Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CARDIOMIOPATIAS - Coggle Diagram
CARDIOMIOPATIAS
Diagnóstico
eletrocardiograma
RX de torax
ecocardiograma
cateterismo cardíaco e coronariografia
biopsia
cintilografia miocárdica
pode ajudar na exclusão de uma etiologia isquêmica
para dilatação ventricular
TC cardíaca e RNM
Despontam de grandes métodos de imagem cardiológica
estima a massa e volumes ventriculares com precisão
A RNM também se presta a diagnósticos etiológicos de CMP
amiloidose; sarcoidose; displasia arritmogênica do VD; e algumas miocardites
Peptídeo natriurético dosado no sangue
circula geralmente em níveis aumentados na cardiomiopatia dilatada
Tipos
Cardiomiopatia Restritiva
Conceito
Engloba um grupo de doenças cardíacas nas quais as paredes dos ventrículos se tornam rígidas
e resistem ao enchimento normal com sangue entre os batimentos
A forma congênita de cardiomiopatia restritiva ocorre em crianças que têm fibroelastose endocárdica
Nessa doença rara, uma camada espessa de tecido fibroso reveste o ventrículo esquerdo.
A cardiomiopatia restritiva pode ocorrer quando o músculo cardíaco é gradualmente invadido ou é substituído por tecido cicatricial, ou quando substâncias estranhas de acumulam no miocárdio.
Existem dois tipos principais de cardiomiopatia restritiva:
O músculo cardíaco é substituído por tecido cicatricial gradualmente.
Podendo resultar de uma lesão associada à radioterapia, que pode ser aplicada para o tratamento de um tumor torácico
Substâncias anormais se acumulam no músculo cardíaco.
O que interferem na capacidade do músculo cardíaco de contrair e relaxar.
Exemplo:
Em pessoas com sobrecarga de ferro (hemocromatose), o corpo contém muito ferro; assim, o ferro pode se acumular no músculo cardíaco
Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito
Conceito
A cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito se manifesta geralmente dos 30-50 anos em episódios de arritmias ventriculares que podem evoluir para morte súbita. O paciente pode apresentar palpitações, síncope e arritmias ventriculares sintomáticas de origem no VD, desencadeadas por esforço físico.
Essas arritmias podem ser desde ectopias ventriculares isoladas, taquicardia ventricular não-sustentada, até morte súbita por fibrilação ventricular
Cardiomiopatia Hipertrófica
Conceito
É uma doença miocárdica primária, de caráter genético (autossômico dominante), caracterizada pela hipertrofia ventricular desproporcional, mais freqüente no VE
É classificada segundo a localização da hipertrofia nos tipos: septal, medioventricular, apical, lateral e concêntrico, que pode se estender a outras regiões do coração
Cardiomiopatias Dilatadas
Conceito
Etiologia
Várias patologias podem acometer o miocárdio levando a Cardiomiopatia dilatada
na maioria das vezes, sem causa especifica encontrada
sendo denominado de CARDIOMIOPATIA IDIOPÁTICA
Se causa especifica estabelecida
Cardiomiopatia secundária
A agressão primária ao miocárdio pode ser:
inflamatório
tóxico
metabólico
infiltrativo
1 more item...
denominamos de MIOCARDITE
causas especificas podem cronificar
doença de chagas
relacionadas com HIV
Principais causas de Cardiomiopatia dilatada secundária
Doença de chagas; cardiopatia alcoólica; miocardite viral; cardiomiopatia periparto; cardiomiopatia diabética; cardiomiopatia relacionadas ao HIV
No Brasil a doença de chagas e a mais comum de cardiomiopatia dilatada
Doença primaria do miocárdio de evolução crônica
levando a
disfunção sistólica
consequente disfunção ventricular
mais comum
acometimento primário do VE
comprometimento secundário do VD
Quadro Clínico
Complicações
Cardiomiopatia Dilatada
A agressão é mais freqüente nos ventrículos,
deprimindo a função sistólica
(hipossistolia)
Acarretando diminuição do débito cardíaco (DC) e da fração de ejeção (FE)
Aumento da pressão diastólica final (pd2 )
Ocasiona elevação na pressão atrial,
que é a responsável pelos sintomas congestivos:
a esquerda com elevação da pressão venocapilar pulmonar - produzindo congestão pulmonar
direita com aumento da pressão
nas cavas - ocasionando a congestão sistêmica
Os fenômenos tromboembólicos são comuns
Os Bloqueios de Ramo (BRE, BRD e HBAE) podem ocorrer
Cardiomiopatia dilatada – insuficiência
cardíaca congestiva;
Arritmias cardíacas
Sinais e Sintomas
FASE ASSINTOMÁTICA
FASE SINTOMÁTICA
Insidiosa
Primeiros sintomas decorre do IVE/d/Biventricular
Exame físico
Ictus de VE desviado para esquerda e para baixo
B1 hipofonética
B4 presente
Fase + avançada/ descompensada
B3 e desdobramento paradoxal de B2
IVD
Turgência jugular patológica
Hepatomegalia congestiva
Ascite
Edema dos MMII
Devido ao efeito compensatório
Entra na fase 'descompensada' que os sinais são clássicos de ICC
Gerando: HAP secundária a congestão - sobrecarga ventricular direita - ICC biventricular
Fisiopatologia
doença primária do miocárdio
ausência de doença coronariana oclusiva grave
doenças que envolvem sobrecarga de pressão ou volume do ventrículo
miocardite aguda
fase latente variável
fase com necrose difusa dos miócitos miocárdic
fibrose crônica
Dilatação do miocárdio
compensa adelgaçando-se e hipertrofiando-se
insuficiência mitral ou insuficiência tricúspide funcional e à dilatação atrial
Formação de trombos murais quando a dilatação da câmara é significativa
tende a comprometer ambos os ventrículos
compromete apenas o VE (a menos que a causa seja isquemia) em alguns pacientes
raramente, compromete apenas o ventrículo direito.
Tratamento
Consiste basicamente no controle da insuficiência cardíaca sistólica
Drogas utilizadas: inibidores da ECA, os diuréticos e os b-bloqueadores (carverdilol ou metropolol)
Terapia como uso de dispositivos
Existem cirurgias paliativas e transplante cardíaco podendo ser curativa
Ventriculectomia parcial e cardiomioplastia
O tratamento especifico de algumas cardiomiopatias secundárias pode ser ministrado
Ex: abstinência ao álcool, no caso de cardiomiopatia alcoólica
Anormalidade na condução elétrica do coração pode ser auxiliada com um marca-passo que estimula inicialmente os átrios e, em seguida, ambos os ventrículos (terapia de ressincronização cardíaca).
Indica-se anticoagulação com warfarim, mantendo-se o INR entre 2-3, nos seguintes casos:
Trombo intracavitário em exame complemetar
Disfunção sistólica muito grave (FE< 30%)
Fibrilação atrial crônica ou intermitente