Seu João , 45 anos de idade é caminhoneiro. Foi ao CSC, com queixa de não ter ido trabalhar essa semana pois está com medo de dirigir devido está sentindo uma tonteira que começou de repente há quase 2 semanas, acompanhada de mal está representando um zoeira no ouvido. Está tomando um remédio que a vizinha indicou e que se chama Vertix. Mas está preocupado de ser algo grave. Sempre foi saudável tirando umas gripes que tem esporadicamente.

Qual padrão sindrômico deve-se pensar ?

Qual diagnóstico mais provável para este caso e quais achados o faz pensar nele ?

Como diferencio as causas centrais de periféricas de vertigens?

Que condutas podem ser orientadas para este caso ( não farmacológicos/ farmacológicas?

Não Farmacológico

Manobra de Reposição canalicular

O tratamento da VPPB deve ser feito por meio da manobra de reposição canalicular, que tem por objetivo mover os otólitos circulantes nos canais semicirculantes em direção utrículo, assim cessando com os sintomas.A manobra deve ser feita no momento de diagnostico.Caso manobra seja bem sucedida, os sintomas não reaparecerão mais.
1- Pedir autorização do paciente para realizá-la
2- Explicar sobre como a manobra será realizada, orientando que ela poderá causar sintomas de vertigem no paciente
3-Posicioonar o paciente sentado na maca, de forma que ao deitá-lo sua cabeça fique pendente p/ lado de fora da maca.
4- Posicionar-se atrás do paciente e lateralizar a cabeça dle 45 e p lado acometido e estende-la a 20 para trás.
5- Apos posicionada corretamente a cabeça,peça para paciente se deitar na maca.Sustente a cabeça p paciente não se machuque.
6- Mantenha-o na posição de decúbito dorsal com cabeça lateralizada a 45 e estendida a 20 durante 1 min.
7- Gire a cabeça do paciente p/ lado oposto, mantendeo-a lateralizada a 45 por 1 min
8- Continue o giro da cabeça p/ mesmo sentido do passo anterior, agora girando todo o corpo do paciente, que deverá terminar manobra em decúbito lateral, com a cabeça ainda lateralizada a 45
e fletida a 20*. O paciente estará nessa fase com face voltada p/ chão.
9-Durante é normal paciente sentir tonto.Diga que sserá passageiro,caso aconteça manter olhos fechados.
10- Reetorne à posição inicial.

Neurite/Labirintite

Tonteira que apareceu de forma repentina

Evolução lenta ( 2 semanas)

Zumbidos no ouvido: inflamação do labirinto

Sintomas autonômicos (vômitos)

Episódios frequentes de IVAS

  • nistagmo horizonto-torsional espontâneo
  • sem comprometimento auditivo
  • vertigem associada a desequilíbrio com tendência de queda para o mesmo lado (lado acometido)
  • sintomas autonômicos associados: náuseas, vômitos, mal-estar, sudorese.
  • comprometimento da audição e zumbido (quando há comprometimento do labirinto)

O diagnóstico da causa da vertigem central ou periférica é eminentemente clínico, sendo que na anamnese os principais elementos a serem abordados esta relacionado com a duração e a gravidade da sintomatologia.

Farmacológico

Em momentos de crise, podem ser usados medicamentos sedativos, com o intuito de aliviar os sintomas.

.Medicamentos para supressão dos vômitos e antivertiginosos, como benzodiazepínicos, anticolinérgicos (escopolamina) e anti-histamínicos (cinarizina, flunarizina, dimenidrinato e prometazina), não devem ser dados por um período maior do que 3 dias, para evitar prejuízos à compensação central.

Dos medicamentos para alívio dos sintomas, a ondansetrona, apesar de mais cara, mostrou-se superior à metoclopramida quanto ao tempo de recuperação do paciente e quanto à duração do tempo de internação.

Central

Periférica

Exame Neurológico: é fundamental a realização do exame incluindo a pesquisa de nistagmo, e eventualmente, a avaliação da acuidade auditiva.

Uma apresentação súbita e severa da vertigem com padrão paroxístico. Tendo como principais causas: neurite vestibular, labirintite e doença de Ménière.

Envolvem mais o cerebelo ou o tronco cerebral, está relacionado a hemorragia ou infarto cerebelar, insuficiência vertebro-basilar, tumores do VIII par de NC e do ângulo cerebelo-pontino

A avaliação do nistagmo auxilia na distinção das causas centrais e periféricas da vertigem

  • Nistagmo horizontal ou horizontal-rotacional
  • Nunca exclusivamente rotacional ou vertical
  • Pode surgir espontaneamente ou ser desencadeado por movimentos da cabeça (Manobra de Dix-Hallpike)
  • Quando induzido tem latência inferior a 30 segundos
  • Pode ser exclusivamente rotacional ou vertical sendo que sua direção pode mudar de acordo com a movimentação dos olhos
  • nistagmo de intensidade significativamente superior á intensidade da vertigem
  • Não apresenta latência e nem fatigabilidade quando induzido

Reabilitação Vestibular

Envolvendo exercícios em grupo com dificuldades gradualmente aumentada na forma de desafios de equilíbrio e de coordenação motora, tem sido eficaz nos casos de neurite vestibular, há alivio de tontura nesses paciente.
Orientações: em casos de cinetose, podem ser orientadas medidas adaptativas, como diminuição do estímulo visual por meio da fixação da visão em um ponto imóvel ou fechando os olhos, diminuindo com isso, a quantidade de informações conflitantes do SNC.

Paciente é incapaz de deambular e o teste de Romberg é positivo, com direção variável da queda.

Paciente é capaz de deambular e no teste de Romberg ele se inclina ou cai para o lado da lesão.

GRUPO 2