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DOENÇA DE CHAGAS, GRUPO 2, Doses de benznidazol, Doses de Nifurtimox, Fase…
DOENÇA DE CHAGAS
DIAGNÓSTICO
O suspeita do diagnóstico da CCC é geralmente feita pela presença de anormalidades no ECG em repouso
O diagnóstico é firmado por critérios epidemiológicos, sorológicos e evidência de comprometimento cardíaco
ELETROCARDIOGRAMA
As alterações eletrocardiográficas constituem, frequentemente, o primeiro indicador de surgimento da CCC
Inicialmente: alterações caracterizadas por retardos transitórios ou fixos da condução atrioventricular, da condução do ramo direito e em alterações da repolarização ventricular
Ao evoluir as alterações mais frequentes são bloqueio completo do ramo direito, associado ao hemibloqueio anterior esquerdo
RADIOGRAFIA TORÁCICA
Nas fases avançadas, apresenta cardiomegalia global muito acentuada, em geral com contraste em graus discretos ou ausência de congestão pulmonar
ECOCARDIOGRAMA
Dilatação das camaras
Aneurisma apical
Trombos intracavitários
Dicinesias
TESTES SOROLÓGICOS
Devem ser rotineiramente empregados para o estabelecimento da etiologia da cardiopatia
O diagnóstico é confirmado ou excluído pelo emprego de pelo menos 2 testes sorológicos de princípios diferentes, que devem comprovar a existência de anticorpos antiT-.cruzi
Os testes mais empregados são os convencionais: Ensaio Imunoenzimático (ELISA) e hemaglutinação indireta (HAI)
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de acordo com a forma de transmissão
vetorial: 4-15 dias
transfusional: 30 a 40 dias
vertical: pode ocorrer em qualquer período da gestação ou durante o parto
oral: 3 a 22 dias
acidental: ate aproximadamente 20 dias
EPIDEMIOLOGIA
Maior concentração na América Latina, mas está se expandindo para outros continentes
Afetando 16-17 milhões de pessoas na América Latina
Apenas 1 em cada 10 pessoas com a doença é diagnosticada
100 milhões de pessoas residem nas áreas de risco (25% da população da América Latina)
NO BRASIL
Atualmente predominam os casos crônicos decorrentes de infecções adquiridas no passado,
Aproximadamente três milhões de indivíduos infectados.
expressiva redução da presença de T. infestans
Certificação internacional de interrupção da transmissão da doença pelo T. infestans, concedida pela Organização Panamericana da Saúde e OMS (2006)
novo cenário com a ocorrência de casos e surtos na Amazônia Legal por transmissão oral e vetorial
Alimentos contaminados
Desmatamento
notificação compulsória e imediata.
TRANSMISSÃO
vetorial
passagem do protozoário das excretas dos triatomíneos através da pele lesada ou de mucosas do ser humano, durante ou logo apos o repasto sanguíneo.
oral
ingestão de alimentos contaminados com T. cruzi.
frequente na região Amazônica
transfusional
hemoderivados ou transplante de órgãos ou tecidos provenientes de doadores contaminados com o T. cruzi
por transplante de órgãos tem adquirido relevância nos últimos anos devido ao aumento desse tipo de procedimento
vertical
passagem do T. cruzi de mulheres infectadas para seus bebes, durante a gestação ou o parto.
acidental
contato de material contaminado com a pele lesada ou com mucosas, geralmente durante manipulação em laboratório sem equipamento de biossegurança.
PREVENÇÃO
Aplicação sistemática de inseticidas
Utilização de telas em portas e janelas
Cuidados com a conservação das casas
Quando o morador encontrar triatomíneos no domicílio:
Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;
Proteger a mão com luva ou saco plástico;
Em relação à transmissão oral, as principais medidas de prevenção são:
Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos suscetíveis à contaminação
Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento para evitar a contaminação acidental por vetores atraídos pela luz.
Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação.
EXAMES
EXAMES COMPLEMENTARES
ELETROCARDIOGRAMA
Bloqueio do ramo direito (BRD) em associação ao bloqueio divisional anterossuperior esquerdo (BDAS).
BRD = complexo QRS alargados;
BDAS = desvio do eixo elétrico do QRS para esquerda.
RADIOGRAFIA TORÁCICA
fase avançada: cardiomegalia global com aumento das cavidades direitas, podendo ter congestão pulmonar. Congestão venosa, derrame pleural e pericárdio podem aparecer.
ECOCARDIOGRAFIA
Avalia o desempenho contrátil regional e global do VE e VD, aneurismas, tombos. Em alguns pacientes já é notável alteração mesmo na fase indeterminada.
ENDOSCOPIA
Caso o paciente apresente sintomas de diafagia ou outros achados GI
MICROSCOPIA ÓPTICA DE ESFREGAÇOS DE SANGUE OU TECIDO( D.C AGUDA)
SOROLOGIA POR SEGUNDO TESTE
PCR
TRATAMENTO
Tratamento de suporte
Dieta livre
Afastamento das atividades profissionais, escolares ou desportivas
Evitar bebidas alcoólicas
A internação hospitalar é indicada em casos de maior comprometimento geral, cardiopatia de moderada a grave, quadros hemorrágicos e meningoencefalite.
Tratamento específico
O Benznidazol é a droga de escolha disponível para o tratamento específico da DC.
Adultos – 5mg/kg/dia;
Crianças – 5-10mg/kg/dia;
Lactentes – 10mg/kg/dia
O Nifurtimox pode ser utilizado como alternativa em casos de intolerância ao Benznidazol
Adultos – 8-10mg/kg/dia;
Crianças – 15mg/kg/dia;
O tratamento específico dos casos leves, sem complicações, e das formas indeterminadas, pode
ser feito em unidade ambulatorial
Em casos de complicações, como: cardiopatia aguda grave, sangramento digestivo, intolerância ou reações adversas ao Benznidazol é encaminhado a uma unidade de saúde de maior complexidade
CLINICA
Fase aguda
Sintomática
Parasitemia elevada
Manifestações de toxemia
Chagome de inoculação
Intenso parasitismo tecidual
Sinal de Romaña
conjuntivite aguda com edema bipalpebral,unilateral, indolor,róseo,acompanhado de linfadenopatia satélite pré-auricular, parotídea e submaxilar.
Processo inflamatório exuberante
Assintomática
dura de 10 a 60 dias. A sintomatologia regride,bem como a carga parasitária e a doença evolui para a fase crônica.
Fase crônica
Forma indeterminada (50% dos infectados)
comprovação sorológica
formas crônicas cardíacas e mista (10 a 20 anos após fase aguda)
Cardiomiopatia chagásica
Taquicardia
Ortopnéia
Edema
Tonturas
Palpitações
Síncope
Precordialgia
Sintomatologia predominante: IC ,com dispnéia progressiva, fadiga, astenia. Sintomas de IC direita, como edema,ascite,desconforto epigástrico,podem aparecer precocemente, mas são mais frequentes em etapas mais avançadas.
Fase subaguda
acomete geralmente adultos jovens,os quais desenvolvem grave cardiopatia com IC refratária
FASES
Fase crônica
Nessa fase o paciente começa a apresentar sintomatologia com o sistema cardiocirculatório, digestivo ou ambos
Ocorre mudança na fisionomia anatômica do miocárdio e do tubo digestivo pela reação intensa do processo inflamatório
Pode apresentar-se como uma das seguintes formas: indeterminada, cardíaca e digestiva
Forma cardíaca
Lesão vorticiliar/ aneurisma de ponta
Presença de trombos.
Insuficiência cardíaca
Comprometimento do sistema autônomo
Fase digestiva
Megacólon: dilatação do cólon + obstipação.
As complicações mais graves do megacólon são a obstrução
intestinal e a perfuração, levando à peritonite.
Incoordenação motora caracterizando o megacólon e o megaesôfago.
Forma indeterminada
Ausência de sinais/sintomas da doença, coração e
trato digestivo radiologicamente normais.
Esse quadro poderá perdurar por toda a vida da pessoa infectada ou pode evoluir tardiamente para a forma
cardíaca, digestiva.
Fase aguda
Sua manifestação inicia quando T. Cruzi penetra na conjuntiva ou na pele, apresentando dois achados importantes, o Sinal de Romanã e o Chagoma de Inoculação
Manifestações gerais
Poliadenia
Hepatomegalia
Edema bem localizado e generalizado
Esplenomegalia
Febre
Insuficiência cardíaca
Perturbações neurológicas
Exames na gravidez
Medicamentos
Permitidos
Dependendo da dose
Diuréticos tiazidicos
Hidrocloratiazida
porque eles podem causar baixos níveis de potássio no feto (hipopotassemia)
Analgésico
Paracetamol máx de 1 g dia.
Ácido fólico, cálcio, potássio, ferro lll e etc.
Dependendo da idade gestacional
Quimioterápicos
Dependendo do fármaco
Anti-hipertensivos
Alfametildopa ( inibidor adrenérgico)
Não traz problemas para o feto
Vacinas
podem ser administradas durante a gestação se o risco de infecção é substancial.
As vacinas contra cólera, hepatite A, hepatite B, sarampo, caxumba, peste, poliomielite, raiva, febre tifoide e febre amarela
A vacina contra influenza é recomendada para todas as gestantes no 2º ou 3º trimestre durante a época de influenza.
Recomenda-se a vacina contra tétano-difteria-coqueluche (dTpa) para todas as gestantes durante o 3º trimestre.
NÃO recomendados
Anti-hipertensivo
IECAS
especialmente durante os últimos dois trimestres. Esses medicamentos podem causar defeitos congênitos do trato urinário do feto.
Bloqueadores dos receptores de angiotensina ll
Antagonistas de aldosterona
Medicamentos anti- convulsionastes
Exemplo: Trimetadiona
Alto risco de aborto
Vacinas
As vacinas com vírus vivos não devem ser administradas às mulheres que estão ou podem estar grávidas.
Ex: varicela e rubéola
Apenas uma membrana fina (membrana placentária) separa o sangue da mãe no espaço interviloso do sangue do feto nas vilosidades. Os medicamentos no sangue materno podem atravessar esta membrana até chegar aos vasos sanguíneos das vilosidades e atravessar o cordão umbilical até alcançar o feto.
Exames
Permitidos
Com restrições
Raio x
Exames de RX de crânio, tórax, coluna cervical, torácica e de extremidades expõem o feto a mínima radiação e virtualmente nula ou não mensurável
alguns cuidados podem e devem ser tomados em pacientes grávidas, tais como usar protetores de chumbo sobre o abdome, colimar o feixe de raios X para a área de interesse e utilizar equipamentos permanentemente calibrados e aferidos.
A indicação de exames radiológicos deve considerar o benefício obtido pela gestante e a disponibilidade de exames alternativos e inócuos ao feto, como a US e a RM.
Ressonância Magnética (RM) não utiliza radiação ionizante, mas sim campo magnético
Recomenda-se evitar a realização de ressonância magnética (RM) no primeiro trimestre de gravidez pois este exame pode aumentar o risco de ocorrer um aborto espontâneo nesta fase.
A Tomografia Computadorizada (TC) emite radiação ionizante, o que sempre representa uma preocupação em crianças e mulheres grávidas pelo risco potencial de desenvolvimento de tumores e de má-formações
Portanto, se chegar ao ponto onde é necessário a realização de TC em uma paciente grávida, geralmente deve ser realizada com contraste para esclarecer o diagnóstico com a menor exposição possível à radiação.
Sem restrições
Identificação do tipo sanguíneo e do fator RH: o objetivo é verificar o grupo sanguíneo da mãe (O, A, B ou AB) e identificar se ela apresenta o fator RH negativo ou positivo.
Hemograma: o hemograma é o exame que todo mundo deveria fazer com certa regularidade. Durante a gravidez, seu objetivo é detectar uma possível anemia (redução de glóbulos vermelhos) e infecções (aumento de glóbulos brancos).
Glicemia: detecta a existência da diabetes e, em casos mais leves, a intolerância à glicose.
Sorologia: o exame detecta doenças precocemente, como sífilis, rubéola, toxoplasmose, hepatite e HIV. Quando não detectar nenhuma doença, deve ser repetido nos trimestres seguintes.
Exames de urina, fezes, ultrassonografia e mamografia
Exames para detectar síndromes é má formação
NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno): funciona como a forma mais sensível de rastreamento de síndromes cromossômicas.
Fração livre BHCG : se realizado junto com o morfológico, esse exame é o mais comum para detectar a síndrome de down, tendo taxa de detecção de 96%.
TRIPANOSSIMÍASE AMARERICANA
AGENTE ETIOLÓGICO:
Trypanosoma cruzi
protozoário hemoflagelado
Parasita heteroxênico
possui hospedeiro definitivo e intermediário
VETOR:
Insetos hematófagos
barbeiro
Triatoma infestans (+ comum)
hábitos noturnos
Vivem no domicílio e região peridomiciliar
Durante o dia, são encontrados nas fendas das paredes de casas não rebocadas, telhados de palha
CICLO DE VIDA
Inseto pica (tripomastigota nas fezes)
Tripomastigotas viram amastigotas nas células
Amastigotas mutiplicam-se
Amastigotas viram tripomastigotas, rompem as células e caem na corrente sanguínea
São absorvidas pelo mosquito na picada
Epimastigotas no intestino do inseto
Reprodução binária
Tripomastigotas
FATORES DE RISCO
-Da persistência de focos residuais de T. infestans, com o achado episódico em alguns estados.
Da emergência de “novas” espécies (Triatoma rubrovaria,
Panstrongylus lutzi)
Da existência de grande numero de especies comprovadamente autóctones ou potencialmente vetoras, mesmo que em algumas casos as populações domicilias tenham sido grandemente reduzidas.
Da transmissão ''endemica'' na Amazônia, com mecanismos excepcionais de transmissão (vetorial domiciliar sem colonização, vetorial extra domiciliar, oral)
Da ocorrência de surtos episódicos de transmissão oral.
Política indigenista de saúde
Distribuindo responsabilidades e competências, uniformizando e sistematizando a atuação dos órgãos e entes, visibilizando os direitos dos povos indígenas e possibilitando um monitoramento mais efetivo, adequado e transparente, a partir de metas, objetivos, sistemas de informação e indicadores de gestão.
Estabelecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no âmbito do SUS.
Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.
Estabelecimento de diretrizes para a Política de Atenção Integral à Saúde Mental das Populações Indígenas.
Criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI.
Lotação de médicos em aldeias para prestação de serviços de atenção básica, por meio do Programa 'Mais Médicos'
Realização da Conferência Nacional de Saúde, precedida de etapas locais
GRUPO 2
Rayssa
Dyully
Paulo Ramalho
Mirelly
Letícia Lima
Karlay Queiroz
Mariana Martins
karlay
Sabryna
Doses de benznidazol
Doses de Nifurtimox
Fase aguda assintomática