Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Transtornos Psiquiátricos, Grupo 3 - Coggle Diagram
Transtornos Psiquiátricos
Transtorno de Pânico (TP)
O que é
Um ataque intenso agudo de ansiedade acompanhado por sentimentos de desgraça iminente
Epidemiologia
Prevalência do transtorno ao longo da vida é de 1 a 4%
Mulheres tem 3X mais chance de possuirem TP
Fator social relacionado: História recente de divorcio ou separação
Prevalece na idade adulta jovem (média de 25 anos)
Pode-se desenvolver TP em qualquer idade
Transtornos Relacionados
15-30% transtorno de ansiedade social ou fobia social
2-20% fobia específica
15-30% transtorno de ansiedade generalizada
2-10% TEPT
Até 30% TOC
Etiologia
Fatores Biológicos
Alterações de Neurotransmissores: Norepinefrina, Serotonina, GABA.
Receptores afetados: Receptores Alfa2-adrenérgicos pré-sinápticos
Afeta 3 partes: Tronco cerebral, Sistema Límbico e Córtex pré-frontal
Substâncias indutoras de pânico
Respiratórias
(+) respiração
mudanças no equilíbrio acidobásico
dióxido de carbono, lactato de sódio e bicarbonato
Neuroquímicas
Ioimbina, mCPP, m-Carolines, Flumazenil, Colescistocinina e Cafeína
Fatores Genéticos
Parente de 1° grau, 4a8X
Fatores Psicossociais
TP vem de uma defesa mal sucedida contra impulsos provocados da ansiedade
Gatilho psicológico e os fatores neurofisiológicos
Ataque de Pânico
é um período súbito de intenso medo ou apreensão que pode durar de minutos a horas
ataques de pânico predispostos por situações
ataques de pânico inesperado e esperado
dura em média 20-30 minutos
Diagnóstico DSM-5
A. Deve ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas:
1.Palpitações, coração acelerado, taquicardia
2.Sudorese
3.Tremores ou abalos
4.Sensaões de falta de ar ou sufocamento
5.Sensação de asfixia
6.Dor ou desconforto torácico
7.Naúsea ou desconforto abdominal
8.Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
9.Calafrios ou ondas de calor
10.Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
11.Desrealização ou despersonalização
12.Medo de perder o controle ou “enlouquecer”
13.Medo de morrer.
B. Durante um ou mais ataques a pessoa ficou pensando por um mês ou mais em:
Apreensão ou preocupação persistente sobre o ataque de pânico futuros ou suas consequências
Mudanças significantes no comportamento por causa dos ataques (p.ex., evitou sair para lugares que entes sempre foi).
C. Não ser consequência dos efeitos psicológicos
de uma substância ou condições médicas
D. Não se enquadra em outro transtorno
mental
Transtorno Obsessivo-Compulsivo
O bloqueio dessas ações, quando possíveis, trazem profundo sofrimento e angústia ao paciente.
A realização dos atos compulsivos diminuem esses pensamentos e o sofrimento.
As compulsões (pensamentos obsessivos, sentimentos ou imagens intrusivos), são comportamentos repetitivos ou atos mentais estereotipados,
intrusivos
que invadem o pensamento da pessoa, de forma repetida e
contra a sua vontade
.
Na idade adulta, ambos os sexos são igualmente propensos a desenvolver o TOC e a idade média de início costuma ser por volta dos 20 anos.
Há um componente genético significativo.
O principal neurotransmissor envolvido é a
serotonina
, o que é corroborado pelas altas taxas de melhora com drogas serotoninérgicas.
As áreas cerebrais mais acometidas parecem ser o córtex frontal, os gânglios basais e o cíngulo.
Organização, limpeza, rituais
Mecanismos de Defesa Psicodinâmicos
Isolamento (do pensamento - não acompanhado de afeto)
Anulação
Ação Reativa
Complicação
Personalidade Obsessiva Pré-Mórbida
(15 a 35% dos casos)
Isolamento social
Retraimento emocional
Comportamento excêntrico
Padrões mais comuns
Obsessão de contaminação + compulsão de limpeza
Obsessão de dúvida + Ritual de verificação
Pensamentos intrusivos (ato sexual ou repreensível para o paciente)
Obsessão de simetria + compulsão de lentidão
Obsessão por números + compulsão por rituais
Diagnóstico diferencial
Síndrome de Tourette
Transtornos de Tiques
Epilepsia do lobo temporal
Esquizofrenia
Transtorno de personalidade Obsessivo-Compulsivo
Mais de 50% dos pacientes tem início do quadro após um evento estressante (morte de um parente, gravidez)
Tratamento
Medicamentoso
Também podem ser associados antipsicóticos (haloperidol e risperidona)
Clomipramina e Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) - Inicia com doses baixas com aumento gradual
40 a 60% dos pacientes têm resposta parcial ao tratamento
Psicoterapia cognitivo-comportamental
Psicocirurgia (casos extremos)
Transtorno de ansiedade
Definição
São definidos como um grupo de condições caracterizadas pela ansiedade idiopática, acompanhada de sintomas psicológicos, como alterações de pensamento, e somáticos, que envolvem sudorese, taquicardia, entre outros.
Tipos
Síndrome do pânico
transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
Fobias
Distúrbio obsessivo-compulsivo (TOC)
Distúrbio de estresse agudo
Distúrbio de estresse pós-traumático (DEPT).
Definição
Condições que interferem nos pensamentos, sentimentos e/ou comportamentos, efeitos que costumam causar sensação de angústia ou deficiência nas suas funções normais.
Está associada a alterações neurológicas, doenças sistêmicas ou drogas que interferem no funcionamento do cérebro.
Fobia Social
Intensa ansiedade gerada quando o desempenho do paciente
submetido à avaliação de outras pessoas.
Acontece: quando a concentração e sobre tarefas ou circunstâncias bem definidas.
Quando o paciente sofre algum prejuízo pessoal, como :
Deixar um curso na faculdade.
Devido uma apresentação pública ou não saber se expressar diante um avaliador.
Vergonha ou Timidez
PATOLÓGICAS
:warning:
Clínica
:
Tremores
Sudorese
Sensação de "bolo na garganta"
Dislalia
Mal-estar abdominal
Diarreia
Tonturas
Falta de ar
Vontade de fuga
Etiologia
:
1.Escreve ou Assinar em público
Falar em público
Dirigir ou estacionar carro (observado)
Cantar ou tocar instrumento musical
Comer ou beber público
Ser fotografado
Usar sanitários públicos
Epidemiologia
:
Fobia social (
homens
)
Trans. Ansiedade (
mulheres
)
Inicio dos sintomas aos 8 e 15 anos.
Idade adulta, rara (estresse, humilhante ou mudanças de vida social )
Tratamento
Benzodiazepinicos
Antidepressivos (inibidores recaptação serotonina)
Recuperação de 70 a 90 %
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
Caracteriza-se pelo aumento do estresse e da ansiedade
após exposição a um evento traumático ou estressante
A pessoa reage à experiência com medo e impotência, revive persistentemente o acontecido e tenta evitar lembrar-se dele. O evento pode ser revivido em sonhos e em pensamentos ao quando desperto (flashbacks)
Epidemiologia
Tem prevalência de 8% durante a vida da população geral
Presente em cerca de 10% das mulheres e 4% em homens
Após servir na guerra estima-se que 30% das pessoas desenvolvem o transtorno total e 22,5% parcial
Em homens costuma ocorrer por conta de combate e mulheres por conta de agressões e estupro
Etiologia
A pessoa tem um estressor que traz sensação de medo e terror, e nisso deve-se considerar os fatores biológicos e psicossociais do paciente antes e depois do trauma
Fatores de risco
Presença de trauma na infância
Traços de transtorno da personalidade borderline, paranoide, dependente ou antissocial
Sistema de apoio familiar ou dos pares inadequado
Vulnerabilidade genética a doença psiquiátrica
Sexo feminino
Mudanças de vida estressantes recentes
Percepção de um locus de controle externo (causa natural) em vez de um interno (causa humana)
Ingestão excessiva de álcool recentemente
Fatores psicodinâmicos
Teorias colocam que o TEPT pode ocorrer por contas de alguma situação traumática da infância mal resolvida
Resulta em ativação de mecanismos de defesa: repressão, negação, formação reativa e anulação
Diagnóstico
Segue os critérios do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5) para TEPT
Especificam que os sintomas de intrusão, evitação, alternâncias de humor e cognição e hiperexcitação devem durar mais de um mês
clínica
sintomas em três domínios: sintomas intrusivos após o trauma, evitação de estímulos associados ao trauma e experiência de sintomas de aumento da excitação autonômica, como maior reação de sobressalto
Flashbacks, nos quais o indivíduo age e sente como se o trauma estivesse ocorrendo novamente, representam um sintoma clássico de intrusão
Um indivíduo deve exibir pelo menos um sintoma intrusivo para satisfazer os critérios para TEPT.
Os sintomas de esquiva associados ao TEPT incluem esforços para evitar pensamentos ou atividades relacionadas ao trauma, anedonia, capacidade reduzida de lembrar-se de acontecimentos
Os sintomas de excitação aumentada incluem insônia, irritabilidade, hipervigilância e sobressalto exagerado.
Tratamento
Dar apoio, encorajamento para discutir o evento e educação sobre uma variedade de mecanismos de enfrentamento
Farmacoterapia- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como sertralina e paroxetina, são considerados tratamentos de primeira linha
A psicoterapia psicodinâmica pode ser útil no tratamento de muitos indivíduos com TEPT.
As intervenções psicoterápicas para TEPT incluem terapia comportamental, terapia cognitiva e hipnose.
Pode ser agudo ou crônico
Transtorno de ansiedade generalizada
Consiste em uma preocupação excessiva e abrangente, acompanhada por uma variedade de sintomas somáticos, que causa comprometimento significativo no funcionamento sócio-ocupacional ou acentuado sofrimento.
Epidemiologia
A prevalência anual é de 3 a 8%, e é mais frequente em mulheres (2:1), com início na segunda década de vida
Etiologia
Neurotransmissores serotoninérgicos e gabaadreérgicos parecem estar envolvidos
Bastante associada ao estresse constante
Quadro clínico
É persistente e não restrita a situação ambiental ou objeto específico
tensão motora: tremor, abalos, tensão muscular, inquietação, fadiga fácil, dores
hiperatividade autonômica: palpitações, sensação de asfixia, sudorese, mãos frias e úmidas, dificuldade de deglutir, sensação de nó na garganta
vigilância: impaciência, sobressaltos, sensação de incapacidade, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade, lapsos de memória.
Biológicos: Palpitações e etc (desencadeada por neurotransmissores)
Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se na presença de ansiedade ou preocupação excessiva sobre diferentes circunstâncias da vida, por pelo menos seis meses.
Há dificuldade em controlar essas preocupações e a ansiedade causa intensa aflição ou prejuízo significativo
Três ou mais sintomas descritos acima devem estar presentes.
Tratamento
Em casos leves, os pacientes podem ser encaminhados para psicoterapia, muitas vezes sem que seja necessária intervenção medicamentosa
Orientações gerais como a prática de exercícios e redução do uso de cafeína e álcool também podem ser úteis.
O tratamento medicamentoso é baseado no uso de antidepressivos tricíclicos. Benzodiazepínicos podem ser utilizados em associação, com o cuidado de reduzir a dose ou descontinuar gradativamente após 2-3 semanas.
Grupo 3
Samuel
Dra. Myrlena
Iasmim
Fábio
Fillype Varao
Matheus
Vinicius
Alicia