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DELIRIUM - Confusão Mental Aguda, Prof. Andrea Amaral - GP 03 - APG 17 -…
DELIRIUM - Confusão Mental Aguda
Fisiopatologia
Deficiência colinérgica central
acetilcolina
estimulação, atenção, memória e o movimento rápido dos olhos
idade avançada
delirium pós cirúrgico
devido aos opioides que também causam efeitos anticolinérgicos
Ativação excessiva do sistema da serotonina
síndrome serotoninérgica
confusão, inquietação, tremor e diaforese
medicações com efeitos serotoninérgicos
Hipercortisolismo
Citocinas e radicais livres
IL-1, IL-2, IL-6 e TNF-alfa
afetam os neurotransmissores
DIFERENÇA ENTRE DELIRIUM, DELÍRIO E ALUCINAÇÃO
DELÍRIO
Definição
Delírios constituem um falso juízo da realidade e possui uma forma psicopatológica própria, caracterizada por serem crenças não argumentáveis, incorrigíveis e não compartilhadas por indivíduos de mesma cultura e com alta significação pessoal
Quanto ao nível de consciência
: Pode estar normal, diferente de um Delirium em que invariavelmente está abaixado
Exemplo
Um paciente afirma ter tido um chip implantado em seu olho para que o Pentágono pudesse espionar o governo brasileiro por meio de sua retina
ALUCINAÇÃO
Definição
Podem ser:
Visuais
Auditivas
Olfativa
Tátil
Mista
Alucinações são manifestações psicopatológicas da esfera da sensopercepção definidas como percepções nítidas e objetivas
Exemplo de alucinação auditiva
Quando, numa enfermaria em que não se ouvem ruídos, um paciente afirma ouvir vozes agudas de uma mulher vindas da sala ao lado, tal vivência constitui uma Alucinação auditiva.
Quanto ao nível de consciência:
Pode estar normal, diferente de um Delirium em que invariavelmente está abaixado
DELIRIUM
Definição
Delirium se caracteriza por um declínio agudo nos níveis tanto de consciência quanto de cognição com particular comprometimento da Atenção
Sintomas
Costuma envolver perturbações da percepção, atividade psicomotora anormal e prejuízo do ciclo de sono-vigília
Anormalidades do humor, na percepção e no comportamento são sintomas psiquiátricos comuns
Tremor, asterixe, nistagmo, incoordenação e incontinência urinária são sintomas neurológicos habituais
Curso
Apresenta início repentino (horas ou dias), um curso breve e instável e melhora rápida quando o fator causativo é identificado e eliminado
Etiologia
Alterações metabólicas e/ou fisiológicas
Doenças do SNC
Doença Sistêmcia
Intoxicação ou abstinência de agentes tóxicos ou farmacológicos
QUADRO CLÍNICO DE DELIRIUM
Hiperativo
Agitação, desatenção, combatividade.
Hipoativo
Letargia, desatenção e diminuição da mobilidade.
Misto
Paciente hipo e hiperativo.
Caracterizado por alterações cognitivas e comportamentais secundárias.
Alterações de linguagem, memória, percepção, habilidades visoconstrutivas e humor também podem estar presentes
Diagnóstico
História Clínica
Exame físico
Teste de extensão de dígitos
Exame do estado mental
Avaliar Sinais vitais
Função Renal, hepática e tireoideana
Hemograma completo
eletrólitos
Glicemia capilar
gasometria
Urina tipo 1
Glicemia
Dosagem sérica da medicação
Rastreamento toxicológico
Exames de Imagem
TC
Eletroencefalograma
Radiografia de toráx
ECG
Exame da analise do liquor
DSM-5
Critérios diagnósticos
B. A perturbação se desenvolve em um período breve de tempo (normalmente de horas a poucos dias), representa uma mudança da atenção e da consciência basais e tende a oscilar quanto à gravidade ao longo de um dia.
C. Perturbação adicional na cognição (p. ex., déficit de memória, desorientação, linguagem, capacidade visuoespacial ou percepção).
A. Perturbação da atenção (i.e., capacidade reduzida para direcionar, focalizar, manter e mudar a atenção) e da consciência (menor orientação para o ambiente).
D. As perturbações dos Critérios A e C não são mais bem explicadas por outro transtorno neurocognitivo preexistente, estabelecido ou em desenvolvimento e não ocorrem no contexto de um nível gravemente diminuído de estimulação, como no coma.
E. Há evidências a partir da história, do exame físico ou de achados laboratoriais de que a perturbação é uma consequência fisiológica direta de outra condição médica, intoxicação ou abstinência de substância (i.e., devido a uma droga de abuso ou a um medicamento), de exposição a uma toxina ou de que ela se deva a múltiplas etiologias.
Diagnóstico Diferencial
Demência
Inicio insidioso
Orientação prejudicada
EEG Difuso
Esquizofrenia
Inicio oscilante
Orientação geralmente mantida
EEG Normal
Depressão
Inicio oscilante
Orientação mantida
EEG Normal
Declínio agudo nos níveis tanto de
consciência quanto de cognição, com particular comprometimento
da atenção
O sintoma inconfundível do delirium é um prejuízo da consciência
Etiologia
Doenças do SNC
Epilepsia
Doença sistêmica
Falência cardíaca
Intoxicação ou
abstinência de agentes farmacológicos ou tóxicos
Todos os
fármacos ou drogas que o paciente consumiu
TRATAMENTO
A causa do Delirium deve ser investigada e tratada
Não farmacológico
Aplicado a todo paciente acometido
É utilizado estratégias de reorientação e intervenção comportamental
Incentivar contato e comunicação
Estimular mobilidade, autocuidado e independência para atividades
Evitar mudança no ambiente e na equipe
Permitir ambiente e sono tranquilo
Evitar restrições físicas como contenção no leito
Farmacológico
Só é indicado em casos de delírium hiperativo ou que o paciente esteja em risco em relação a própria segurança, de outros pacientes ou da equipe médica
A classe dos neurolépticos é a prefeirda
O mais comum é o Haloperidol
Deve ser usado apenas para resolução ou melhora na agitação
Deve-se usar a menor dose e pelo menor período possível, devido aos efeitos colaterais psicoativos
Evitar benzodiazepínicos
O uso dessa droga deve ser reservado aos quadros de abstinência a álcool e a benzodiazepínicos
EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO
F.R. Predisponente
Inerentes aos próprios pacientes e suas enfermidades
Raramente modificáveis
Idade
Déficit cognitivo
Doenças mentais
Etilismo
Tabagismo
Comprometimento visual ou auditivo
F.R. Precipitantes
Sepse
Anemia
Hipotensão
Distúrbios hidroeletrolíticos
Hipoxemia
Disfunção orgânica
Dor
Drogas psicoativas
Abstinência de substancia
EPIDEMIOLOGIA
Crianças com menos de 2 anos de idade
Idosos com mais de 65 anos
Pacientes Hospitaliados
Prof. Andrea Amaral
- GP 03 - APG 17
- Denizard Saloni, Juliano Amoreli, Stephanne Maria, Laís Freitas, Júlia Sardinha, Thiago Muriel, Heloísa Damacena, Larissa Simões & Anna Beatryz