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DOENÇA DE CHAGAS/ PNAS POVOS INDÍGENAS/EXAMES RADIOLÓGICOS NA GRAVIDEZ -…
DOENÇA DE CHAGAS/ PNAS POVOS INDÍGENAS/EXAMES RADIOLÓGICOS NA GRAVIDEZ
EPIDEMIOLOGIA
Países
Latino- Americano
3- Mexico
876.458
4-Bolívia
607.186
2- Brasil
1.156.821
1- Argentina
1.505.200
Dependendo do contexto social e sanitário
105 anos desde a descoberta da doença
Condições extremamente negligênciadas
Morbilidade
Mulheres
Maiores de 60 anos
Região Norte, nordeste e sudeste
Mortalidade
Entre 1999 e 2007
53.930 óbitos
85,9% mortes do sexo masculino
idade < 60 anos
1,9 milhões a 4,6 milhões de pessoas
1,0 a 2,4%
Brasil
Europa
72 mil pessoas infectadas
Latino- americanos vivendo na europa
Espanha, França, Suíça, Itália e Alemanha
3- Argentinos 2,2%
4- Brasileiros 0,6%
2- Paraguaios 5,5%
1- Bolivianos 18,1%
QUADRO CLÍNICO DA DC
Fase aguda
Chagoma de inoculação
Sinal de Romaña
Inespecíficos
Fadiga
Anorexia
Mal-estar
Cefaleia
Febre
Edema de face e de membros inferiores
Hepatoesplenomegalia em 30% dos casos
Fase crônica
Indeterminada
Sem manifestações clínicas
Cardíaca
Função ventricular normal
Palpitações
Tonturas, lipotimia síncope
Função ventricular comprometida
Insuficiência cardíaca
Fadiga, sonolência, cansaço muscular e oligúria
Congestão venosa sistêmica
Estase jugular, hepatomegalia, ascite, edema de MMII
Arritmias
Palpitações, náuseas, vômitos, escurecimento visual e síncope
Tromboembolismo
Digestiva
Incoordenação motora, alterações na secreção e absorção
Megaesôfago e megacólon
TRANSMISSÃO E FORMAS DA DOENÇA
Formas de transmissão
Vetorial
Vertical/Congênita
Oral
Transfusão Sanguínea
Fase Aguda
Paresitemia elevada
Intenso parasitismo tecidual
Inflamação exuberante
Sinais de porta de entrada
Oftalmoganglionar
Mucosa Ocular
Sinal de Romaña
Complexo cutaneolinfodonal
Chagoma de inoculação
Após faixa de 10 a 60 dias, pode culminar na
Fase crônica
Parasitismo sanguíneo ou tecidual escasso
Níveis de anticorpos elevados
Forma Cardíaca
Forma mais comum de manifestação da DC na fase crônica
distúrbios de condução, fenômenos tromboembólicos, ic ou morte súbita
Forma digestiva
Alterações na secreção, motilidade e na absorção digestivas
megalias do cólon e do esôfago são comuns
Forma indeterminada
ausência de sinais, porém, apresenta exame sorológico positivo
Forma reativada
ocorre em pacientes imunossuprimidos; meningoencefalite e miocardite são manifestações comuns
FISIOPATOLOGIA DA CARDIOPATIA CHAGÁSICA
Trypanossoma cruzi
forma infectante (tripomastigotos metacíclicos)
entrada direta pela corrente sanguínea ou pela parede de mucosas
homólogo do FAD em sua superfície
inibição do complemento
fagocitados no sangue
desenvolvimento de amastigotos nos lisossomos
liberação na corrente sanguínea (tripomastigotos sanguíneos)
ingestão pelo barbeiro
invasão celular e subsequente formação de infiltrado inflamatório
DC aguda
miocardite aguda letal
invasão de miócitos
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maior parte branda e assintomática
DC crônica
coração aumentado e globoso
apresenta megacólon e megaesófago em 50% dos casos
trombos murais que em 50% dos casos evoluem para êmbolos
PNASPI
Garantir aos povos indígenas acesso integral a saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do SUS, contemplando diversidade social, cultura, geografia, história e política
PORTARIA N 1801
Definição dos subtipos de estabelecimentos de Saúde indígena e estabelece as diretrizes para elaboração de seus projetos, no âmbito do Subsistema de atenção a saúde indígena (SASISUS)
PB
Polo Base
Tipo 1
Sede localizada na aldeia
Tipo 2
Sede localizada em área urbana
UBSI
Unidade básica de saúde indígena
Tipo 2
Construídas em aldeias
Tipo 3
Tipo 1
DSEI
Distrito sanitário indígena
Desenvolvidas ações de atenção básica de saúde indígena e saneamento básico
CASAI
Casa de saúde indígena
Estabelecimento responsável pelo apoio, acolhimento e assistência aos indígenas referenciados a rede de serviços SUS.
Secretaria especial de saúde indígena (SESAI)
Proteger
Promover
Coordena e executa o processo de gestão e subsistema de atenção a saúde indígena (SasiSUS)
Recuperar a saúde dos povos indígenas
Diretrizes
preparação de recursos humanos para atuação em contexto intercultural
monitoramento das ações de saúde dirigidas aos povos indígenas
organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas na forma de Distritos
Sanitários Especiais e Pólos-Base, no nível local, onde a atenção primária e os serviços de
referência se situam
articulação dos sistemas tradicionais indígenas de saúde
promoção do uso adequado e racional de medicamentos
promoção de ações específicas em situações especiais
promoção da ética na pesquisa e nas ações de atenção à saúde envolvendo comunidades indígenas;
promoção de ambientes saudáveis e proteção da saúde indígena;
controle social
FATORES DE RISCO À POPULAÇÃO INDÍGENA
Situações de
Ameças
Vulnerabilidade
fraca cobertura
sanitária das comunidades indígenas
deterioração crescente de suas condições de vida em
decorrência do contato com os brancos
ausência de um sistema de busca ativa dos casos
infecciosos
problemas de acessibilidade aos centros de saúde
Tensaõ Social
Morbidades
infecções gastrointestinais agudas
Malária
infecções respiratórias
Tuberculose
DST
Desnutrição
Doenças preveníeis por vacinas
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
FASE AGUDA
Pesquisa no sangue periferico de T. cruzi a fresco, entre lamina e laminula. É preferivel coletar sangue em periodo febril.
SE EXAME NEGATIVO: pode ser solicitada a pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi de classe IgM, por imunofluorescencia indireta.
Nifurtimox (Lampit®) e o benzonidazol (Rochagan®). Ambos são ativos contra formas sanguíneas do parasito e também sobre as teciduais, devendo ser administrados continuamente por pelo menos 30 dias e, idealmente, por 60 dias.
A administração desses fármacos é oral, com metabolismo hepático e excreção urinária. As contraindicações para ambos são gravidez, insuficiência hepática e insuficiência renal.
FASE CRÔNICA
Procura de anticorpos anti-T. cruzi, da classe IgG. Utiliza-se também o PCR e o Hemocultivo.
IMAGINOLOGIA NA GESTAÇÃO
O exame deve ter pouco ou nenhum efeito sobre o feto.
USG e RNM.
Não utilizam radiação ionizante, entao podem ser utilizados durante a gestação.
Efeitos biológicos
Dose de radiação absorvida.
Características das radiação.
Risco nulo de anomalidade em exposições < 50 mGy
Raio-X
Expõe o feto a uma quantidade minima de radiação.
Uso de proteção uterina em exames não pélvicos.
Tomografia computadorizada
Oferece maior risco para o feto.