Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CARDIOMIOPATIA DILATADA, professora: Michelle Alunos: Alisson, Elza…
CARDIOMIOPATIA DILATADA
Definição
Doença primária do miocárdio, de evolução crônica, levando a uma disfunção sistólica predominantemente e, consequentemente à dilatação ventricular. Na maioria dos casos inicia-se com acometimento do VE, mas em algumas delas podem acometer diretamente o VD.
Diagnóstico
história, exame físico e exclusão de outras causas comuns da insuficiência ventricular (p. ex., hipertensão sistêmica, valvopatias primárias, infarto do miocárdio)
marcadores cardíacos séricos se sintomas agudos ou dor torácica estão presentes
níveis séricos de peptídeo natriurético e troponina elevados
causas específicas presumidas
diagnóstico clínico
Raio-x de tórax
cardiomegalia
derrame pleural à direita
Ecocardiografia
câmaras cardíacas hipocinéticas e dilatadas
pode mostrar trombo da parede
exclui valvopatias
RM cardíaca
textura anormal do tecido do miocárdio ou padrão de cicatriz
Tomografia por Emissão de Positrons (PET)
diagnóstico de sarcoidose cardíaca
Angiografia coronariana
exclui doença coronariana
biópsia endomiocárdica
se houver suspeita de miocardite de células gigantes, miocardite eosinofílica ou sarcoidose, uma vez que os resultados afetarão o tratamento
Epidemiologia
A cardiomiopatia dilatada é a forma mais frequente de apresentação clínica, caracterizada por dilatação
ventricular e disfunção
Nos EUA, sua incidência é de 5 a 8 em 100.000 habitantes na população geral, o que representa um quarto das
cardiomiopatias dilatadas, com prevalência ajustada à idade de 36 em 100.000 na população geral, sobrevida em 5 anos de 25 a 65%, conforme o estágio evolutivo, e mortalidade anual de 10.000 casos
Pacientes do sexo masculino e de cor negra apresentam um risco 2,5 vezes maior, quando comparados com
pacientes de cor branca do sexo feminino
No Brasil, a doença de chagas é a causa mais comum da Cardiomiopatia dilatada secundária; nos EUA tem se a cardiomiopatia alcoólica.
Etiologia
Pode apresentar de forma idiopática, onde mesmo sem causa específica 20% dos pacientes apresentam a forma evolutiva crônica de uma miocardite viral.
Quando a causa é estabelecida, chamamos de cardiomiopatia dilatada secundária.
A agressão primária ao miocárdio pode ser de caráter inflamatório(miocardite); tóxico; metabólico; infiltrativo ou apenas fibrodegenerativo.
Principais causas de cardiomiopatia dilatada secundária são: doença de chagas, alcoólica, viral, diabética, HIV, disfunções endócrinas, carências nutricionais, deficiência de eletrólitos, fator genético e cardiotoxidade.
A miocardite pode decorrer de diversas
causas infecciosas e não infecciosas sendo a miocardite secundária por infecção viral a
forma mais prevalente.
Fisiopatologia
Uma maior dilatação ventricular, da ao coração uma forma globosa e um espessamento da parede
Essa alteração desloca os músculos papilares e altera o fechamento valvar atrioventricular, podendo ocasionar insuficiência tricúspide e/ou mitral
A dilatação ventricular gera uma progressiva redução da capacidade de ejeção
alterações morfológicas
Dilatação das câmaras gerando uma maior flacidez e um aumento de volume
Presença de trombos intracavitários, espessamento dos folhetos mitral, tricúspide e dilatação dos anéis valvares
alterações histológicas
grande parte dos miocitos estão hipertrofiados e com núcleos aumentados. Existem também os delgados e estirados.
Presença de fibrose intersticial e endocárdica com variáveis graus e com acumulo de colágeno
Quadro clínico
Geralmente, o início da cardiomiopatia dilatada é gradual.
Cerca de 25% dos pacientes com miocardiopatia dilatada tem dor torácica atípica.
Morte súbita
Dispneia
Ortopneia
Dispneia Paroxística noturna
Edema periférico
Turgência Jugular
Fatores de risco
Hipertensão e taquicardia
Aterosclerose
Problemas nas válvulas cardíacas
Histórico de infarto
O infarto é causado pela obstrução completa de uma artéria coronária, levando a menor oxigenação do músculo cardíaco e perda de músculos, com formação de cicatrizes fibróticas que têm menor capacidade de se contrair. Isso causa uma dilatação das câmaras cardíacas, podendo levar miocardiopatia dilatada.
Distúrbios metabólicos
Doenças que afetam o metabolismo do nosso corpo, como problemas na tireoide ou diabetes, também podem favorecer o surgimento da miocardiopatia dilatada. O hipertireoidismo e o hipotireoidismo podem causar miocardiopatia por sobrecarga cardíaca. O diabetes funciona da mesma forma, além de causar maior índice de infarto, outro fator de risco para a miocardiopatia.
Deficiências nutricionais
A deficiência de vitamina B1 pode causar miocardiopatia e a absorção excessiva de ferro dos alimentos também pode favorecer o problema.
Tratamento
Cardiomiopatia dilatada
IECA
reduzirá mortalidade; usado inclusive em fase assintomática
diuréticos
beta-bloqueadores
aumenta sobrevida, melhora sintomas e parâmetros hemodinâmicos
anticoagulação com warfarin em caso de fibrilação atrial e trombo
tratar doenças secundárias como abstinência ao álcool, retirar drogas cardiotóxicas, corrigir disfunção endócrina
Cardiomiopatia hipertrófica
beta-bloqueadores
reduz sintomas como angina
Antiarrítmico
Inibidor do canal de cálcio:
verapamil, é bradicardizante
antiarrítmico
disopiramida
cirurgia:
marcapasso
ventriculomiectomia
Disfunção sistólica: IECA, espironolactona, diuréticos de alça
Cardiomiopatia restritiva
diuréticos
reduz pré-carga
nitratos
reverter arritmias e usar anticoagulantes
Tratar patologia concomitante
cirurgia
endocardiectomia associada à troca da(s)válvula(s) átrio ventriculares :
transplante cardíaco
professora: Michelle
Alunos: Alisson, Elza Thereza, Fernanda,Isabela, Lailla e Nara