SP 4: Como lidar? No caminho da visita domiciliar, a preceptora médica Márcia explica para José e Cláudia, a situação da família que irão visitar: “- Então meninos, visitaremos o Sr. Otávio, que saiu ontem do hospital após 15 dias de internação. Ele tem doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tem 74 anos, fumou por mais de 50 anos e agora vai ficar na casa da filha, que mora no nosso território, já que não há mais condições de morar sozinho.” Cláudia já viu um caso parecido no hospital e pergunta: “- Mas doutora, ele não precisa de oxigênio?” “- Boa pergunta, Cláudia. Ontem mesmo, a equipe da assistência domiciliar já levou o oxigênio. Nossa visita é para ver como ele está e se as condições da casa atendem às necessidades mínimas dele. Por isso, prestem bastante atenção em todos os detalhes!” José e Cláudia ao chegarem à casa do paciente perceberam que ele estava em um quarto úmido, com armários velhos, cheiro de mofo, e a casa dispunha de um único banheiro. O Sr. Otávio estava bem magro, com os lábios azulados. Lúcia chama os alunos no canto para mostrar uma prescrição de broncodilatador e bem baixinho contou que a primeira coisa que Sr. Otávio pediu quando chegou, foi um cigarro. Ele ficou tão nervoso quando lhe neguei que depois fui até comprar para evitar que ele passasse mal. Diz também que ele só quer comer angu de fubá e tomar refrigerante... Lucia aproveita a visita da equipe para perguntar algumas coisas que a afligem muito: “- Porque meu pai fica tão cansado, mal consegue caminhar do quarto para sala?” “- Outro dia no banho, ele ficou com os lábios roxos... agora tem que usar o oxigênio até para tomar banho”!? “- Para dormir é um sufoco, precisa ficar quase sentado, chega a usar uns 3 ou 4 travesseiros....é assim mesmo? “- Doutora, ele vai precisar de oxigênio para sempre?” Lucia se mostra muito disposta a cuidar do pai, mas não sabe como. Cláudia olha preocupada para José e diz: “Como lidar com esta situação?