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ABDOME AGUDO - Coggle Diagram

- - - - 7, Obstrução intestinal :red_flag:
        
        8, Pancreatite aguda
        
        Definição
        Processo inflamatório agudo (atividade incorreta das enz pânc) do pâncreas que tem como resultado a autodigestão da glândula
        
        causa
        
        Quadro inicial :star:
        
        Dor Dor no andar superior do abdômen em faixa, com irradiação para dorso, possui característica contínua e pode estar associado à icterícia ou não.
        
        Nauseas e Vômitos Frqtes e precoces, devido à compressão do pâncreas sobre o duodeno e/ou estômago.
        
        Distensão abdominal
        
        Perda da eliminação de gases e fezes.
        
        Quadros graves
        Sinais de toxemia – febre, hipotensão, alteração nível de consciência, taquicardia, sudorese.
        Recidiva nos dois primeiros anos, alta mortalidade
        
        EXAME FÍSICO
        
        Sinal de Cullen – manchas equimóticas periumbilicais
        (necrose pancreatica)
        
        Sinal de Grey Turner – manchas equimóticas flancos
        
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        RETNOPTIA DE PUTSHRT-LIKE
        
        80%
        
        Coledocolitíase: Obstrução do ducto de wirsung, o calculo migra e gera edema da papila papilite que causa o quadro inflamatório e a fisiopatologia.
        o calculo pode ficar, e obstrui o coledoco, causando uma sindrome colestácica. colecistectomia preventiva no final da internação.
        
        Ingesta alcoólica abusiva. PANCREATITE ALCOOLICA.
        
        10% idiopáticas, 30% delas microcalculos sem Dx na hora. :arrow_right: ecoendoccopia.
        
        10%
        
        Hiperlipidemia (trig 1000-2000), hipercalcemia, trast da paratireoide,
        
        viroses (cachumba: parotidite, orquite, pancreatite), coxsackie, HIV)
        
        traumas abdominais (principal causa em crianças sindrome do tanque)
        
        cirurgias abdominais,
        
        vasculites
        
        tumores pancreáticos, pâncreas divisum.
        
        parasitoses intraductais (obstrução por áscaris).
        
        Medicamentos: A. valproico, Azatioprina, Furosemida, antiretrovirais, antidepressivos, hipoglicemiantesorais, ABT).
        
        CPRE: movimenta a papila, causando papilite.
        
        exoticas: picada de escorpião, aranha marrom.
        
        Autoimune
        
        causa
        Aderências entre alças 75% dos casos, provenientes de cirurgias abdominais prévias.
        Hérnias, fecalomas, neoplasias, doença de Crohn, volvos, intussuscepção, íleo biliar e outras.
        15% dos pacientes submetidos à laparotomias antigamente. 3% reintervenções para lise de aderências.
        Estima-se que, em 10 anos pós laparotomia, o risco de ser acometido por obstrução intestinal seja de 40%.
        
        O quadro clínico
        dor, náuseas e vômitos, parada da eliminação de gases e fezes e distensão abdominal, sendo que esta manifestação ocorre mais tarde.
        Os vômitos são inicialmente com conteúdo gástrico, seguido de bile, chegando até a característica fecalóide
        A dor é tipicamente em cólica, de início brusco, em salva.
        intervalos regulares,
        localização epigástrica, periumbilical ou hipogástrica, dependendo do nível da obstrução
        Se a dor se tornar contínua, localizada ou difusa nos intervalos entre as cólicas, é grande a suspeita de comprometimento vascular.
        
        fundamental para confirmação diagnóstica e melhor compreensão dos dados clínicos, como também pode ajudar a elucidar etiologias
        
        classificação
        
        Nível: Delgado alto e baixo ou cólon
        
        Grau: completa, incompleta- suboclusão ou "alça fechada"
        
        Circulação sanguínea: simples ou estrangulada
        
        Evolução: aguda ou crônica
        
        Natureza da obstrução: mecânica, vascular ou funcional
        
        Ao exame físico
        
        Distensão abdominal
        
        Avaliação da região inguinal, à procura de possíveis herniações.
        
        Ruídos hidroaéreos inicialmente :arrow_up: com timbre metálico. Ausentes em quadros avançados.
        
        Timpanismo à percussão.
        
        Dor difusa à palpação.
        
        Os exames laboratoriais
        
        Quimica 💉 : Alerações hidreletrolítica e infecciosa.
        
        Radiologia simples do abdomen:
        Edema de alças intestinal e presença de níveis hidroaéreos nas grafias em posição ortostática, confirmando a obstrução de intestino delgado.
        
        O contraste pode ser usado se não houver contra-indicação (sofrimento da alça), realizando, assim, o trânsito intestinal e o enema opaco, sendo o primeiro para diferenciar se é obstrução parcial ou total e o outro quando houver suspeita de obstrução de intestino delgado distal e cólon.
        
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      - DEFINIÇÕES E FISIOPATOLOGIA
        Diverticulose: presença de diverticulos (formado no ponto de fraqueza onde entram os vasos).
        A DÇ diverticular: sintomas.
        complicações:
        
        Sangramento HDBaixa (diverticulo do lado direito /hipotônico: base larga e parede fina, vaso aparecendo)
        
        Estenose (por fibrose crônica: fezes em fita, dificuldade para evacuar) Dx ≠ CA do colon.
        
        - DIVERTICULITE aguda
        diverticulo hipertônico: base estreita, colo cumprido. :table_tennis_paddle_and_ball:, vaso escondifo, entopido por fezes.
        Predominância: COLON SIGMOIDE
        frq em faixas etárias mais avançadas,
        1/3 > 50 anos,
        2/3 > 80 anos.
        Cerca do 25% pode apresentar diverticulite aguda.
        Historco de constipação crônica e os antecedentes familiares DÇ DIVERTICULAR.
        
        Evolução
        
        Depende da localização do divertículo,
        
        podendo evoluir com pneumoperitônio se perfurado para a cavidade abdominal,
        
        ou abscessos em flanco ou bloqueios abdominais.
        
        COMPLICAÇÃO: Fistula colovesical (signo: Pneumaturia, sint: disuria, orina esquicita, gas con orina) tto: cirurgina
        perfuração, obstrução.
        
        QUADRO CLINICO
        Dor Abdominal (Localização Em FIE)
        Febre
        Cólica Recorrente
        Nauseas E Vômitos
        Alteração Do Hábito Intestinal
        EXAME FISICO
        Sinais De Peritonite
        
        Diagnísico
        exame clínico: suficiente para a suspeição geralmente
        
        TC ABDOME (PADRÃO-OURO)
        
        Espessamento > 4 mm da parede colonica
        
        Alterações inflamatorias da gordura da parede colonica
        
        Líquido livre
        
        presença de gas extraluminal e complicações
        
        COLONOSCOPIA (CONTRAINDICADO
        REALIZAÇÃO EM FAS AGUDA
        
        outros:
        Enema opaco
        presença, fust, absc, esxtrav do contrast, estreitamento do lumen.
        radiologia simples de abdômen poderá mostrar pneumoperitônio e/ou quadros oclusivos.
        
        Estágio Classificação de Hinchey
        
        I Abscesso pericólico ou fleimão M <5%
        
        II Abscesso pélvico, intra-abdominal ou retroperitoneal M <5%
        
        III Peritonite purulenta generalizada M 13%
        
        IV Peritonite fecal generalizada M 45%
        
        https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/multimedia/table/v34433708_pt
        
        TRATAMENTO
        orientado pela Classificação Hinchey
        
        Hinchey I 85% pode ser ambulatorialDieta liquida, Antibioticoterapia (gram negativos e anaeróbios) quinolonas + metronidazol Internação e observação por 48-72 h
        falha: imunosuprimidos, condição social ruim. -> internar
        
        Hinchey II <2cm mesocolon tto clinico,internação. >2cm: Abscessos acessíveis através de drenagem percutânea guiada po tc ou ussg.
        Laparotomia está indicada se o abscesso não for drenado.
        
        Hinchey III Laparatomia, depende do caso, outras abordagems: lavagem laparoscopica, e drenagem.
        
        Hinchey IVCirurgia de Hartmann preferencialmente
        por laparotomia
        
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        outros:
        ultrassom: lugares sem TC
        espessamento do colon, diverticulos, inflamação pericolica e da parede, dx abscesso
    - - fisiopatologia
        Habitualmente a árvore biliar é estéril, O esfíncter de Oddi previne o refluxo de conteúdo intestinal para os ductos biliares.
        Os ductos biliares se tornam mais permeáveis à translocação bacteriana e de toxinas ➕ :arrow_up: pressão intraductal.
        
        principal causa de obstrução da via biliar
        1, coledocolitíase,
        2, estenoses,
        3, neoplasia
        raramente
        4, parasitas
        5, coledococele
        6, manipulação da via biliar pela colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.
        
        germes comumente causadores da infecção:
        Escherichia coli
        Klebsiella sp
        Enterococcus
        Bacterioides
        
        DIAGNÓSTICO:
        (Tríade de Charcot)
        Dor no hipocôndrio direito, Febre e Icterícia
        Pentade de Reynalds.
        confusão mental e sepse
        ➕ T. Charcot.
        
        E. LABORATORIAIS
        
        hiperbilirrubinemia,
        predomínio BD
        
        :arrow_up: transaminases e fosfatase alcalina
        
        leucocitose com desvio escalonado para esquerda.
        
        conduta
        O diagnóstico pode ser confirmado pela colangiografia endoscópica retrógrada
        que poderá ainda ser terapêutica (95% dos casos) :arrow_right: promovendo a desobstrução da via biliar.
        Nos 5% dos casos restantes, o tratamento cirúrgico.
        Antibioticoterapia de largo espectro está indicada.
        
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  - - - 2, Doença péptica :red_flag:
        
        Sinais e sintomas da perfuração UP:
        :check: Epigastralgia de longa data com piora recente, ou estar usando antiinflamatório não esteroidal :pill: com início súbito da dor.
        :check:Dor no andar superior, rapidamente generalizando-se para todo o abdômen.
        :check:Náuseas e vômitos, distensão abdominal, ruídos hidroaéreos reduzidos ou abolidos.
        
        Dependendo do :timer_clock: de perfuração e contaminação da cavidade abdominal :arrow_right: sepse (hipotensão, taquicardia, sudorese e baixa diurese). *
        
        principais complicações
        hemorragia gastrointestinal
        obstrução pilórica
        perfuração
        
        subestenose
        tratada endoscopicamente, com dilatação, associada ao tto da doença péptica.
        
        Ao exame físico,
        sinal de Jobert (perda da macicez à percussão na projeção hepática), confirmado pela presença do pneumoperitônio (perfuração de víscera oca) na radiografia ortostática do tórax (com cúpulas diafragmáticas).
        
        Conduta
        intervenção cirúrgica :arrow_right: Laparoscópia
        
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        Nos casos de obstrução pilórica e de bulbo duodenal:
        vômitos pós prandiais precoces com resíduos alimentares e distensão gástrica.
        
        Casos sem resolução endoscópica -> intervenção cirúrgica, geralmente antrectomia ou piloroplastia.
        
        1, Doença isquêmica intestinal :red_flag:
        
        se apresenta de acordo:
        
        Localização
        
        Acometimento vascular e o
        
        Grau de comprometimento do órgão
        
        Classificação
        
        Isquemia mesentérica aguda:
        Perda súbita do suprimento arterial
        Decorrente :arrow_right: tomboembolismo
        podendo acometer:
        
        Tronco celíaco
        
        Artéria mesentérica superior ou a inferior (principais ramos emergentes anteriores da aorta) ou seus ramos menores.
        
        O evento pode ser catastrófico, pois leva a:
        Infarto :arrow_right: necrose :arrow_right: morte de:
        grandes porções ou até de todo o trato digestório.
        
        Fatores de risco:
        
        Idade avançada :older_man::skin-tone-3:
        
        Doenças vasculares prévias
        
        Cardiopatias :<3:
        
        Fibrilação arterial
        
        Doenças valvares
        
        Hipercoagulação
        
        Quadro clínico
        Dor abdominal súbita e intensa na região periumbelical, que evolui para abdome agudo franco.
        
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        Isquemia mesentérica crônica
        arteriosclerose e leva a angina abdominal.
        Caracterizada por:
        Dores abdominais após refeições, podendo levar a quadros de desnutrição, devido à recusa alimentar.
        
        Colite isquêmica ou isquemia colônica
        Hipofluxo sanguíneo em determinadas regiões do cólon.
        Hipofluxo :arrow_right: isquemias localizadas:
        
        Mucosa colônica
        
        Paredes do cólon (Ângulo esplênico e transição retossigmoide).
      - principal causa de cirurgias abdominais na urgência.
      - principal causa
        
        :ONE: obstrução da luz do apêndice,
        
        :TWO: seguida da inflamação, infecção secundária e necrose
        
        :three: evoluindo para a perfuração do órgão.
        
        sinais e sitomas
        
        Dor abdominal peri-umbilical (causado pela obstrução da luz apendicular e a distensão da sua parede),
        
        Irradiada para fossa ilíaca direita (correspondendo à inflamação e infecção do apêndice)
        
        Geralmente associada a náuseas e vômitos, inapetência e febre baixa.
        
        Este processo pode evoluir em poucas horas ou até um dia. Neste momento, podemos encontrar ausência de leucocitose.
        
        exame físico
        
        Blumberg (dor à descompressão brusca no ponto de McBurney)
        
        Rovsing (dor referida na fossa ilíaca direita após compressão do hemi-abdome esquerdo, levando a distensão do ceco).
        
        Apresentação típica 66% dos casos.
        formas variadas (formas atípicas),Associadas a:
        
        alterações anatômicas do apêndice (retro-cecais, pélvicos, retro-vesicais)
        
        imunossuprimidos ( gestantes e idosos ).
        
        :warning:Peritonites fecais, abscessos intracavitários e sepse.
        
        diagnóstico
        ultrassonografia abdominal :
        TC abdominal ➕ S e E
        Em casos duvidosos podem auxiliar no diagnóstico.
        
        Tratamento
        Nos casos iniciais intervenção cirúrgica e ressecção do apêndice, sem necessidade de tratamento adjuvante.
        Nos casos avançados com necrose do apêndice, peritonites, perfuração e abscessos, é necessário o tratamento com antibióticos após a ressecção.
        Não existe consenso na literatura sobre a duração da antibioticoterapia pós-cirúrgica.
        
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    - - Origem da dor: obstrução do ducto cístico pela impactação do cálculo biliar e seguida da inflamação da mucosa vesicular, :arrow_down:: desencadeado pelo estímulo da colecistoquinina durante a alimentação.
        
        Sintomas e curso da enfermedade:
        
        Dor tipo cólica no epigástrio e hipocôndrio direito, associada a náuseas e vômitos e de duração não menor que 6 horas.
        
        Pode :left_right_arrow: ocorrer infecção secundária evoluindo para empiema, necrose e até a perfuração da vesícula biliar.
        10% dos casos perfuração destes 20% de mortalidade.
        
        Os exames laboratoriais:
        
        leucocitose,
        
        elevação da fosfatase alcalina
        
        transaminases.
        
        Geralmente não há elevação das bilirrubinas.
        Ultrassom abdominal,
        
        exame diagnóstico de eleição
        
        sensibilidade e especificidade de 95%.
        
        Em casos duvidosos a TC ou a cintilografia.
        
        O tratamento definitivo
        colecistectomia.
        Existe alguma discussão sobre o melhor momento para a realização da cirurgia e a via de acesso a ser utilizada.
        Antibioticoterapia
        Direcionada para germes gram negativos,
        Germes anaeróbios nos idosos e na colecistite alitiásica.
        
        O tratamento cirúrgico
        realizar nas primeiras 24 a 48 horas de internação,
        sem caracterizar uma situação de emergência, dependendo da resposta ao tratamento com antibioticoterapia.
        
        A laparoscopia
        é o padrão ouro para colecistectomias eletivas, no entanto nas situações de colecistite aguda o fator determinante para o seu uso é a experiência do grupo.
        
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- - - - Dor referida ou irradiada: origem intra-abdominal que se manifesta em área anatomicamente distante, por compartilhar os mesmos circuitos neurais centrais
        (dor no ombro direito por irritação do diafragma).