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TRANSTORNOS ANSIOSOS - Coggle Diagram
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Tratamento
Avaliar estágios do transtorno
Terapia Cognitiva Comportamental
Tto medicamentoso
ISRN / IRSN
Avaliar (dose adequada) por 4 a 6 semanas
Adequado
Manter por pelo menos 1 ano
Adequado parcial/ Sem resposta
Avaliar/ Trocar/ Associar
Inadequado
Avaliar dose adequada
Remissão
Avaliar comorbidade
Tipos de Ansiedade
Ansiedade normal
Sinal de alerta
Não compromete as atividades e funções fisiológicas
Prepara o indivíduo para reagir às ameaças da vida
Geralmente passa-se mais na esfera psíquica que na corporal
Ansiedade Patológica
Diferenciadas pelo grau de interferência ou não desse estado nas atividades habituais, visto que a ansiedade patológica pode impedir a realização das tarefas cotidianas
Transtorno de Pânico
Ataque intenso agudo de ansiedade acompanhado por sentimentos de desgraça iminente
Alguns são causados por situações conhecidamente estressantes; outros são imprevistos
Pode durar de minutos a horas
A ansiedade é caracterizada por períodos distintos de medo intenso
Sofrimento psíquico contínuo provocado pela preocupação com o próximo ataque de pânico
Possuem níveis ligeiramente mais baixos de serotonina do que pessoas sem doença mental conhecida
Agorafobia
Medo ou ansiedade em relação a lugares dos quais a fuga possa ser difícil
Pode interferir na capacidade de uma pessoa funcionar no trabalho e em situações sociais fora de casa
O medo ou a ansiedade devem ser persistentes e durar pelo menos seis meses
Fobia específica
Medo intenso e persistente de um objeto ou de uma situação
Pessoas com essa fobia podem antecipar lesões, tal como serem mordidas por um cão, ou podem ficar em pânico ante o pensamento de perder o controle
Associação entre um evento específico e uma experiência emocional ocorrida
Transtorno de Ansiedade Social
Medo de situações sociais, incluindo aquelas que envolvem escrutínio ou contato com estranhos
O indivíduo teme se embaraçar em reuniões, apresentações orais, encontro com pessoas novas, entre outros
Pode haver medos específicos, como comer ou falar na frente dos outros
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Ansiedade e preocupação excessivas com eventos ou atividades na maior parte dos dias
A preocupação é difícil de controlar e está associada com sintomas somáticos
É perturbadora e compromete áreas importantes da vida da pessoa
A preocupação é sempre persistente e desproporcional ao impacto do acontecimento
Esse padrão ocorre na maioria dos dias por pelo menos seis meses
Epidemiologia
Mulheres
Fatores de risco
Renda
Doenças crônicas
Tabagismo e alcoolismo
Escolaridade
Brasil lidera na América Latina
Transtorno do pânico é um dos mais comuns.
Conceito:
termo geral para vários distúrbios que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação.
Etiologia
Multifatorial
Genética
Doenças crônicas
Fatores psicológicos
Eventos traumáticos
Fármacos
Fatores de Risco e Prognóstico
Distúrbios de personalidade obsessivo-compulsivo
levam a sofrimento profundo ou disfunção nas mais variadas situações
pessoais e sociais.
Os fatores comuns a ambas as classes de transtornos foram: sexo feminino, fatores perinatais e história psiquiátrica dos pais
Estar deprimidos, ter baixa qualidade de vida física e psicológica, ter menos suporte objetivo e ter sono de baixa qualidade.
Gênero feminino
Idade mais jovem (25 a 34 anos)
Nível de educação inferior
Morar sozinho
Desemprego
História psiquiátrica parental
Trauma de infância
Maiores prejuízos na memória de trabalho e atenção
Ideação suicida pct que tenham transtorno depressivo maior (TDM) e ansiedade concomitantes
muitos pacientes recusam o tratamento
prognóstico para transtorno de ansiedade pode ser melhor para pacientes encaminhados precocemente para tratamento psiquiátrico,
prognóstico é melhor para pacientes que pontuaram menos nas classificações de prevenção de danos (ou seja, medo, timidez e vulnerabilidade) e personalidade dependentee mais altas nas classificações de cooperação (ou seja, ajuda, tolerância e perdão).
Sinais e sintomas
Palpitação e taquicardia
Sudorese
Tremores
Desconforto estomacal
Inquietação
Sensações de falta de ar ou sufocamento
Dor ou desconforto torácico
Náusea ou desconforto abdominal
Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
Parestesias
Calafrios ou ondas de calor
Insônia
Tensão muscular
Irritabilidade
preocupações excessivas sem motivo real
Medo de perder o controle
Medo de morrer
Medo excessivo de um objeto ou situação específicos
Diarreia
Urgência miccional
Cefaleia
Períodos menstruais irregulares e/ou dolorosos
Libido diminuído
Obsessão e/ou compulsão
NEUROTRANSMISSORES
GABA
Inibitório
Em altos níveis melhora foco mental e o relaxamento, enquanto níveis baixos podem causar ansiedade e também têm sido associados à epilepsia.
Principal neurotransmissor inibitório
Noradrenalina
Atua no controle da pressão sanguínea e na resposta de ''luta ou fuga''. Em grande quantidade proporciona sensação de bem-estar e em pequenas pode causar depressão
Glicina
Inibitório
Promove o sono e melhorara a qualidade dele através de seus efeitos calmantes no cérebro e atua na redução da temperatura corporal
Serotonina
Relacionado com o bem-estar e felicidade. Em baixos níveis têm sido associados à depressão, ansiedade e alguns transtornos mentais
Glutamato
Excitatório
Funções cognitivas, como aprendizado e memória
Dopamina
Atua no controle motor, cognição, compensação, prazer, humor e algumas funções endócrinas por meio de 4 vias; mesolímbica, mesocortical, nigrostriatal, tuberoinfundibular
Acetilcolina
Atua no controle motor, aprendizado, memória e possui 2 tipos de receptores: Muscarínico e Nicotínico
Adrenalina
Produzida e situação de alto estresse ou emocionantes, estimulando o aumento de FC contraindo os vasos para aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos e o oxigênio para os pulmões
Ocitocina
Promove contrações musculares uterinas, reduz o sangramento durante o parto, estimula a liberação do leite materno, produz parte do prazer e orgasmo.
Endorfinas
São liberadas durante o exercício, a excitação, a dor, e produzem sensação de bem-estar
Diagnóstico/Diagnóstico Diferencial
I - Transtorno de pânico
O DSM-V coloca como critério para transtorno de pânico um ataque seguido de, pelo menos, um mês de preocupação quanto a ter um novo episódio.
É importante também fazer o diagnóstico diferencial com outros transtornos mentais – fobia social e fobias específicas.
II - Transtorno obssesivo compulsivo
Causem ansiedade significativa, ou sintomas compulsivos, executados na tentativa de neutralizar os sintomas obsessivos
O diagnóstico diferencial deve ser feito com outras condições médicas, como síndrome de Tourette, outros transtornos de tiques, e epilepsia do lobo temporal.
III - Transtorno de ansiedade generelizado
Há dificuldade em controlar essas preocupações e a ansiedade causa intensa aflição ou prejuízo significativo
O diagnóstico diferencial deve ser feito com as condições clínicas que possam causar ansiedade, como intoxicação por cafeína ou abuso de estimulantes; abstinência de álcool e sedativos; transtorno do pânico, fobias, TOC, transtorno depressivo e distimia.
IV - Fobia social e específica
. A exposição ao objeto/situação temida quase invariavelmente provoca ansiedade, que pode assumir a forma de um ataque de pânico. O indivíduo reconhece que o medo é irracional ou excessivo, e há prejuízo social significativo.
. A exposição ao objeto/situação temida quase invariavelmente provoca ansiedade, que pode assumir a forma de um ataque de pânico. O indivíduo reconhece que o medo é irracional ou excessivo, e há prejuízo social significativo.
V - Transtorno de estresse pós traumático
Os sintomas geralmente se iniciam nos primeiros três meses após o evento desencadeante, variando de poucas semanas a seis meses.
Fisiopatologia
O hormônio cortisol, é liberado pela glândula adrenal em resposta a um aumento nos níveis sanguíneos do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), liberado pela hipófise anterior devido ao estímulo do hormônio liberador de corticotrofina (CRH) do hipotálamo
Os neurônios hipotalâmicos que secretam CRH são regulados pela amígdala e pelo hipocampo
Quando o núcleo central da amígdala é ativado, interfere no eixo HPA e a resposta ao estresse é emitida, sendo que a ativação inapropriada tem sido relacionada com os transtornos de ansiedade
O hipocampo contém receptores para glicocorticóides que são ativados pelo cortisol, e com altos níveis de cortisol circulante, participa da regulação por retroalimentação do eixo HPA, inibindo a liberação de CRH e consequentemente de ACTH e cortisol
Assim, o hipocampo começará a apresentar falhas em sua capacidade de controlar a liberação dos hormônios do estresse e de realizar suas funções de rotina