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CIRROSE HEPÁTICA, GRUPO 3, Referências: Sanarflix, Robbins, Scielo. -…
CIRROSE HEPÁTICA
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Manifestações Clínicas
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Hipertensão Portal
A hipertensão portal é assintomática,
os sinais e sintomas resultam de suas complicações
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Etiologia
Cirrose
Principais causas são infecções virais crônicas e esteato-hepatite alcoólica e não alcoólica (NASH), doenças autoimunes que afetam os hepatócitos e/ou canalículos biliares e sobrecarga de ferro.
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Hipertensão Portal
A causa intra-hepática dominante é a cirrose, responsabilizada pela maioria dos casos de hipertensão portal
Muito menos frequentes são as condições de hipertensão portal não cirrótica, como a esquistossomose, a transformação gordurosa maciça, as doenças granulomatosas necrosantes (p. ex., sarcoidose e tuberculose miliar) e as doenças que afetam a microcirculação portal, exemplificadas pela hiperplasia regenerativa nodular.
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Diagnóstico
Exames laboratoriais
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Testes sorológicos (diagnostico de causas virais, como hepatites B e C)
Exames de imagem
Ultrassonografia (USG)
Utilizado na cirrose avançada, mostra um fígado pequeno e nodular. Pode detectar hipertensão portal e ascite
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Biópsia Hepatica
Utilizada quando os criterios clínicos e testes não invasivos são inconclusivos. Apresenta uma sensibilidade de aproximadamente 100%
Fisiopatologia
A cirrose é caracterizada por faixas de fibrose e nódulos de regeneração que são causados pelo seguinte:
As células de Kupfer, ao sofrerem injúrias por uma série de toxinas (o que inclui álcool, drogas, medicamentos), passam a secretar uma série de citocinas inflamatórias. Essas citocinas agem agora nas células de Ito as quais normalmente produzem Vit. K, mas que sob estímulo das citocinas passam a sintetizar colágeno.
Há a chamada capilarização dos sinusoides, pois eles perdem suas fenestrações, o que afeta as trocas gasosas entre o sangue e os hepatócitos. Além dessa dano no sinusoide, as células estreladas tornam-se miofobriblastos, se contraindo e diminuindo o diâmetro dos sinusoides, explicando porque a cirrose pode evoluir com hipertensão portal intra-hepática.
Definição
A cirrose, que pode ser o estádio final de qualquer doença hepática crônica, é um processo difuso caracterizado por fibrose e pela conversão do parênquima normal em nódulos estruturalmente anormais.
Esses nódulos regenerativos perdem a organização lobular normal e são circundados por tecido fibroso. O processo envolve o fígado de uma forma geral e é essencialmente irreversível. Embora a cirrose seja histopatologicamente um diagnóstico de “tudo ou nada”, ironicamente ela pode ser classificada como compensada ou descompensada
A cirrose descompensada é definida pela presença de ascite, sangramento/hemorragia varicosa, encefalopatia hepática ou icterícia, que são complicações resultantes das principais consequências da cirrose: hipertensão portal e insuficiência hepática.
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Referências: Sanarflix, Robbins, Scielo.