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Determinação do sexo - Coggle Diagram

- - - - Mesmo indivíduo forma gametas masculinos e femininos
      - Não possuem cromossomos sexuais
      - Regulação gênica origina os diferentes aparelhos reprodutores e seus respectivos gametas no mesmo indivíduo
      - Fecundação cruzada: é necessário 2 indivíduos monoicos para gerar descendentes; Ex.: minhocas
      - Autofecundação: 1 indivíduo necessário para se fecundar; Ex.: angiospermas
    - - Indivíduos unissexuados (um indivíduo vai produzir apenas um tipo de gameta)
      - Formas de determinação do sexo
        
        Ambiental
        
        Temperaturas altas ou baixas vão determinar o sexo dos animais; Ex.: anfíbios e répteis
        
        Dependendo da concentração de substâncias químicas no ambiente vai determinar o sexo; Ex.: larva do molusco Crespidula fornicata se prende ao substrato, vira fêmea e começa a liberar feromônios para atrais outras larvas ao redor que, ao entrar em contato com os feromônios, viram machos
        
        Idade
        
        Hermafrodismo sequencial (iniciam como um sexo e ao atingir certa idade trocam de sexo)
        
        Indivíduos protândricos: 1° sexo é o masculino; Ex.: peixe Amphiprion percula
        
        Indivíduos protogínicos: 1° sexo é o feminino; Ex.: peixe Thalassoma lunare
        
        Sistema haploide/diploide
        
        Vai depender se a reprodução é sexuada ou assexuada (mitótica ou meiótica)
        
        Abelhas rainhas (2n) são frutos de reprodução sexuada e machos (n) são partenogênicos de reprodução assexuada
        
        Ex.: abelhas, vespas e formigas
        
        Balanço gênico
        
        Possuem cromossomo X e Y, mas o sexo não é determinado pelos genes contidos em Y
        
        Razão entre o número de cromossomos sexuais (X) e o número de conjuntos de autossomos (A; haploide,diploide, tetraploide...) vai determinar o sexo
        
        Apenas em drosófilas (até agora)
        
        X/A = 1 gera fêmeas (XX/2A)
        
        X/A = 0,5 gera machos (X/2A)
        
        Se X/A ficar entre 0,5 e 1 gera um fenótipo intermediário intersexo (aparelhos femininos e masculinos incompletos)
        
        Se X/A der maior que 1 gera uma metafêmea e se der menor que 0,5 gera um metamacho (as vezes com problemas reprodutivos, mas maioria com aparelhos reprodutivos desenvolvidos)
        
        Cromossômica
        
        Genes que determinam sexo estão localizados em um grupo de cromossomos, na maioria um par (cromossomos sexuais ou alossomos)
        
        Esses genes iniciam a determinação para então passar para outros genes que continuam o processo
        
        Alossomos podem ser
        
        Homomóficos: morfologicamente iguais em todos os sexos; Ex.: peixe Erythrinus erythrinus
        
        Heteromórficos
        
        Morfologicamente os alossomos são diferentes entre si
        
        Casos
        
        XX/XY: macho define o sexo (macho heterogamético); Y vai gerar machos; mesmo número de cromossomos em ambos os sexos; Ex.: mamíferos e algumas plantas
        
        XX/X: macho define o sexo (macho heterogamético); falta de um alossomo do par vai gerar macho; macho com menos cromossomos que a fêmea; Ex.: gafanhotos, aranhas e outros insetos
        
        ZZ/ZW: fêmea define o sexo (fêmea heterogamética); W vai gerar fêmeas; mesmo número de cromossomos em ambos os sexos; Ex.: aves, répteis e esquistossomos
        
        ZZ/Z: fêmea define o sexo (fêmea hetorogamética); falta de um alossomo do par vai gerar fêmea; fêmea com menos cromossomos que o macho; Ex.: mariposas e outros insetos
        
        Sistemas complexos
        
        Sistemas múltiplos de determinação cromossômica do sexo
        
        Gerado a partir de sistemas simples (XX/XY, XX/X, ZZ/ZW e ZZ/Z)
        
        Detém de um grande poder de especiação, visto que toda vez que ocorre em um táxon vai gerar táxons novos nele
        
        Pedaços de cromossomos autossômicos se juntam com alossomos e/ou vice-versa
        
        Translocação recíproca: 1 fragmento de um alossomo e 1 fragmento de um autossomo se partem e trocam de posição um com o outro; Ex.: primata Alouatta seniculus
        
        Translocação não recíproca: apenas um fragmento de um autossomo(s) de um par funde-se ao alossomo(s) de outro par; Ex.: subfamília Phyllostominae e Sternodermatinae
        
        Translocação robertsoniana (fusão cêntrica): um alossomo de um par se funde ao autossomo de outro par; Ex.: Deltamy kempi