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DOENÇA DE CHAGAS - Coggle Diagram
DOENÇA DE CHAGAS
RADIAÇÃO NA GRAVIDEZ
O efeito “in-utero” representa um caso especial de efeito somático, pois irradia o embrião que se encontra no abdómen materno.
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Vários eventos podem ocorrer, desde abortos espontâneos, malformações fetais, alterações neurocomportamentais, atrasos no crescimento e cancro da infância.
Os efeitos teratogênicos podem ser variados e dependem de dois grandes fatores: a semana de gestação e o valor da dose efetiva de radiação.
As primeiras duas semanas após a concepção são cruciais para a sobrevivência do embrião, e representam a primeira fase de grande susceptibilidade.
Com valores de radiação superiores a 0,1 Gy (10 rad) a implantação do blastocisto na parede uterina não acontece, resultando num aborto espontâneo.
Todavia, os embriões que sobrevivem e se implantam continuam o seu desenvolvimento normalmente, com um risco de malformações igual ao do embrião não irradiado.
Entre a oitava e a décima quinta semana de gestação, terceira fase de susceptibilidade, o embrião incorre num maior risco de atraso mental, uma vez que, é durante este período que se forma o SNC.
Da décima quinta semana e até ao final da gestação, são necessários valores elevados de radiação para que ocorram alterações no embrião, quase formado.
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DEFINIÇÃO
Doença de Chagas (DC), ou tripanossomíase americana, é uma antropozoonose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi
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sua transmissão é relacionada aos vetores, ao agente, reservatórios e a um conjunto de fatores socioeconômicos e culturais
miocardiopatia dilatada em que a inflamação crônica provocada pelo T. cruzi provoca destruição tissular progressiva e fibrose extensa no coração
EPIDEMIOLOGIA
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a distribuição espacial da doença é limitada primariamente ao continente americano em virtude da distribuição de mais de 140 espécies do inseto vetor
tem alcançado países não endêmicos, mediante o deslocamento de pessoas infectadas e o intenso processo de migração internacional.
OMS estima em aproximadamente 6 a 7 milhões o número de pessoas infectadas em todo o mundo, a maioria na América Latina
a espécie mais importante na transmissão no Brasil, o Triatoma infestans (barbeiro), encontra-se sob controle após certificação recebida em todo o território nacional desde junho de 2006
o controle da doença passou a ser exercido de forma mais sistematizada em âmbito nacional, levando a um gradativo rompimento da transmissão vetorial
com o maior controle das formas vetorial e transfusional de transmissão, a forma oral ganhou relativamente maior importância
na região amazônica, o número de casos agudos vem aumentando
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surtos isolados com transmissão, usualmente pela via oral
um programa específico (AMCHA) foi criado em 2004 para mapeamento e detecção da transmissão da doença
na década de 1970, o vetor Triatoma infestans encontrava-se em 711 municípios, distribuídos em 13 estados e a soroprevalência da infecção na população rural brasileira era de 4,2%
FISIOPATOLOGIA
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Fase aguda cardíaca
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alta parasitemia, números elevados de IgM
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epicardite, miocardite e endocardite parietal, podendo gerar uma pancardite lesionando o SNAIC
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consequências
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AREA CARDICA AUMENTADA
SACO PERICARDICO DISTENDIDO, CONGESTO COM AUMENTO DO LIQ. PLEURAL
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fase cardíaca crônica
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Forma determinada
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miocardite crônica, progressiva e fibrosante
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LINFOCITOS B, MACROFAGOS E PLASMOCITOS
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Varia de formas assintomáticas até manifestações como:
- palpitações
- edema
- ortopneia
- tonturas
- síncopes
- precordialgia
Exame físico, pode ser normal ou
com alterações com:
- arritmias
- sopro sistólico mitral
- hiperfonese P2 (segunda bulha cardíaca)
- desdobramento P2 (bloqueio de ramo D)
- congestão sistêmica (edema, hepatomegalia, estase jugular)
- ritmo de galope
- congestão pulmonar
- ascite (tardia)
- hipotensão
Pode acontecer:
- tromboembolismo associado a áreas discinérgicas na parede ventricular (trombos frequentes na parede apical inferior e póstero-lateral do VE e átrio direito -> resultando em infarto de órgãos (pulmonar, cerebral,
mesentérico etc.) )
Sintomatologia predominante:
- IC (insuficiência cardíaca) + dispneia progressiva + fadiga +astenia
- IC direita + edema + aumento
do volume abdominal + desconforto epigástrico
FASE AGUDA:
- miocardite / meningite
- dura 6 a 8 semanas
- febre + taquicardia + esplenomegalia
- Sinal de Romaña (lesão inflamatória + edema e eritema no local da picada)
- chagoma de inoculação (lesão nodular + eritema + gânglio satélite)
! CARDÍACA SEM DISFUNÇÃO:
- arritmias + distúrbios de condução
- palpitações + tontura + síncope
- intolerância ao exercício
- morte súbita
! CARDÍACA COM DISFUNÇÃO:
- IC (Insuficiência Cardíaca)
- arritmias cardíacas
- tromboembolismo
! FASE INDETERMINADA:
- sorologia positiva
- sem sintomas
- sem alterações de exames complementares
- pode durar de
30 a 40 anos
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DIAGNÓSTICO
Fase Aguda
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Métodos de concentração (Strout, micro-hematócrito )
O Guia da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, publicado em 2017, recomenda a
realização simultânea de diferentes exames parasitológicos diretos.
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