DOENÇA DE CHAGAS AGUDA (DCA)
NOTIFICAÇÃO
TODS CASOS NOVOS Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan (BRASIL, 2006). ❌ reativação (HIV) e os crônicos
FISIOPATOLOGIA
FORMAS DE TRANSMISSÃO
VETORES E RESERVATÓRIOS
AGENTE ETIOLÓGICO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
ASPECTOS CLÍNICOS DA DOENÇA
II. Fase crônica:
I. Fase aguda (inicial):
II. Fase crônica: Inicialmente assintomática e sem sinais de comprometimento cardíaco e/ou digestivo. Pouco parásito no sangue, óbito: 1% a 10% dos casos estudados e não tratados, especialmente em crianças.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
febre (+frequente, prolongada, constante, podendo apresentar picos vespertinos ocasionais).
SINTOMATOLOGIA INESPECÍFICA
SINTOMATOLOGIA ESPECÍFICA
SINAIS DE PORTA DE ENTRADA
vectorial sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral (conjuntiva e adjacências)
chagoma de inoculação (lesões furunculoides não supurativas em membros, tronco e face, Descamativas após duas ou três semanas), são menos frequentes atualmente.
Outras:
reações alérgicas locais ou sistêmicas (pouco especificas).
transmissão oral,
sangramento digestivo (hematêmese, hematoquezia ou melena).
F. indeterminada: assintomático e sem sinais de comprometimento do aparelho circulatório e do aparelho digestivo. por toda a vida ou pode evoluir tardiamente para uma das formas a seguir;
F. digestiva: megacólon ou megaesôfago. 10%.
- F. cardíaca: miocardiopatia dilatada e (ICC). 30% > C☠️.
- F. associada (cardiodigestiva)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
maioria assintomáticos, sintomática (pediátricos). parasito circulante no sangue.
- febre por até 12 semanas , linfoadenopatia generalizada e miocardite aguda.
pode ❌ espontaneamente → cronificandose, ou formas agudas graves, que podem levar ao óbito.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
criterio parasitologico
de tripanossomatídeos ➕ no exame direto do sangue periférico.
critério sorológico
- ï Anticorpos IgG:duas coletas, comparar: soroconversão ou a variação de pelo menos dois títulos sorológicos (IFI),intervalo min: 21 dias
- ï Anticorpos IgM
caso suspeito de DCA realizar:
exames parasitológicos diretos para leitura imediata, repetiR quantas vezes forem necessário.
TRATAMENTO
Tratamento específico:
💊 só agem na F. aguda Benznidazol
alternativa: Nifurtimox
Trypanosoma cruzi
flagelado. Sangue: tripomastigota (extremamente móvel). Em tecidos: amastigotas. infectacte: 💩
triatomíneos
ovos aderidos ao substrato para transporte. (penas de aves) 🏠 folhas 🌴 folhas Oviposição: 10 e 30 dias após a cópulla.
Vetorial: :barbeiros” ou “chupões” x picadas → infectantes de tripomastigotas metacíclicos e ato de coçar (continuidade)
👥 ï Transfusional/transplante ï Vertical ou congênita ï Acidental.
- Transmissão vetorial: 4 a 15 dias;
- Transmissão transfusional: 30 a 40 dias ou mais;
- Transmissão vertical: qualquer período 🤰🏻 ou durante o parto;
- Transmissão oral: 3 a 22 dias;
- Transmissão acidental: até aproximadamente 20 dias.
realizar em paciente febril, repetir se 12-24 horas da primeira coleta negativa com suspeita clínica,
fase crônica diagnóstico : sorologias para Chagas, ou técnicas de PCR.
. metodologias utilizadas hemoaglutinação indireta (HAI), a imunofluorescência indireta (IFI) e o método imunoenzimático (Elisa). reação de fixação de complemento (reação de Guerreiro-Machado) não é mais utilizada pelos laboratórios do SUS
Caso resultem negativos ou não possam ser lidos no local da coleta, recomenda-se coleta de sangue total com anticoagulante, para realizar método de concentração, e de sangue para sorologia, os quais serão enviados para laboratórios de referência estadual (Lacen) ou nacional (Funed).
ï Métodos de concentração: se teste direto a fresco for negativo. paciente com sintomas por mais de 30 dias, 1⃣ escolha. método de Strout, micro-hematócrito e creme leucocitário;
Tratamento de suporte:
ï Prostração, diarreia, vômitos, inapetência, cefaleia, mialgias, aumento de gânglios linfáticos; ï Manchas vermelhas na pele, de localização variável, com ou sem prurido; ï Crianças menores frequentemente ficam irritadiças, com choro fácil e copioso.
ï Miocardite difusa com vários graus de severidade; ï Pericardite, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco; ï Cardiomegalia, insuficiência cardíaca, derrame pleural. São comumente observados: ï Edema de face, membros inferiores ou generalizado; ï Tosse, dispneia, dor torácica, palpitações, arritmias; ï Hepatomegalia e/ou esplenomegalia leve a moderada.
No caso de falha terapêutica com uma das drogas, a outra pode ser tentada, apesar de eventual resistência cruzada.
Afastamento das atividades profissionais, escolares ou desportivas fica a critério médico.
Dieta livre, evitando-se bebidas alcoólicas.
O tratamento específico é eficaz na maioria dos casos agudos (> 60%) e congênitos (> 95%), apresentando ainda boa eficácia em 50% a 60% de casos crônicos recentes.
internação 🏥
casos de maior comprometimento geral, cardiopatia de moderada a grave, quadros hemorrágicos e meningoencefalite
casos especificos
megaesofago
megacolon,
ï Nos casos de mesaesofago e megacolon
medidas: melhorar a qualidade de vida do paciente.
dilatação cárdia
evitar vômitos tardios
dieta ricas em fibras para ⬇ formação de fecalomas
obstrução e nos quadros de volvos associados
cirúrgia