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O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL PAULISTA - Coggle Diagram
O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL PAULISTA
DISJUNÇÃO PRODUTIVA
É a lógica de separação dos processos de produção e gestão. Ou seja, as empresas deslocam suas fábricas para o interior e mantém sua sede na capital paulista.
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
A partir da década de 1970 a mancha metropolitana da capital expandiu-se através de quatro regiões específicas. O que culminou na formação de conglomerados urbanos e na transformação de cidades médias em líderes de mercado regional.
A formação industrial do paulista caracteriza uma macrometrópole, ou seja, a capital mantém centralidade em relação às demais áreas de produção e consumo.
Assim, observa-se um mapa cortado por malhas de transporte onde entorno se aglutinam grandes empresas industriais. Assim, essa dinâmica de localização e transporte articula uma participação de 33% no PIB por parte da macrometrópole e o interior paulista.
Sob ótica do materialismo histórico, pesquisadores atribuem tal transformação aos resultados da transição de um sistema fordista para um sistema toyotista.
Fordismo
: Estratégia de linha de montagem e produção massiva
Toyotismo:
Acumulação flexível de capital, os investimentos não reconhecem fronteiras
INVESTIMENTOS PÚBLICOS
A descentralização da indústria teve como base os investimentos públicos na reorganização territorial para atender as demandas corporativas. Assim permitindo uma maior fluidez na competitividade entre as empresas locais.
Organizou a infraestrutura regional, dando velocidade ao deslocamento de pessoas, mercadorias e informações
A desconcentração industrial se deu em paralelo e simultaneamente à intensificação do adensamento da indústria inovadora na Região Metropolitana de São Paulo e em seu entorno. O que acarreta na necessidade do desenvolvimento de atividades de ponta
A capacidade da indústria de ponta de gerar riqueza indica que, no bojo do processo de desconcentração da indústria paulista, o que parecia indicar um caminho para minimizar as disparidades regionais, criou diferenças de outra natureza que mantêm o quadro de desigualdade
Nas regiões administrativas que circundam a capital, os indicadores mostram que o crescimento em valor agregado foi maior que o número de unidades industriais, demonstrando um movimento de empresas mais capitalizadas e/ou de porte grande ou médio.
Nas cidades médias predominam empresas de capital local e os setores industriais, de serviços e o comércio se mantêm ligados ao mercado consumidor regional. O mercado consumidor local e regional próximo é o principal motivo para a predominância das empresas de micro e pequeno porte em todos os setores da economia
Nota-se uma tendência que mostra indício de mudanças: há empresas que, mesmo localizadas em cidades médias ou pequenas, articulam-se diretamente com o exterior, sem a intermediação da metrópole.
Os negócios da indústria exportadora instalada no interior com o mercado externo prescindem da metrópole
EADIs: São um dos terminais diretamente ligados por estrada, via férrea ou área ao ponto de escoamento do produto.
Assim, entende-se que a economia paulista não possui um movimento único. Existem agentes do interior fundando empresas que se deslocam para a capital e vice-versa .