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Elementos da comunicação - Coggle Diagram

- - - - Receptor (destinatário)
        
        Mensagem
        
        Canal
        
        Código
        
        Referente (contexto/assunto)
        
        Sobre o que se fala é o assunto, também chamado de referente ou de contexto, esse elemento faz-se presente nos textos mais formais, de linguagem denotativa, acadêmica e informativa.
        
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        O código é o tipo de “símbolo” que está sendo utilizado durante a transmissão da mensagem. No caso dos seres humanos, o código é, geralmente, a língua.
        
        Para os lusofalantes, a Língua Portuguesa é o código, portanto, quando os dicionários e as gramáticas usam da língua para discorrer sobre a própria língua, há um processo claro de ação da função metalinguística, a qual se relaciona com esse elemento.
        
        O emissor e o receptor precisam de um meio pelo qual a mensagem será transmitida. Esse meio é o canal de comunicação.
        
        Esse canal é diferente, a depender de como se dá o processo comunicativo, por exemplo: caso seja pessoalmente ou por chamadas de áudio e vídeo, o canal será a fala.
        
        Durante a transmissão da mensagem por esse canal, são feitos constantes testes e quem se responsabiliza por isso é a função fática.
        
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        A mensagem é o centro do processo comunicativo, alguém envia e outro alguém recebe. A depender da necessidade de cada autor, às vezes não é importante transmitir seus próprios sentimentos, nem sequer convencer o leitor, mas sim passar uma mensagem perfeita (ou o mais próximo disso possível).
        
        Dessa forma, há um olhar mais voltado para a estrutura da mensagem, a sua organização e as palavras escolhidas. Portanto a função da linguagem relacionada a esse elemento é a função poética, não é à toa que os poemas são os textos em que tal elemento é predominante.
        
        Toda mensagem enviada, há alguém que a recebe, a esse elemento dá-se o nome de receptor ou destinatário.
        
        A função apelativa se preocupa com o convencimento desse receptor acerca da sua mensagem, o papel dela é fazer com que ele faça algo que a interessa, principalmente comprar, por isso se faz tão presente em propagandas comerciais. Além disso, também é comum encontrar o foco no receptor em textos como campanhas de conscientização e receitas.
      - A pessoa que produz e envia a mensagem é chamada de emissora ou remetente e tem a intenção de transmitir as suas ideias, de maneira que evidencie suas emoções e sentimentos.
        
        Vale-se de uma linguagem mais conotativa, em primeira pessoa. A função da linguagem responsável por reproduzir a intencionalidade do emissor é a função emotiva.
        
        É uma linguagem mais conotativa, em primeira pessoa e costuma ser frequente em poemas, contos e romances. A função da linguagem responsável por reproduzir a intencionalidade do emissor é a função emotiva.
- - - - Função emotiva
        
        Preza pela objetividade, a principal particularidade da função emotiva ou expressiva é o caráter subjetivo, ou seja, a linguagem cumprindo a função de emitir opiniões, emoções, desejos, sentimentos, expressões individuais.
        
        Estruturada com sequências na primeira pessoa do discurso, tem como representantes os artigos de opinião, diários, cartas pessoais e poemas líricos, por exemplo.
        
        Exemplo
        
        Função apelativa
        
        A função apelativa é aquela em que a ênfase está no emissor, interlocutor. Com a intencionalidade de persuadir, convencer, vemos, estruturalmente, a presença de verbos no modo imperativo, os quais têm intenção de indicar a forma como o outro deve agir.
        
        Textos de caráter publicitário, discursos políticos e religiosos, e também em cartas argumentativas.
        
        Exemplo
        
        “Mas, que fique bem claro, ninguém é obrigado a nada [...] nem mesmo a fazer a Fogueira Santa. A Fogueira Santa é uma atitude exclusivamente pessoal. Não faça sacrifício por que estamos falando, mas faça pela sua fé! Se você não foi tocado, não ouviu a Voz da fé, do Espírito Santo, não participe! Porque se você manifesta qualquer dúvida, mesmo um fio de dúvida, não é para ti esse propósito de revolta”.
        
        Função poética
        
        Quando a intenção discursiva é a de construir uma mensagem que valoriza o tipo em sua elaboração, vemos a manifestação desse tipo de função.
        
        Presente em textos poéticos, seja em textos em prosa, bem como diferentes escolhas vocabulares, ou mesmo a própria estruturação textual em versos com a presença de rimas demonstram a intencionalidade do trabalho com a mensagem.
        
        Exemplo
        
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        Função fática
        
        Centrada no canal ou veículo de comunicação, a função fática ou de contato é aquela em que a intencionalidade está na manutenção do ato comunicativo, ou seja, quando o emissor (locutor) busca estratégias para manter a interação com o receptor (interlocutor).
        
        Do “alô” ao “tchau”, do “bom dia” a “boa noite”, vemos que o ser humano é realmente o ser que fala e que nossos laços sociais fortalecem-se diante da necessidade de nos comunicarmos.
        
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        Função metalinguística
        
        Função da explicação. Geralmente, ouvimos dizer que a função metalinguística é aquela em que o código explica o próprio código, ou seja, a linguagem explica a própria linguagem, e então teríamos o dicionário como o principal representante dessa função.
        
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        Função referencial
        
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