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Período Democrático: o Segundo Governo de Vargas
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Governo Vargas (1951-1954)
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Vargas, eleito, apoia o nacionalismo e os programas de reforma social. Procura desenvolver uma política industrializante e trabalhista, apoiada pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
Posse tumultuada, com oposição forte do jornalista Carlos Lacerda da UDN (União Democrática Nacional).
Conjuntura internacional marcada por duas áreas de influência - capitalista e socialista (Guerra Fria).
A política externa
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Outro atrito com os EUA ocorreu devido à recusa brasileira no envio de tropas para a Ásia, no contexto da Guerra da Coreia. Estados Unidos cancelam empréstimos e provocam queda do preço do café.
Em 1952, assina acordo militar com EUA. Brasil recebe equipamentos militares e serviços, mas fornece materiais básicos e estratégicos e promete envio ao Congresso da Lei de Remessa de Lucros Extraordinários.
A política nacionalista de Vargas começa a ser malvista pelos norte-americanos. Um exemplo dessa indisposição foi a derrubada violenta do governo reformista de Jacobo Árbenz Guzmán, na Guatemala, sob suspeita de ser cúmplice dos comunistas.
Economia varguista
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Com necessidade de capitais e expansão do crédito, mas sem esses recursos, há um corte de gastos e arrocho salarial para a contenção da inflação.
Em 1953, a Petrobras é criada, contrariando interesse de multinacionais em nossos combustíveis fósseis. Surge uma campanha pela nossa autonomia no campo petrolífero.
PCB, junto a estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes), boa parte dos oficiais do Exército, parte do operariado e outros nacionalistas defendem monopólio estatal do recurso. Já a grande imprensa e a UDN defendem os interesses privatistas.
Por um lado, havia a defesa de um desenvolvimento industrial bem pautado nos investimentos estatais e associado ao capital privado nacional. Por outro, alguns de dentro do governo propunham uma grande participação estrangeira (especialmente, EUA) na economia.
Getúlio, então, desenvolve plano nacionalista baseado na criação e expansão de organismos estatais, como BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) e Eletrobrás, esse só efetivado no governo de João Goulart.
Outras ações importantes foram a efetivação do Plano Nacional de Rodovias, criação do Banco do Desenvolvimento do Nordeste e ampliação do aparelho burocrático do Estado.
Crise política e econômica
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A classe sensibilizava-se pelas denúncias de corrupção no Governo Vargas, presentes no jornal
Tribuna da Imprensa
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No dia 5 de agosto de 1954, ocorreu o episódio do atentado de Tonelero, contra Carlos Lacerda, mesmo que seja Rubem Vaz o morto na situação. Esse assassinato aconteceu próximo ao apartamento do jornalista, em Copacabana.
Antigas formas de política trabalhista passavam por um forte desgaste e trabalhadores começam a ter representação independente. Carlos Lacerda, maior adversário varguista, criticava o presidente por ser muito tolerante com os comunistas.
República do Galeão:
inquérito feito por participantes da FAB (Força Aérea Brasileira) para investir o caso acima. Essa autonomia deriva da falta de confiança na polícia de Vargas.
João Goulart, ministro do Trabalho, propõe o aumento do salário mínimo em 100%, mas essa iniciativa não é aceita e ele é demitido. Oposição ao governo diz que política nacionalista é preparação de um golpe de Estado que instauraria um regime autoritário e sindicalista, fazendo com que coronéis assinassem um texto chamado de Manifesto dos Coronéis.
Politicamente isolado, Getúlio sofre pressões por sua saída de todos os lados e acaba suicidando com um tiro no peito, causando o enfurecimento do público.
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