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Pneumoperitôneo, GRUPO 6 INTEGRANTES: Débora Cristina, Heloísa Marilak,…
Pneumoperitôneo
Doença de Chron
Definição
doença inflamatória crônica, transmural do trato gastrointestinal de causa desconhecida
O processo patológico é descontínuo e segmentar
Acometimento
qualquer porção do trato alimentar, da boca até o ânus
mais comumente, afeta o intestino delgado e o cólon
Sintomas
Estomatites (inflamações na boca),
diarreia, dor no abdômen, perda de peso e febre são características mais comuns.
pode ser complicada pela obstrução intestinal ou
pela perfuração localizada com formação de fístula
Causas
Agentes infecciosos
dois mais prováveis o Mycobacterium paratuberculosis e o vírus do sarampo
Fatores Imunológicos
as alterações incluíram reações humorais, assim como as reações imunes mediadas celularmente direcionadas contra as células intestinais, sugerindo um fenômeno autoimune
Fatores Genéticos
mais forte é ter um parente com a doença
Patologia
Macroscópica
Na exploração, notam-se alças intestinais espessadas, róseo-acinzentadas ou vermelho-púrpura escuras, com áreas de um exsudato cinza-esbranquiçado espesso, ou fibrose da serosa
Áreas de intestino lesado
separadas por áreas de intestino o de aparência macroscopicamente normal, chamadas áreas salteadas
Comprometimento gorduroso
extenso, causado pelo crescimento circunferencial da gordura mesentérica ao redor da parede intestinal
Microscópica
pode-se notar um edema mucoso e submucoso antes de qualquer modificação
macroscópica
infiltrado inflamatório crônico aparece na mucosa e submucosa e estende-se transmuralmente
Os granulomas aparecem mais tardiamente no curso da doença e são encontrados na parede ou nos linfonodos regionais
Diagnóstico
exames contrastados com bário
achados característicos, incluindo uma aparência de pavimentação de pedras em paralelepípedo da mucosa composta de úlceras lineares, seios transversais e fendas.
Longos comprometimentos do íleo terminal estenosado (sinal do cordão de Kantor) podem estar presentes na doença de longa duração
As fístulas entre alças intestinais e órgãos adjacentes podem estar
presentes
Endoscopia
Tratamento
Terapia Clínica
Não há nenhuma cura para a doença de Crohn
tanto a terapêutica clínica quanto a cirúrgica são
principalmente paliativas e direcionadas para o alívio das exacerbações agudas ou das complicações da doença
Drogas que se mostraram eficazes na indução e na manutenção da remissão incluem os
aminossalicilatos, coticosteroides, agentes imunossupressores, ), antibióticos e infliximabe
Terapia Nutricional
Parar de fumar
Tratamento Cirúrgico
Indicações cirúrgicas são limitadas às complicações, que incluem obstrução intestinal,
perfuração intestinal com formação de fístulas ou abscessos, perfuração livre, sangramento
gastrointestinal, complicações urológicas, câncer e doença perianal.
apenas o segmento do intestino envolvido no processo complicado deve ser ressecado.
Mesmo se áreas adjacentes de intestino estiverem nitidamente lesadas, elas devem ser ignoradas
Perfuração por corpo estranho
Em até 1% de ingestão de corpo perfurante resulta em perfuração
Corpos estranhos pontiagudos e alongados, como espinha de peixe, osso de galinha e palito de dente
Ocorrem principalmente no intestino delgado , em pontos de angulação ou estreitamente fisiológico
Quadro clínico: Abdome agudo, dor abdominal, náusea, vômito, febre, peritonite, abscesso, fístula, obstrução intestinal e hemorragia gastrointestinal
OBSERVAÇÃO: A detecção dos corpos estranhos deglutidos raramente é feito pelo estudo radiográfico convencional, pois geralmente possuem pequenos dimensões e baixa radiopacidade, ou se tornam ocultos por conta dos gases
A TC possui papel importante na avaliação de pct com abdome agudo , alta sensibilidade para identificar o local de perfuração intestinal
Conduta: Depende da localização do corpo estranho no trato digestivo e da presença ou não de compicações como perfuração, hemorragia e obstrução
Corpos estranhos no esôfago e estômago são preferencialmente retiradas por via endoscópica, os localizados no intestino delgado são tratados cirurgicamente, com a ressecção segmentar de alça comprometida
Doença Ulcerosa Péptica
Patogênese
As úlceras pépticas são causadas por aumento nos fatores agressivos e/ou redução nos fatores
defensivos.
Fatores protetores
secreção mucosa de bicarbonato, a produção de muco, o fluxo
sanguíneo, os fatores de crescimento, a renovação celular e as prostaglandinas endógenas
Fatores agressivos
secreção de ácido clorídrico, as pepsinas, a ingestão de etanol, o
tabagismo, o refluxo duodenal de bile, a isquemia, os AINEs, a hipóxia e, mais notavelmente, o H. pylori
a ingestão de AINE é um fator importante
na patogênese da úlcera
Manifestação clínica
Dor abdominal
queimação mesoepigástrica
irritação peritoneal difusa
sinal de perfuração em peritônio livre.
Diagnóstico
História e exame físico
Exames de rotina
hemograma completo, bioquímica hepática e
creatinina sérica, amilase sérica e níveis de cálcio
radiografia de tórax na posição ereta
pesquisar pneumoperitôneo e descartar uma
perfuração
Tratamento
antiácidos
antagonistas do receptor H2
Inibidores da Bomba de Prótons
Sucralfato
Tratamento da Infecção por Helicobacter Pylori
agente antissecretor e, mais
comumente, um IBP
Doença Ulcerosa Complicada
Intratável
Hemorragia
Perfuração
Quadro clínico
dor epigástrica aguda repentina frequentemente grave
ar livre na cavidade abdominal, detectada na radiografia de tórax e, ao exame, terão os sinais de peritonite localizada ou difusa, se grave
Conduta
Pode selar espontâneamente
A conduta cirúrgica quase sempre é necessária
incisão na linha média da porção superior do abdome
As perfurações menores que 1 cm podem geralmente ser fechadas primariamente e reforçadas com um retalho de omento vascularizado
Para perfurações maiores, um
retalho de omento tipo Graham pode ser utilizado
Para perfurações muito grandes (>3 cm), o fechamento
da perfuração duodenal pode ser difícil
colocação de retalho saudável, como o omento ou serosa jejunal
É a complicação com maior índice de mortalidade
Obstrução
Retocolite ulcerativa
CONCEITO
Doença intestinal caracterizada pelo surgimento inexplicado de lesões aleatórias que ascendem de maneira homogênea pela mucosa do cólon.
CARACTERÍSTICAS
Doença EXCLUSIVA do cólon
Exclusiva das mucosas
Tipicamente ascendente e uniforme
QUADRO CLÍNICO
Diarreia sanguinolenta
Podem ser acompanhados de febre
Dor abdominal
Inapetência
Astenia
Emagrecimento
Anemia
95% apresentam comprometimento retal
DIAGNÓSTICO
Exclusão de patologias tratáveis
Infectoparasitárias
Retossigmoideoscopia com biópsia
Exame de escolha
Colonoscopia
Edema
BIÓPSIA
Congestão
Microulcerações
Friabilidade
Transição abrupta para a mucosa saudável
Lesões mais intensas nas porções distais
TRATAMENTO
Clínico
Doença leve a moderada
Sulfasalazina
Droga mais utilizada
Mesalamina, olsalazina e balsalazina
Doença grave/fulminante
Dieta zero
Cateter nasogástrico
Hemotransfusão
Tromboprofilaxia
Antimicrobiano de amplo espectro
Indicações cirúrgicas
Hemorragia grave
Perfuração
Colite fulminante ou megacólon tóxico que não melhora com 48-72h de tratamento clínico
Displasia de alto grau
Câncer
Refratariedade ao tratamento clínico
Retardo do crescimento (crianças)
Divertículo com perfuração intestinal
Epidemiologia
Alimentação
baixa ingesta hídrica
dieta rica em industrializados
dieta pobre em fibras
alto consumo de carne vermelha
Idade
menos de 10% da pop <40 anos
mais de 30% da pop >45 anos
50 - 80% da pop > 80 anos
Sexo
acomete igualmente homens e mulheres
Hábitos de vida
sedentarismo e IMC >25
tabagismo
alto consumo de AINES
Tipos
Verdadeiro
herniação de toda espessura da parede intestinal
mucosa, submucosa, muscular própria e serosa
sangramento é a complicação mais frequente
Pseudodivertículo
herniação da mucosa e submucosa
muscular própria não evagina
diverticulite é a complicação mais frequente
Quadro Clínico
Assintomático
maioria dos individuos
só apresentam sintomas se ocorrem complicações
diverticulite
hemorragia digestiva baixa
obstrução intestinal
sintomas leves e inespecíficos
dor abdominal
difusa
vaga
mal caracterizada
fezes em cíbalos
distensão abdominal
hemorragia digestiva baixa
alteração do hábito intestinal
Tratamento
Clínico
Medicamentoso
Cirúrgico
enterectomia
só se houver complicações
Diagnóstico
Enema opaco
TC com contraste
colonoscopia
Neoplasia como causa de perfuração intestinal
conceito
perfuração intestinal livre
conteúdo do
intestino derrama na cavidade abdominal
pacientes imunocomprometidos,
perfuração intestinal contida
os órgãos
contíguos bloquearem a área perfurada
causas
Tumor primário
perfuração transmural do tumor no intestino
invasão adjacente
Infecções oportunistas
CMV, cândida, tuberculose
pacientes imunocomprometidos
Colite neutropênica, colite isquêmica, impactação fecal, doença diverticular
Secundária à quimioterapia
incluindo medicamentos
pneumatose
bevacizumab (agente antiangiogênico)
incidência da perfuração: 0,9-4%
sorafenib
sunitib
capecitabina
Deiscências ou fístulas anastomóticas no pós-operatório
ocorrem geralmente nos primeiros 3 meses
mais de um ano após a cirurgia por recidiva
terapia antiangiogênica
diagnóstico
raio-x
investigação inicial rápida
procurar
ar intraperitoneal
tc
altamente sensível
demonstra
pequenas quantidades de ar livre
achados
abscesso ou coleção localizada de fluido extramural ou ar próximo ao local de perfuração
plastrão
massa de tecido inflamatório adjacente ao local de perfuração;
segmento anormal do intestino com espessamento da parede
ou pneumatose
vazamento do material de contraste luminal no local da perfuração
sinais de vazamento abarcam deiscência de clipes cirúrgicos
aumento do fluido adjacente ao local da anastomose
formação de abscessos intraperitoneais
manejo
administração de antibióticos de amplo espectro
cirúrgico
Vazamentos anastomóticos tardios na quimio
suspensão da quimioterapia
tratamento
conservador
GRUPO 6
INTEGRANTES:
Débora Cristina,
Heloísa Marilak,
Jéssica Cordeiro,
Julyana de Souza,
Kerlany Oliveira,
Luciana Eda
Marinice Saraiva.