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NERVOS CRANIANOS E TRONCO ENCEFÁLICO, Problema 12, Tutora Nicole - Grupo 2…
NERVOS CRANIANOS E TRONCO ENCEFÁLICO
Morte Encefálica
É definida como a perda completa e irreversível de todas as funções do encéfalo, caracterizada como a cessação das atividades corticais, do córtex cerebral e do tronco encefálico
Principais causas da ME são: Politraumatizados com TCE
Acidente vascular cerebral (AVEH/AVEI)
Tumores cerebrais primários
Anóxia cerebral
Intoxicação exógena
De acordo com o CFM , os procedimentos para determinação da ME devem ser iniciados em todos os pacientes caso haja suspeita de ME: coma não perceptivo, ausência de atividade supraespinhal, apneia persistente.
É necessário a realização de dois exames clínicos que constatem sinais compatíveis com morte encefálica.
Coma profundo não perceptivo
Ausência de reflexos de tronco
fotomotor
córneo-palpebral
óculo-cefálico
vestíbulo-ocular
de tosse
Exames complementares: Eletroencefalograma
Arteriografia cerebral
Doppler transcraniano
Cintilografia cerebral
De acordo com o decreto de CFM, a ME deve ser constatada por dois médicos e respeitar as seguintes condições: os dois devem ser capacitados, e um deles deve, obrigatoriamente, possuir umas das especialidades: medicina intensiva adulta ou pediatra, neurologia adulta ou pediatra, neurocirurgia ou medicina de emergência. O outro deve ter no mínimo um ano de experiência e acompanhado pelo menos dez ME.
Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia
Eutanásia
É entendida como uma prática para abreviar a vida, a fim de aliviar ou evitar sofrimento para os pacientes
É ilegal no Brasil, porém é aceita em alguns países, como a Holanda e a Bélgica
A faculdade de decidir sobre a morte está relacionada à eutanásia, que traduz o auxílio ao suicídio, através de procedimentos que provocam a morte
Distanásia
É conceituada como uma morte difícil ou penosa, usada para indicar o prolongamento do processo da morte, por meio de tratamento que apenas prolonga a vida biológica do paciente, sem qualidade de vida e sem dignidade
Ortotanásia
É a morte desejável, na qual não ocorre o prolongamento da vida artificialmente, através de procedimentos que acarretam aumento do sofrimento, o que altera o processo natural do morrer
Na ortotanásia, o indivíduo em estágio terminal é direcionado pelos profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte sem sofrimento
Nervos Cranianos
Nervo Olfatório
Originando-se na região olfatória de cada fossa nasal e atravessa a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório.
Nervo exclusivamente sensitivo
Nervo classificado como aferente visceral especial, cujo as fibras conduzem impulsos olfatórios.
Nervo Óptico
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio
pelo canal óptico
Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico
O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se, pois, como aferentes somáticas especiais
Nervo Óculomotor, Tróclear e Abducente
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular
os músculos extrínsecos do olho derivam dos somitos pré-ópticos, sendo, por conseguinte, de origem miotônica.
As fibras nervosas que os inervam são, pois,classificadas como eferentes somáticas.
Além disso, o nervo oculomotor possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular: o músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da pupila.
Nervo Trigêmeo
O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora
A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios
sensitivos, situados no gânglio trigeminai, que se localiza na loja do gânglio trigeminai sobre a parte petrosa do osso temporal
os neurônios sensitivos do gânglio trigeminai
formam, distalmente ao gânglio, os três ramos ou divisões do trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxílar e nervo mandibular.
responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça
através de fibras que se classificam como aferentes somáticas
gerais. Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos.
A raiz motora é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores (temporal. masseter, pterigoídeo
lateral, pterigoídeo medial, milo-hiódeo e o ventre anterior do músculo digástrico)
as fibras que os inervam se classificam como eferentes viscerais especiais.
Nervo Facial
Emerge do sulco bulbo-pontino
Possui uma raiz motora e uma raiz sensitiva
Penetram no meato acústico interno
Forma o joelho externo
distribui uma série de ramos para os músculos mímicos, músculo estilo-hioideo e ventre posterior do músculo digástrico.
eferentes viscerais especiais
componente mais importante
Nervo intermédio
fibras aferentes viscerais especiais, aferentes viscerais gerais, aferentes somáticas gerais e aferentes viscerais gerais.
Nervo Vestibulococlear
exclusivamente sensitivo
penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino
parte vestibular e uma parte coclear
parte vestibular
é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular
conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio
parte coclear
de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral
Conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição, originados no órgão espiral (de Corti)
fibras do nervo vestibulococlear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
Nervo Glossofaríngeo
Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares
Fibras aferentes viscerais gerais
Responsável pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva além do seio e corpo carotídeos
Fibras eferentes viscerais gerais
Pertencem a divisão parassimpática do SNA que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio saem fibras que irão inervar a glândula parótida
Ao sair do crânio, possui trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe
Sua principal afecção é a
nevralgia
, crises dolorosas no terço posterior da língua podendo irradiar para o ouvido
Nervo Vago
O maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral. Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome.
fibras eferentes viscerais gerais
fibras eferentes viscerais especiais
fibras aferentes viscerais gerais
Nervo Acessório
É formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma raiz espinal
fibras eferentes viscerais especiais
fibras eferentes viscerais gerais
Nervo Hipoglosso
O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo.
Este emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tem trajeto inicialmente descendente, dirigindo-se, a seguir, para diante, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua.
as fibras do hipoglosso são consideradas eferentes somáticas, o que está de acordo com a posição de seu núcleo no tronco encefálico.
Tronco Encefálico
Mesencéfalo
O mesencéfalo se estende da ponte ao diencéfalo
Mesencéfalo contém
núcleos e tratos
Parte anterior
Pedúnculos cerebrais
Parte posterior (teto)
Colículos superiores
Colículos inferiores
Substância negra esquerda e direita
Neurônios que liberam dopamina
A perda destes neurônios está associada à doença de Parkinson
Núcleos rubros esquerdo e direito
Nervos cranianos
Nervos oculomotores
Nervos trocleares
Bulbo
O bulbo é contínuo com a parte superior da medula espinal
forma a parte inferior do tronco encefálico
substância branca do bulbo
tratos sensitivos e motores
Parte da substância branca forma protrusões na parte anterior do bulbo.
As protrusões podem ser chamadas de pirâmides, são formadas pelos tratos corticospinais que passam do telencéfalo (cérebro) para a medula espinal.
Os tratos corticospinais são responsáveis pelos movimentos voluntários dos quatro membros e do tronco.
decussação das pirâmides
acima da junção do bulbo com a medula espinal, 90% dos axônios da pirâmide esquerda cruzam para o lado direito, e 90% dos axônios da pirâmide direita cruzam para o lado esquerdo.
É através desse cruzamento que se explica por que cada lado do encéfalo é responsável pelos movimentos voluntários do lado oposto do corpo.
Núcleos bulbares
agrupamento de corpos celulares neuronais no SNC
Alguns destes núcleos controlam funções vitais, como o centro cardiovascular e a área respiratória rítmica.
O centro cardiovascular regula a frequência e a intensidade do batimento cardíaco, bem como o diâmetro dos vasos sanguíneos
O centro respiratório bulbar ajusta o ritmo basal da respiração
controlam os reflexos de vômito, da deglutição, do espirro, da tosse e do soluço
núcleo olivar inferior
recebe eferências do córtex cerebral, do núcleo rubro do mesencéfalo e da medula espinal
Neurônios do núcleo olivar inferior projetam seus axônios para o cerebelo, onde regulam a atividade dos neurônios cerebelares. Ao influenciar a atividade neuronal cerebelar, o núcleo fornece instruções que o cerebelo utiliza para ajustar a atividade muscular, à medida que você aprende novas habilidades motoras.
núcleos grácil e cuneiforme.
Os núcleos associados a tato, pressão, vibração e propriocepção consciente estão localizados na região posterior do bulbo
núcleo gustativos
faz parte da via gustativa, que se estende da língua até o encéfalo; ela recebe aferências dos calículos gustatórios da língua
núcleos cocleares
pertencem à via auditiva, que se estende da orelha interna até o encéfalo; eles recebem aferências da cóclea, situada na orelha interna
núcleos vestibulares do bulbo e da ponte fazem parte das vias do equilíbrio
eles recebem informações sensitivas de proprioceptores do aparelho vestibular da orelha interna
Nervos
Nervos vestibulococleares
transmitem impulsos relacionados com a audição
Nervos glossofaríngeos
transmitem impulsos sensitivos e motores relacionados com a gustação, a deglutição e a salivação.
Nervos vagos
Enviam impulsos motores para a faringe, a laringe e várias vísceras torácicas e abdominais.
Nervos acessórios
impulsos nervosos que controlam a deglutição
Nervos hipoglossos
Impulsos nervosos que controlam os movimentos da língua durante a fala e a deglutição.
Ponte
Se localiza acima do bulbo e anterior ao cerebelo, com cerca de 2,5 cm de comprimento
É formada por núcleos e tratos
Liga partes do encéfalo entre si. Estas conexões são possíveis graças a feixes de axônios
Alguns axônios pontinos conectam os lados direito e esquerdo do cerebelo. Outros fazem parte de tratos sensitivos ascendentes e de tratos motores descendentes.
A ponte é dividida em duas estruturas principais: uma região ventral e outra dorsal.
A
região ventral
forma uma grande estação de transmissão sináptica composta por centros dispersos de substância cinzenta conhecidos como núcleos pontinos.
A
região dorsal
contém tratos ascendentes e descendentes e núcleos de nervos cranianos.
Nervos cranianos associados aos núcleos da ponte
Nervos trigêmeos (NC V)
Nervos abducentes (NC VI)
Nervos faciais (NC VII)
Nervos vestibulococleares (NC VIII)
Problema 12, Tutora Nicole - Grupo 2, Alunos: Ana Lívia, Danniela Faleiro, Isabel de Carvalho, Izabella Cristina, Maria Eduarda Borges, Matheus Prado, Sarah Labre, Yazmim Macedo, Walker Alves, Silas G. Monteiro, Guilherme Sabatke