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A cadeia de suprimentos e os relacionamentos aos pares - Coggle Diagram
A cadeia de suprimentos e os relacionamentos aos pares
Estrutura competitiva
Segundo Lamming (1996), uma das características que definem o bom gerenciamento da cadeia de suprimentos é a extensão da visão necessária a cada um dos gerentes com respeito à contribuição da empresa no processo de adição de valor.
Fluxo de bens e serviços: representa o valor adicionado a bens e serviços desde o ponto de origem (matéria prima/recursos básicos) até o consumidor final.
Fluxo de acomodação de mercado: representa o valor adicionado por serviços pós-venda e de logística reversa, incluindo-se atendimento ao cliente e reciclagem.
Fluxo de informação: representa o fluxo bidirecional de dados transacionais e posição de estoques entre as empresas participantes da cadeia de suprimentos.
Fluxo de caixa: o fluxo de caixa normalmente move-se na direção contraria ao fluxo de valor adicionado às atividades.
Benefícios da cadeia
De acordo com Cavinato (1992), a competitividade na cadeia de suprimentos depende da cooperação entre as empresas para o desenvolvimento de produtos, produção e distribuição que conduz à redução de custos e inovação.
Cadeia de suprimentos e logística
Segundo Lambert, Cooper e Pagh (1998), até recentemente o gerenciamento da cadeia de suprimentos era visto como uma logística feita fora da empresa onde os fornecedores e clientes eram incluídos.
Ações conjuntas: Ações conjuntas podem ser definidas como o grau de penetração que uma organização tem nos processos de seu parceiro. Em contraste com a abordagem tradicional, a parceria envolve as partes em suas atividades centrais, de forma que se possa trabalhar cooperativa e coordenadamente.
Relacionamentos no canal: Os relacionamentos entre distintos membros de uma cadeia de suprimentos sugerem um alto grau de complexidade e fonte quase sempre permanente de conflitos, incompatibilidade de processos e de visões de negócio cujas conseqüências podem ser graves para a competitividade, produtividade e lucratividade das empresas.
Dimensões do relacionamento logístico
competitividade da cadeia de suprimentos – os relacionamentos cooperativos têm como objetivo principal tornar competitiva a cadeia de suprimentos, utilizando como base a aplicação de dois princípios.
risco, poder e liderança - alguns membros da cadeia de suprimentos podem ser extremamente dependentes do sucesso do canal, haja visto que nestes casos eles não possuem participação representativa em outras cadeias paralelas ou alternativas que poderiam contrabalançar situações danosas ao seu desempenho.
Relacionamentos Long-term (LTR)
No decorrer da década de 90 muitas empresas concluíram que, para alcançar a qualidade e competitividade de seus processos, seria necessário mudar a concepção tradicional de relacionamentos com fornecedores e clientes, que se baseavam em visões transacionais, quando não adversariais.
nível de vendas – uma das conseqüências em se estabelecer o relacionamento de longo prazo com clientes é que os fornecedores passam a fazer investimentos em seus produtos, o que lhes confere extremo grau de especificidade e naturalmente possibilidades reduzidas de serem comercializados para outros clientes, o que configura um ambiente transacional.
controle de inventário e custos – nos relacionamentos de longo prazo há uma tendência de que, na medida com que os processos caminhem, a redução de incertezas da demanda tende a se intensificar, melhores práticas de compras e dos custos de colocação tendem a ser obtidas, bem como uma melhora substancial na redução de estoques e aumento do seu giro.
preços de venda – no estabelecimento de relacionamentos de longo prazo entre fornecedores e clientes, é de se esperar que no caso do último, haja uma pressão por redução de preços.
lucratividade – a lucratividade de fornecedores que participam de relacionamentos de longo prazo tende a se estabilizar e em algumas situações eventualmente aumentar, caso haja ganhos de eficiência dos processos sob sua gestão.
Parcerias na SCM
direcionadores – são basicamente os motivos ou razões que fazem com que empresas tomem a iniciativa do estabelecimento de parcerias. Para tanto, há a necessidade de que ambas as partes acreditem no benefício mútuo desta iniciativa.
facilitadores – uma vez dada a partida para a criação da parceria entre empresas, o próximo passo é criar as condições para que a parcerias cresçam e se consolidem. Os elementos responsáveis pela criação destas condições são chamados de facilitadores; sua existência determinará o sucesso ou fracasso de uma parceria.
componentes – são atividades e processos gerenciados pelas empresas durante todo o tempo em que a parceria se prolongar. Todas as parcerias possuem basicamente os mesmos componentes que são: planejamento, controle de operações conjuntas, comunicações, compartilhamento de riscos e recompensas, confiança e comprometimento, investimento financeiro e abrangência.
resultados – em uma parceria , o resultado de todas as ações tomadas deve ser a melhoria de performance de todos os lados. O bom apontamento dos benefícios alcançados pelo relacionamento de parceria é vital para a sua perenidade.