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Encontros colaborativos (Manzini, 2017) - Coggle Diagram

- - - - O que os participantes devem fazer (termos práticos)
        
        participação ativa (usuários são também coprodutores)
        
        participação passiva (usuários são servidos por produtores)
    - - Varia da colaboração nenhuma a colaboração intensa
        
        Participantes fazem tudo sozinhos (sendo servidos ou ativos/indivíduos)
        
        Fazem tudo com seus pares (colaboração horizontal)
        
        Fazem tudo com outros atores sociais/especialistas, instituições, associações, empresas (colaboração vertical)
    - - Baixo envolvimento:
        
        atividades a conduzir e colaborações a estabelecer
        
        Modo tradicional de serviço (participantes como usuários)
        Exemplos:
        
        encontros de compradores em feira de produtores;
        
        pacientes em serviços de assistência.
      - Baixo envolvimento:
        
        atividades a conduzir
        
        Colaboração exigida:
        
        design e gestão da organização
        
        Modo de serviço tradicional (organizações coplanejadas e coadministradas)
        Exemplos:
        
        promotores de uma enfermaria coadministrada;
        
        moradores de unidade de cohabitação (serviços não são coproduzidos).
      - Envolvimento intenso em atividades práticas conduzidas em colaboração com outros
        
        (organizações colaborativas com origem em comunidades criativas)
        Exemplos:
        
        grupo de compra ética;
        
        jardim comunitário.
      - Envolvimento intenso em atividades práticas conduzidas individualmente
        
        Modo de serviço (faça você mesmo)
        Exemplos:
        
        usuários de organização de compartilhamento de veículos;
        
        cooperativa de alimentos self-service (compradores se servem).
  - - - Envolve duração no tempo, rigidez, fluidez e tendência ao fechamento
        Varia:
        
        Mínimo (não existe vínculo)
        
        Máximo (vínculo existe - risco/grupos sociais fechados)
    - - Forma pela qual as pessoas entram em ação segundo um ponto de vista afetivo e empático
        Varia:
        
        Menos relacionais (mais formalizados)
        
        Mais relacionais (menos formalizados nas quais as pessoas se abrem mutuamente)
    - - Intensidade relacional baixa e vínculos fracos
        
        Encontros de serviços formalizados
        Exemplos:
        
        Cliente/empregado em um restaurante ou caixa de supermercado
      - Intensidade relacional alta e vínculos fracos
        
        Não requer muito tempo, energia ou compromisso, mas muito em termos afetivos (relação amigável e descontraída)
        Exemplos:
        
        cliente e vendedor em uma feira de produtores;
        
        reunião de moradores em condomínio colaborativo.
      - Intensidade relacional alta e vínculos fortes
        
        Caracterizada pelas comunidades tradicionais e organizações de base colaborativas
        Exemplos:
        
        reunião de moradores em unidade de coabitação;
        
        participantes de grupo de compra ética.
      - Intensidade relacional baixa e vínculos fortes
        
        Encontros em organizações altamente formalizadas (empresas ou instituições) ou organizações colaborativas maiores e mais formalizadas (empregados em uma cooperativa de consumo em alta escala).
- - - - Força/estabilidade ou fragilidade/fluidez no tempo pode levar a:
        
        fechamento ou abertura para participação de outros fora do grupo
        
        Força do vínculo pode ser a combinação:
        
        quantidade de "tempo";
        
        intensidade afetiva;
        
        intimidade (confiança mútua);
        
        serviços recíprocos.
        
        Para construção destes vínculos
        Correlação entre:
        
        intensidade do vínculo
        
        tempo e
        
        compromisso pessoal
        
        Organizações/ mídias sociais
        
        vínculos fracos e flexíveis;
        
        maior possibilidade de crescer e replicar;
        
        perda da capacidade de melhorar o tecido social.
        
        Vínculos fracos (tendência)
        
        Mais abertos e mais aptas a se comunicar;
        
        mais leves quanto ao compromisso pessoal.
        
        Organizações colaborativas/baixas tecnologias:
        
        vínculos fortes;
        
        maior capacidade de melhorar o tecido social (novos vínculos sociais)
        
        Vínculos fortes (tendência)
        
        informações reservadas;
        
        experiências não são trocadas;
        
        tendem a se fechar;
        
        compromisso pessoal pode ser uma barreira a participação.
    - - Organizações colaborativas
        
        Cultivar todas as formas de colaboração: da relacional a experiencial
        
        Centradas em encontros altamente relacionais
        
        Envolvem:
        
        Aspectos positivos - qualidade das relações;
        
        Dificuldades - estabelecimento e administração das relações.
        
        Baseadas em experiências - interações formalizadas (tarefas a cumprir e regras a seguir)
        
        Envolvem:
        Aspectos positivos e dificuldades simétricas às relacionais
        
        Intensidade baixa de relações;
        
        Maior facilidade na gestão das relações
- - - - Envolvimento ativo (atuação)
      - Envolvimento colaborativo (participação)
    - - Intensidade do vínculo social
      - Intensidade relacional
  - - - Colaborar na criação das condições favoráveis para as partes interessadas colocarem em prática maneiras de viver (projeto de vida) e atuar (ativa e colaborativa).
        
        O tempo do design participativo
        
        Utilização de metodologias colaborativas para:
        
        inserir a comunidade no mercado;
        
        promover a autoestima, o reconhecimento e a valorização da identidade cultural;
        
        melhorar o produto feito pelas artesãs;
        
        influenciar e promover a organização e integração do grupo;
        
        aumentar os recursos sociais e econômicos do grupo;
        
        propiciar partilha de conhecimentos entre estudantes e artesãs;
        
        promover maior ativismo da comunidade quanto aos seus desejos e satisfação de necessidades.
- - - - Sec. XX
        Modo de pensar e fazer (bem estar incapacitante)
        
        libertação do peso das atividades diárias;
        
        habilidades e competências substituídas - série de produtos e serviços/mercado ou recebidos do governo;
        
        conservação das coisas - objetos descartáveis;
        
        produção/espaço público - idas aos shoppings ou parques temáticos;
        
        capacidade de se divertir - reality shows, etc.
        
        Gira a roda da economia - produz riqueza.
        
        Mas implica em:
        
        Custos ambientais, sociais e econômicos;
        
        bem-estar centrado na redução de qualquer tipo de obrigação (tempo, energia, atenção e competência) - sujeitos passivos e solitários (tudo deve ser comprado/dinheiro - precisam trabalhar mais);
        
        Círculo vicioso - bem-estar/redução da obrigação de fazer as coisas implica na necessidade de trabalhar mais/obter mais dinheiro.
      - Mudança perspectiva
        
        Pessoas:
        
        com problemas (usuárias finais de serviços)
        
        com potencialidades (coprodutoras de serviços) com conhecimento, tempo e energia, podem contribuir na concepção, produção e oferta diária de um serviço.
      - Maneiras de atuar
        (compromisso/encontros colaborativos)
        
        Depende:
        
        Condições de vida que consideram positivas
        
        Capacidades de escolher entre alternativas e obter resultados que depende:
        
        do contexto - ecossistema habilitante;
        
        dos recursos pessoais (habilidades físicas, conhecimento, habilidades organizacionais e/ou empreendedoras, competências de design (focalizar um resultado, ativar tudo para chegar resultado almejado);
        
        Tempo e capital disponíveis.
        
        Envolvimento
        
        Mínimo/passividade
        (serviços normais)
        
        Comprar em uma feira de produtores
        
        Mais elevado
        
        Atividade básica e mecânica - posto de combustível;
        
        Capacidades especializadas - companhia e assistência diária a pessoas com dificuldades;
        
        Competências e habilidades específicas - cultivar uma horta ou redigir uma entrada para Wikipédia.
    - - Sec. XX
        Tendência a individualização
        Contraste entre:
        
        busca de liberdade individual
        
        regras de colaboração
      - Condicionantes/organizações colaborativas:
        
        ações colaborativas (aprender a construir de maneira colaborativa)
        
        aceitação de regras básicas/resultado de diálogo contínuo (aceitar de maneira colaborativa)
        
        Dependem:
        
        Contexto;
        
        Resultados a serem alcançados;
        
        Motivações pessoais.
- - - - Promovida pela Meglio Milano
        (encontro relacional apoiado)
        Prática/administrar:
        
        estimular os encontros
        
        facilitar a convivência
        
        Ferramentas para superar possíveis dificuldades e mal-entendidos.
        https://www.youtube.com/watch?v=Wcd6MwLzxl8
        
        Encontros/alta intensidade relacional das interações
        
        entre as pessoas idosas e estudantes
        
        Encontros mais formalizados
        Suporte:
        
        entre especialistas e/ou técnicos aos idosos/anfitriões
        
        entre especialistas e/ou técnicos aos estudantes/hóspedes
        
        Caso de codesign e coprodução de resultados:
        os idosos (hospedam) e os estudantes/hóspedes decidem juntos como organizar a convivência e os serviços que trocam (compromissos a longo prazo)
    - - Envolveu:
        
        Coordenação (equipe),
        
        Professores e alunos de disciplinas/UFMA
        
        Família artesãos/Izabel
        
        Laboratório de Cerâmica (Prof. Denilson e Profa. Luciana)
        
        Projeto de produto II (Profa. Luciana Caracas/produtos em cerâmica- codesign/cocriação);
        
        Projeto Gráfico (Profa. Raquel Noronha/marca);
        
        Criatividade (Profa. Inez Silva/embalagem e expositor);
        
        Computação Gráfica (Profa. Karina Bontempo/carimbo).
        
        Ampliar a gama de produtos artesanais em cerâmica
        
        Qualificar a artesã/novos processos (fabricação, acabamento superficial, etc.)
        
        Dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pela artesã
        
        Propiciar partilha de conhecimentos entre alunos e artesã
        
        Encontros colaborativos
        
        Visitas ao local de trabalho/artesã e família - professores e alunos
        
        Visita da artesã/oficina de cerâmica/UFMA - cocriação
        
        Apresentação dos resultados/UFMA