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REDES INTERNET + CRIPTO MOEDA + BIG DATA - Coggle Diagram
REDES INTERNET + CRIPTO MOEDA + BIG DATA
A criptomoeda usa o modelo P2P (peer-to-peer – par a par), no qual cada máquina comunica-se com a outra individualmente, independentemente de um sistema central. Assim, as
informações estão distribuídas em todas as máquinas ao mesmo tempo.
As criptomoedas permitem a transação financeira sem intermediários. Sua estrutura torna
inviável a qualquer autoridade financeira ou governamental a manipulação da emissão e do
valor de bitcoins.
Outra característica é a
blockchain
(ou cadeia de blocos) que consiste no banco de
dados distribuído
da rede bitcoin
que guarda todas as transações realizadas. Quando alguém
cria sua carteira, por exemplo, todas as máquinas recebem essa informação.
Se um usuário A tem 10 criptomoedas e distribui 5 delas para o usuário B, que distribui
3 para o usuário C, ao final de cada transação o blockchain é atualizado e recebe a informação em tempo real a fim de evitar a duplicidade de emissão, fraudes, compras sem fundo.
Ou seja, todos os pares envolvidos recebem constantemente as informações de toda a rede,
formando uma cadeia, uma corrente, uma blockchain
Carteira
Uma carteira digital bitcoin armazena as informações que são necessárias para que ocorram as transações das criptomoedas. São armazenadas todas as informações pessoais,
com certificado digital e com chaves públicas, para que as transações sejam feitas de forma
criptografada. É muito semelhante a um certificado digital, mas, além das chaves públicas,
há as informações sobre a carteira.
Há casos em que o dono de uma carteira falece e não é possível movimentar as criptomoedas deixadas, pois somente ele tinha acesso às informações e não é possível descobrir
nem quebrar a senha no sistema de criptomoedas. Se o dono de uma corretora de criptomoedas falece e só ele tinha acesso à senha da carteira corretora, os clientes acabam perdendo
tudo o que têm. Por isso, é aconselhado que não se trabalhe com intermediários no sistema
de criptomoedas.
Pares de Chaves
As carteiras de criptomoedas utilizam criptografia de chave pública.
Principais Criptomoedas
Atualmente, as principais criptomoedas são: Bitcoin, Ethereum e XRP, cada uma com
seu valor de mercado.
(FEPESE/PC-SC/2017) No contexto de moedas virtuais, o Bitcoin mitiga o problema de gastar uma mesma moeda mais de uma vez (o problema de double-spending),
empregando:
a.
Blockchain.
b. Criptografia simétrica centralizada.
c. Criptografia assimétrica centralizada.
d. Autenticação do gasto e sua validação por um comitê central.
e. Registro em tempo real no livro contábil digital da entidade mantenedora do bitcoin
É a blockchain que evita esse tipo de problema, registrando todas as transações de todos
os usuários da rede de criptomoedas. Esse sistema é independente de sistemas financeiros governamentais. Atualmente, não existe um controle, por isso que muitas vezes alguns
governos impedem ou desestimulam o uso de criptomoedas. Alguns bancos, por exemplo, não permitem a abertura de contas para corretoras de criptomoedas, como forma de
retaliação.
BIG DATA
Conjunto de soluções tecnológicas capazes de lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje. O que mais se produz atualmente são dados, como nas
redes sociais (Instagram, Facebook etc.), por exemplo.
A big data permite analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real. Muitas
empresas entendem que estamos na era da informação e que a informação gera valor, então
surge o questionamento de como aproveitar a informação dos usuários para gerar valor.
Porém, as empresas têm milhares ou até milhões de usuários e é necessário lidar de forma
inteligente com esse volume produzido.
Os V’s da Big Data
•
Volume
: dobra de tamanho a cada 18 meses, logo há a necessidade de lidar com isso.
•
Variedade
: diversos formatos de dados.
•
Velocidade
: necessidade de processamento em tempo real.
•
Valor
: custo + ganho.
•
Veracidade
: os dados são gerados aleatoriamente, logo é necessário que sejam criadas soluções para comprovar sua veracidade.
Uso de Dados Estruturados e Não Estruturados
A big data engloba dados estruturados e não estruturados. Dados estruturados como
tabelas, bancos de dados; dados semiestruturados de arquivos com definições como xml;
mas também dados não estruturados como sinais de antenas digitais, sismógrafos, equipamentos, sensores, textos aleatórios de redes sociais, publicações de vídeos e imagens.
Usos da Big Data
Há exemplos para melhor compreensão dos usos da big data tanto em empresas internacionais como nacionais.
• Nike: monitora os hábitos e comportamentos esportivos do seu público por meio dos
aplicativos e dispositivos vestíveis, conhecidos como wearables, que são capazes de
gerar informações relacionadas com a distância percorrida, velocidades, locais preferidos para treino etc. Com isso, a empresa segue criando produtos cada vez mais
alinhados às expectativas de seu público-alvo, fidelizando a clientela e conquistando
cada vez mais atletas. É um bom exemplo de valor agregado.