Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Endocardite infecciosa, GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel…
Endocardite infecciosa
Epidemiologia
É uma doença comum, que cursa com amplo espectro clínico e alta taxa de mortalidade (em torno de 25%)
Endocardite é o processo infeccioso geralmente bacteriano, da superfície endocárdica do coração
Afeta mais comumente o sexo masculino
Predomina em portadores de próteses valvares e dispositivos implantados, como marcapasso e cardiodesfibrilador
O patógeno mais prevalente o Staphylococcus aureus, responsável por quadros graves e metastáticos.
Tem uma incidência de 9 casos por cada 100.000 mil
pessoas
Fatores de risco
Lesões do endocárdio (provocadas por doenças congênitas ou adquiridas)
Histórico de endocardite anterior
Problemas nas válvulas cardíacas
Outros problemas cardíacos
Com cáries e problemas nos dentes e gengivas
Histórico de uso de drogas injetáveis
Estiver com o sistema imunológico debilitado
Ter uma válvula cardíaca prostética (artificial), marca-passo ou desfibrilador
Conceito
Endocardite é uma infecção do revestimento interno do coração. Normalmente a doença acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, como os da boca, se espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração.
Etilogia
Endocardite não-infecciosa
Endocardite libman sacks
Endocardite infecciosa
Fisiopatologia
A colonização endocárdica mais comum com os agentes causadores:
Estreptococus viridams 49,3%
sub aguda
Bastante normal na flora da orofaringe
Estafilococus aureus 9,1%
Aguda
Enterococos 9,1%
Aguda
Fungos 0,5%
Cândida
Outros agentes indeterminados em 32,1%
Para desencadear a endocardite é necessário ocorrer um bacteriemia, fungemia transitória ou doradoura.
A fonte (infecções) primárias
cutânea
Urinária
Pulmonares
Nódulos de osler
Nódulos panarícios
Lesões de janeway
Máculas eritematósas nas mãos e pés
Petéquias retínianans
Manchas oculares de Roth
As fontes secundárias
manipulações dentárias
Queimaduras
Procedimentos invasivos com manutenção prolongada de sondas
Abcessos periféricos
Uso de drogas
risco aumentado par E.I do lado direto
Estado imunitário, ou com tratamento com imunosupressores influencia na ocorrência.
Ttto com imunosupressores
Neoplasias malígnas
Para haver a colonização é necessário ter ocorrido uma solução de continuidade no endocárdio.
Isso leva a formação de VEGETAÇÕES (Trombos)
No trombo existem estruturas de de superficie como as fibronectinas e integrinas nas quais os microrganismos patogênicos possuem facilidade de se ligar.
Mecanismo que justifica a capacidade em se ligar as valvas danificadas.
Algumas são de difícil visualização
Outras são grandes o suficientes para levarem a estenose valvar por obstrução mecânica
A E.I é caracterizada pela formação das vegetações e da destruição tecidual
As destruições são representadas por ulcerações nas margens das valvas.
Não existe relação direta entre o tamanho da lesão gravidade do quadro clinica ou resposta ao tratamento.
Lesãoes fungicas normalmente atingem grande volume.
Destruição e perfuração das cúspides
Rompimento das cordas tendíneas
Abcessos valvares
Aneurismas do seio de valsalva
O ecocardiograma é mais capaz de mostrar deformidades e espessamento VALVARES do que propriamente o aspecto da vegetação.
Histologicamente
As vegetações são constituídas por uma inflamação aguda
Predomínio de neutrófilos
Menor número de macrófagos e outras celulas
Classificação da E.I conforme a gravidade da doença
Aguda
É a lesão inavasiva Necrosante e ulcerativa
De difícil cura e necessita maioria das vezes de intervenção cirurgica
Além de tto com antibióticos por tempo prolongado
Agente etiológico com maior virulência
ataca valvulas normais
com comprometimento sistêmicos rápido pode se letal
Sub aguda
Agente tem menor virulência
o agente ataca principalmente valvas ANORMAIS e de forma insidiosa
Melhora com o uso de antiobióticos
Leva a um processo de fibrose e cicatrização
ACHADOS CLÍNICOS
Febre, calafrios, fraqueza, cansaço
Sopros estão presentes em 90% dos pacientes com EI do lado esquerdo
CRITÉRIOS CLÍNICOS
MAIORES
Hemocultura positiva que aponta um micro-organismo característico ou a persistência de um micro-organismo incomum
Identificação ecocardiográfica: massa ou abcesso relacionados com as valvas ou implantes, ou separação parcial de uma valva artificial
Nova regurgitação valvular
MENORES
Febre
Predisposição à lesão cardíaca ou uso de droga intravenosa
Lesões vasculares: petéquias arteriais, hemorragias subungueais, êmbolos, áreas de infarto séptico, aneurisma micótico, hemorragia intracraniana, lesões de Janeway
Glomerulonefrite, nódulos de Osler, manchas de Roth, fator reumatoide
CRITÉRIOS PATOLÓGICOS
Micro-organismos, demonstrados por exame histológico, em uma vegetação, êmbolo oriundo de uma vegetação ou abcessos intracardíacos
O diagnóstico chamado Critérios de Duke é baseado nos critérios clínicos ou patológicos
1 critério maior + 3 menores
5 critérios menores
2 critérios maiores
Diagnóstico:
O diagnóstico de endocardite infecciosa passa pela suspeita clínica e investigação laboratorial.
Ecocardiograma
:
Avaliação prognóstica e diagnóstica
Ecocardiograma Transtorácico (ETT):
Sensibilidade de 50%
Método de escolha para o diagnóstico e monitoramento dos pacientes.
Achados diagnósticos: presença de vegetação, abcesso, fístula, pseudoaneurisma, deiscência nova em prótese, nova regurgitação valvar.
Considerar em pacientes de risco com bacteremia por
S. aureus
.
Ecocardiograma transesofágico (ETE):
Sensibilidade de 90%
Se ETT normal com suspeita clínica.
Avaliação de complicações.
ETE normal, com forte suspeita clínica: repetir após 1 semana
Hemocultura
:
obtenção de três pares: cada par contendo duas amostras de 10 ml de sangue.
Cada par deve ser colhido em sítios diferentes (veias periféricas).
Intervalo de 30 minutos entre as coletas dos pares.
Hemocultura positiva: deve-se repetir após 48-72h para verificar a eficácia do tratamento.
Critérios de Duke modificados
:
São baseados em achados clínicos, ecocardiográficos e biológicos, e também em resultados de hemocultura e sorologias.
Critérios maiores:
1 more item...
Medicamentos:
agentes
streptococcus
penicilina
staphylococcus
vancomicina ou oxacilina
paciente com prótese
associar gentacilina
enterococcus
amoxacilina e gentacilina
profilaxia
para
fatores de risco
procedimentos na boca e vias aéreas com sangramento
procedimentos de risco
protese valvar
EI prévia
cardiopatia congênita cianogênica
corrigida com sopro
amoxacilina
Casos agudos deve-se iniciar o tratamento antes do antibograma
Casos subagudos pode esperar o resultado do antiobiograma para iniciar o tratatmento.
GRUPO 3: Beatriz Oliveira, Brenda Granato, Gabriel Duarte, Isabela Ramos, Isadora Melo, Jordana Miranda, Laura Rosi, Livia Araujo, Lucas Pio, Marcio Trevisan, Miriam Dias