
de tórax
líquor
provas inflamatórias
avaliação metabólica (glicemia capilar, eletrólitos)
funções renal e
hepática
Outros
Presença de atrofia dos córtices pré-
-frontal e temporoparietal,
Tálamo
e dos gânglios basais
Alterações da substância branca e dilatação ventricular
OBS :warning: neuroimagem não são suficientemente acurados para o diagnóstico do delirium
São obrigatórios em casos
de alterações agudas de consciência e sinais focais.
:warning: Sempre investigue a causa.
Diagnósticos diferenciais
DEMÊNCIA
DEPRESSÃO
PSICOSE
COMPLICAÇÕES
Dependem do tipo
de manifestação do paciente
Agitação psicomotora do delirium hiperativo pode causar dissincronia
Maior incidência de falha da
extubação
Maior tempo de ventilação mecânica, de internação
Maior risco de quedas, úlceras de
pressão,
Infecções nosocomiais e
desnutrição
TRATAMENTO
:warning:Não existe um tratamento específico
para o delirium
A causa do delirium deve ser
investigada e tratada
Manter paciente hidratado
Manter sem dor, com oxigenação adequada e
com os distúrbios eletrolíticos corrigidos.
Manter o ambiente calmo e confortável,
Orientar o paciente (quanto
ao dia, horário, local em que ele está)
Presença de familiares
Evitar mudanças
desnecessárias de leito e da equipe
Manter medicação de forma que o paciente durma
Tratamento
farmacológico
Só nos casos de
delirium hiperativo
Protocolo:
Delirium x Delirio
Delirium é uma síndrome clínica caracterizada por distúrbio da consciência e da cognição, e manifesta-se com pensamento desorganizado e desatenção.
É o transtorno cognitivo encontrado com mais frequência no dia a dia da pratica clínica
Alteração aguda que se desenvolve em horas ou dias
O delírio é uma alteração relacionada à formação de juízos, sendo um erro do processo de ajuizar que tem origem na doença mental. É o desenvolvimento de um conjunto de juízos falsos em consequência de condições patológicas preexistentes e que não se corrigem por meios racionais.
Prevenção
Orientação
Identificação e comunicação
Mobilização precoce
Deambulação ou exercícios ativos
Redução da privação do sono
Medidas relaxantes
Redução do comprometimento visual e auditivo
Reconhecimento precoce e tratamento da desidratação
GRUPO 1
Luciana
Marina Souza
Gabriel Simiema
Wanderson
Marianna Tonaco
Marianne Morais
Ellen
Tutora: Dr Myrlena
Fisiopatologia
Estudos demonstram redução de atividade cortical cerebral, não relacionada à doença de base.
O mecanismo fisiopatológico exato causador de delirium permanece indefinido
A principal hipótese para o desenvolvimento de delirium permanece focada no papel dos
neurotransmissores, inflamação e estresse crônico.
Trata-se, provavelmente, da via final de diferentes mecanismos patogênicos, culminando na redução global do metabolismo oxidativo cerebral e falência da transmissão colinérgica.
Atividade dopaminérgica em excesso também
é apontada como fator contribuinte, talvez por seu papel regulador na liberação de acetilcolina
Citocinas também podem contribuir por meio do aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica e alteração da neurotransmissão. Estresse crônico gerado por doença ou trauma ativa o sistema nervoso simpático e o eixo adrenocortical, levando ao hipercortisolismo crônico, podendo contribuir para o desenvolvimento de delirium, e aumento nos níveis de citocinas.
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:warning:
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