A religião não deixou de ser importante, mas sofreu um deslocamento, se antes poderia ser considerada um elemento primordial da organização das comunidades (Coulanges, 1987) com o advento da pólis, passa a representar um caráter cívico e público (Guarinello, 2018). Sublinha Finley (1984), que a religião passou a legitimar o Estado, mas não os indivíduos.