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ANGINAS - Coggle Diagram
ANGINAS
DEFINIÇÃO
dor no peito causada pela diminuição do fluxo de sangue no coração,
ocorre quando o fluxo de sangue através de uma artéria coronária é reduzido a ponto de o miocárdio, irrigado por ela, tornar-se hipóxico
muitas vezes vem acompanhada de uma sensação de aperto e queimação, que se prolonga um pouco acima do tórax e pode se espalhar para os braços, costas e pescoço
3 variantes
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angina estável ou típica
dor torácica episódica e previsível associada a certos graus de esforço físico ou a alguma outra demanda aumentada. Aliviada ao repouso
dor descrita como sensação subesternal constritiva ou em aperto, que pode irradiar pelo braço esquerdo ou pela mandíbula esquerda
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angina instável
caracterizada por uma dor cada vez mais frequente que é precipitada por esforço físico progressivamente menor ou que ocorre até mesmo durante o repouso
está associada à ruptura de uma placa aterosclerótica acompanhada de trombose superposta, à formação de êmbolos em posição distal ao trombo e/ou a vasoespasmo
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ETIOLOGIA
ocorre quando a carga de trabalho cardíaco e a resultante demanda miocárdica de oxigênio excedem a capacidade das artérias coronárias de suprir a quantidade adequada de sangue oxigenado
a obstrução resulta de aterosclerose arterial coronariana, mas pode resultar de espasmo da artéria coronária ou de embolia arterial coronariana
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hipertensão, insuficiência aórtica, estenose aórtica ou miocardiopatia hipertrófica podem gerar angina sem aterosclerose
EPIDEMIOLOGIA
no Brasil, segundo dados do DATASUS, causas cardiovasculares correspondem a aproximadamente 30% das mortes
estima-se que após 65 anos, 10 a 15 % das pessoas tenham angina em algum momento, e quantidade igual ainda pode apresentar isquemia silenciosa
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FISIOPATOLOGIA ANGINAS
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6- Liberação de Catecolaminas , bradicininas
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QUADRO CLÍNICO
A angina pode ser vaga e pouco agradável ou tornar-se rapidamente uma sensação de opressão precordial intensa e grave.
Angina atípica (p. ex., com meteorismo – acúmulo de gases no estômago, flatulência, desconforto abdominal) pode ocorrer em alguns pacientes. Esses pacientes frequentemente descrevem os sintomas para indigestão; eructação pode dar sensação de alívio dos sintomas.
Pode ocorrer angina noturna se um sonho desencadear alterações expressivas na respiração, frequência de pulso e PA. A angina noturna também pode ser um sinal de insuficiência recorrente do VE, um equivalente da dispneia noturna.
Na angina instável a dor é prolongada, com duração, em geral, de mais de 20 min, frequentemente estendendo-se por diversas horas.
Habitualmente, a dor é retroesternal, e com frequência irradiase para ambos os lados do tórax anterior, com predileção pelo lado esquerdo
O desconforto é descrito como aperto, esmagamento, sufocamento ou compressão; geralmente, o paciente se queixa da sensação de forte peso ou aperto no peito.
Na angina geralmente o desconforto é descrito pelo paciente como aperto, queimação, opressão, constrição ou mesmo dor, podendo irradiar para um ou ambos os braços (geralmente para o esquerdo), pescoço, mandíbula ou para a região posterior do tórax.
O que se considera como típico é o acontecimento de sintomas com as características anteriores, na maioria das vezes localizados na região retroesternal e com a irradiação mais frequente para o membro superior esquerdo até o cotovelo, durando geralmente de 5 a 20 min, dependendo do que desencadeou o quadro.
A angina de peito é classicamente deflagrada por esforço ou emoção forte e, normalmente, persiste por alguns minutos apenas, regredindo com o repouso.
A resposta ao esforço é, em geral, previsível, mas, em alguns pacientes, o esforço que é tolerado em um determinado dia pode precipitar angina no dia seguinte devido às variações do tônus arterial.
EXAME FÍSICO
Entre e até durante os episódios de angina, o exame físico pode ser normal.
No entanto, durante o episódio, a frequência cardíaca pode aumentar modestamente, a PA está geralmente elevada, ocorre hipofonese de bulhas cardíacas e o impulso apical é mais difuso.
Pode haver desdobramento paradoxal da B2, pois a ejeção do VE é mais prolongada durante o episódio de isquemia.
É possível auscultar sopro meso ou telessistólico apical—agudo ou sibilante, mas não especialmente intenso—se a isquemia provocar disfunção localizada do músculo papilar, desencadeando insuficiência mitral.
DIAGNÓSTICO
Angina instável
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Angina de início recente pelo menos de gravidade classe 3, CCS
ECG
Alterações do ECG, como infra ou supradesnível do segmento ST ou inversão da onda T, podem ocorrer durante angina instável, mas são transitórias.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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Pericardite aguda
dor mais constante; não relacionada ao esforço; duração maior (dias); melhora com a inclinação do paciente para frente
Dor musculoesquelética
mais comum; afeta cartilagem, osso, músculo; não relacionada ao esforço; pode ou não piorar com a respiração; localizada
Tromboembolismo pulmonar
pode ser devido a infarto pulmonar; relacionado a dor pleurítica; acompanhado de dispnéia, hipoxemia e/ou síncope
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