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ENDOCARDITE INFECCIOSA, A SBC recomenda profilaxia para todas a…
ENDOCARDITE INFECCIOSA
DEFINIÇÃO
É uma doença grave, caracterizada pela invasão de microorganismos patogênicos (bactérias e fungos) nas superfícies endocárdicas ou no material protéico intracardíaco.
Inflamação e lesão local, principalmente das válvas.
Formação de vegetações únicas ou múltiplas que são estruturas compostas por plaquetas, fibrina e microorganismos infecciosos.
DIAGNÓSTICO
Exames Laboratoriais
Hemograma
leucocitose
Endocardite infecciosa aguda, principalmente se causada por S. aureus ou por fungos
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Hemocultura
Positivas com microrganismos característicos (S.viridans, S. bovis, S. aureus ou enterococos adquiridos na comunidade na ausência de foco primário)
Grupo HACEK: Haemophilus sp., Actinobacillus actinomycetemcomitans, Cardiobacterium hominis, Eikenella corrodens e Kingella sp.
Ecocardiograma
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Eco transesofágico (ETE)
recomendado na presença de próteses valvares ou dispositivos intracardíacos ou quando houver dificuldade diagnóstica no ETT
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Raio X de Tórax
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consolidação pulmonar, atelectasia, derrame pleural ou áreas sugestivas de embolização séptica
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ETIOLOGIA
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Endocardite fúngica
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Encontrada em pacientes com histórico de uso
de drogas injetáveis, cirurgia cardíaca recente ou uso prolongado de cateteres vasculares de longa permanência
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EPIDEMIOLOGIA
Estima-se que 10.000 a 15.000 novos casos de endocardite infecciosa são diagnosticados nos EUA todos os anos.
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A endocardite que acomete as valvas naturais, previamente anormais ou lesadas é mais comumente causada pelo Streptococcus viridans.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Apresentação variada, podem se desenvolver agudamente ou mais lentamente
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Manifestações Embólicas
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Exame neurológico cuidadoso: sinais de embolização de vasos cerebrais, paralisia de NC ou defeitos de campos visuais
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TRATAMENTO
SUBAGUDA Valva Nativa: Ampicilina 2 g IV 4/4 h ou Ceftriaxona 2 g/dia IV ou Penicilina G cristalina 300-400 mil UI/kg/ dia IV em 4 doses + Gentamicina 3 mg/kg/dia IV 1 dose diária.
Valva Protética: Oxacilina 12 g/dia IV em 4 doses diárias + Gentamicina 3 mg/kg/ dia IV 1 dose diá- ria + Rifampicina 900 mg/dia oral em 3 doses.
AGUDA Valva Nativa: Oxacilina 12 g/dia IV em 4 doses diárias + Ampicilina 2 g IV 4/4 h ou Ceftriaxona 2 g/dia IV ou Penicilina G cristalina 300-400 mil UI/ kg/dia IV em 4 doses (até 20 milhões UI/dia) + Gentamicina 3 mg/kg/dia IV 1 dose diária.
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PROFILAXIA
Indicada somente para pacientes de risco, quando forem submetidos a procedimentos dentários de risco para EI.
Pacientes de risco:
• Portadores de próteses valvares. • Antecedente de endocardite infecciosa. • Cardiopatia congênita cianótica não tratada. • Pós-cirurgia cardíaca: recomenda-se profilaxia nos primeiros seis meses após o procedimento.
Procedimentos de risco: Procedimentos dentários com manipulação de gengiva ou região periapical, ou perfuração de mucosa oral.
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CIRÚRGICO
indicado em diversas condições e é cogitado em EI graves, prolongas ou com lesões irreversíveis impactantes.
•Bacteremia persistente: hemoculturas positivas após sete dias de antibioticoterapia. • Insuficiência cardíaca por regurgitação valvar aguda grave. • Infecção não controlada localmente, presença de complicações. •Vegetações > 20 mm em valva tricúspide. • Agentes muito destrutivos ou pouco responsivos ao tratamento (como fungos, S. aureus).
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VALVOPATIAS
INSUFICIÊNCIA
Mitral
Condição em que existe um refluxo de sangue para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular, devido a uma incompetência do mecanismo de fechamento
valvar mitral
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História Clínica
Insuficiência cardíaca congestiva – dispneia, ortopneia e, posteriormente, dispneia paroxística noturna
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Tratamento
Medicamentoso
vasodilatadores (ex.: inibidores da ECA), betabloqueadores, diuréticos e digitais
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Aórtica
Condição em que existe um refluxo de sangue para o ventrículo esquerdo durante a diástole ventricular devido a uma incompetência do mecanismo de fechamento valvar aórtico
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História Clínica
fadiga, tonteira, dispneia aos esforços, ortopneia, angina noturna bradicardia-dependente
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Tricúspide
Condição na qual existe um refluxo de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular, devido a uma incompetência do mecanismo de fechamento tricúspide.
Etiologia
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Endocardite infecciosa, síndrome carcinoide, anomalia de Ebstein, síndrome de Marfan e endomiocardiofibrose tropical
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Manifestações Clínicas
São os sintomas da congestão sistêmica (turgência jugular patológica, hepatomegalia, anasarca cardiogênica) aliados ao baixo débito (fadiga, cansaço aos esforços)
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ESTENOSES
Aórtica
Condição em que, pela restrição à abertura dos folhetos valvares, há uma redução da área valvar aórtica, levando à formação de um gradiente de pressão sistólico entre o VE e a Aorta (VE-Ao)
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Tricúspide
condição na qual, pela restrição à abertura dos folhetos valvares, há uma redução da área valvar tricúspide, promovendo a formação de um gradiente de pressão diastólico entre o AD e o VD
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Fisiopatologia
Gradiente de pressão AD-VD diastólico ≥ 5 mmHg já é suficiente para levar à síndrome de congestão sistêmica
Manifestações Clínicas
Baixo débito (fadiga, cansaço aos esforços) e os de congestão sistêmica (“aumento do pescoço” aumento do volume abdominal e edema de membros inferiores).
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Mitral
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Condição em que, pela restrição à abertura dos folhetos valvares há uma redução da área valvar mitral, levando à formação de um gradiente de pressão diastólico entre o AE e o VE.
Grupo 4
- Saray Sallin
- Victor Rezende
- Lucas de Lima
- Pedro Carvalho
- Luís Guilherme
- Fernanda Paula
- Faissal